segunda-feira, 27 de maio de 2024

Reivindicações em destaque – Nós Fazemos o Futuro


1. Transição justa já

A era dos combustíveis fósseis tem de chegar ao fim.

O seu impacto devastador no clima e na vida das pessoas a nível mundial, em particular no Sul Global e nas mulheres, exige uma transição justa já.

Não podemos deixar ninguém para trás. É preciso uma transição energética justa nos prazos da ciência que prioriza as pessoas acima dos lucros das empresas.

Esta transição vai mais além de apenas mudar as fontes energéticas: é uma oportunidade de mudar a forma como todo o sistema funciona.

 

2. Cancelamento da dívida do Sul Global

É hora de cancelar incondicionalmente a dívida dos países do Sul Global, muitos deles colonizados pela Europa.

Cancelar a dívida aliviaria recursos no Sul Global para o investimento em necessidades essenciais como saúde, educação e infraestruturas.

O cancelamento da dívida é o caminho para travar o controlo neoliberal do Norte Global sob as economias do Sul, rumo à auto-determinação e à libertação.

Portugal tem uma enorme dívida histórica por reconhecer, e há várias empresas portuguesas que têm projetos de exploração fósseis neo-coloniais.

 

 

3. Fim aos subsídios fósseis

Os financiamentos sistémicos de combustíveis fósseis são um dos pilares da crise climática.

O atual sistema incentiva os combustíveis fósseis e as suas as atividades destrutivas, favorecendo o lucro em vez da vida. A União Europeia atualmente gasta 359 mil milhões de euros por ano a financiar a indústria dos combustíveis fósseis.

 

 

4. Fim à publicidade das empresas de combustíveis fósseis

A indústria fóssil está a destruir o planeta e as condições de vida das pessoas, e a lucrar milhares de milhões à custa disso.

Não podemos permitir que lavem a sua imagem através de publicidades enganosas que apenas servem para esconder os seus crimes. 

 

5. Os ultra-ricos e as empresas poluidoras pagam

Os ultra-ricos e as empresas poluidoras pagam a transição energética!

A transição energética deve ser um processo rápido e justo, que não deixe ninguém para trás e que, acima de tudo, não saia dos bolsos das pessoas normais.

Têm de ser as empresas poluidoras e os ultra-ricos, os maiores responsáveis pelas emissões de CO2, a pagarem a transição. Exigimos justiça climática!

 


6. Energia renovável como bem público e acessível

A energia renovável deve ser um bem público e acessível a todas as pessoas, e não uma mercadoria para o lucro das empresas.

A energia é um direito. Numa Europa onde milhões de pessoas sofrem de pobreza energética, a energia limpa deve ser um bem acessível às populações para se defenderem do cada vez mais crescente calor e frio extremos.