APOIAMOS A JUSTA LUTA DAS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA Nobre (corporação multinacional)
Fonte: SINTAB
Vimos expressar a nossa solidariedade e apoio a todas as pessoas, cidadãs e cidadãos, que trabalham na Nobre. A Classe Trabalhadora da Nobre, que no próximo dia 31 de Maio de 2024 vai fazer a sua décima primeira greve, desde o ano passado, e não vai ser a última, porque a corporação multinacional recusa negociar o caderno reivindicativo apresentado pelas Trabalhadoras e Trabalhadores. Demonstrando, assim, a sua unidade, organização, mobilização e determinação em lutar por melhores condições de trabalho e de vida.
As corporações multinacionais compram empresas/marcas já
implementadas nos mercados, e em países onde as classes trabalhadoras
tem salários miseráveis e a legislação, inclusive a laboral,
lhe é favorável, como é o caso do nosso país.
O Estado, através da ideologia que incute e da lei que a reflecte - a lei vai variando consoante a correlação de forças existente entre o capital e o trabalho -
defende intransigentemente os interesses das corporações capitalista,
atacando, de todas as formas e métodos variáveis, a unidade e a
organização da classe trabalhadora, enfraquecendo assim a sua capacidade
de luta e mobilização em defesa dos seus direitos e da sua estratégia
integrada de transformação social.
A luta das pessoas que trabalham nesta corporação multinacional é justa, e
insere-se na luta mais geral da classe trabalhadora, em defesa de
direitos básicos como, por exemplo, negociar um caderno reivindicativo,
um acordo de empresa, com aumentos salariais para todas as trabalhadoras
e trabalhadores, assim como melhores condições de trabalho, higiene e
segurança. Com vista a evitar doenças laborais que as incapacitam para a actividade profissional, pessoal e familiar, até ao fim das suas vidas…
E, até agora a corporação multinacional, demonstrando profundo
desprezo pelas pessoas que nela trabalham e lhes garantem lucros
chorudos, não só recusa as justas reivindicações como pretende retirar
alguns dos direitos conquistados anteriormente.
Para isso, conta com as direcções sindicais que os servem e traem,
desmobilizam e dividem as pessoas da classe trabalhadora. Esta tem que
estar atenta e não se deixar manipular pelas falinhas mansas de
semelhantes personagens.
Relembremos, todos os direitos que a classe trabalhadora conquistou,
conquistou-os colectivamente, unida, organizada e determinada, sempre
através da luta nos locais de trabalho e nas ruas, isto é, com greves,
manifestações, concentrações e, sempre, com determinação...
Como está provado e comprovado historicamente.
E ficou, mais uma vez, demonstrado à 50 anos.
Nada foi oferecido, tudo foi conquistado, através da luta unida e organizada.
O estado a que chegámos! Deve-se ao refluxo da luta, em vez de reforçarmos a unidade, organização e mobilização, com vista a conquistar a justiça social, económica e cultural, dividi-mo-nos e, consequentemente, perdemos muito do que tínhamos conquistado.
O actual processo de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores da corporação multinacional Nobre é, para além do histórico, uma clara demonstração da força e determinação da classe trabalhadora, com vista a conquistar melhores condições de trabalho e de vida. E, assim, vamos, colectivamente, adquirindo consciência da nossa condição de classe e sede de justiça social, económica e cultural.
"ALCANÇA QUEM NÃO CANSA" - Era a máxima de Aquilino Ribeiro
Fonte: SINTAB
Vimos expressar a nossa solidariedade e apoio a todas as pessoas, cidadãs e cidadãos, que trabalham na Nobre. A Classe Trabalhadora da Nobre, que no próximo dia 31 de Maio de 2024 vai fazer a sua décima primeira greve, desde o ano passado, e não vai ser a última, porque a corporação multinacional recusa negociar o caderno reivindicativo apresentado pelas Trabalhadoras e Trabalhadores. Demonstrando, assim, a sua unidade, organização, mobilização e determinação em lutar por melhores condições de trabalho e de vida.
As corporações multinacionais compram empresas/marcas já implementadas nos mercados, e em países onde as classes trabalhadoras tem salários miseráveis e a legislação, inclusive a laboral, lhe é favorável, como é o caso do nosso país.O Estado, através da ideologia que incute e da lei que a reflecte - a lei vai variando consoante a correlação de forças existente entre o capital e o trabalho - defende intransigentemente os interesses das corporações capitalista, atacando, de todas as formas e métodos variáveis, a unidade e a organização da classe trabalhadora, enfraquecendo assim a sua capacidade de luta e mobilização em defesa dos seus direitos e da sua estratégia integrada de transformação social.
A luta das pessoas que trabalham nesta corporação multinacional é justa, e insere-se na luta mais geral da classe trabalhadora, em defesa de direitos básicos como, por exemplo, negociar um caderno reivindicativo, um acordo de empresa, com aumentos salariais para todas as trabalhadoras e trabalhadores, assim como melhores condições de trabalho, higiene e segurança. Com vista a evitar doenças laborais que as incapacitam para a actividade profissional, pessoal e familiar, até ao fim das suas vidas…
E, até agora a corporação multinacional, demonstrando profundo desprezo pelas pessoas que nela trabalham e lhes garantem lucros chorudos, não só recusa as justas reivindicações como pretende retirar alguns dos direitos conquistados anteriormente.
Para isso, conta com as direcções sindicais que os servem e traem, desmobilizam e dividem as pessoas da classe trabalhadora. Esta tem que estar atenta e não se deixar manipular pelas falinhas mansas de semelhantes personagens.
Relembremos, todos os direitos que a classe trabalhadora conquistou, conquistou-os colectivamente, unida, organizada e determinada, sempre através da luta nos locais de trabalho e nas ruas, isto é, com greves, manifestações, concentrações e, sempre, com determinação...
Como está provado e comprovado historicamente.
E ficou, mais uma vez, demonstrado à 50 anos.
Nada foi oferecido, tudo foi conquistado, através da luta unida e organizada.
O estado a que chegámos! Deve-se ao refluxo da luta, em vez de reforçarmos a unidade, organização e mobilização, com vista a conquistar a justiça social, económica e cultural, dividi-mo-nos e, consequentemente, perdemos muito do que tínhamos conquistado.
O actual processo de Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores da corporação multinacional Nobre é, para além do histórico, uma clara demonstração da força e determinação da classe trabalhadora, com vista a conquistar melhores condições de trabalho e de vida. E, assim, vamos, colectivamente, adquirindo consciência da nossa condição de classe e sede de justiça social, económica e cultural.
"ALCANÇA QUEM NÃO CANSA" - Era a máxima de Aquilino Ribeiro