quinta-feira, 17 de março de 2016

Saúde dos Munícipes de Rio Maior e Herbicidas




A carta que o nosso concidadão João Correia enviou à Sr.ª presidente da Câmara, vem no mesmo sentido e reforça o convite/proposta que o movimento "Ar Puro" fez, em forma de carta aberta, à Câmara e a todas as juntas e uniões de juntas, em 14 de Julho de 2015, a que as referidas entidades não se dignaram responder ou tornarem pública a sua posição.

Cara Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior;

A Câmara Municipal do Porto já não usa o herbicida glifosato, por razões de saúde, seguindo orientações internacionais, optando por formas não químicas de controlo de infestantes, evitando assim a exposição de pessoas, animais e o ambiente em geral a um agente potencialmente cancerígeno.

Recorde-se que o uso deste químico foi já banido na Dinamarca, bastante condicionado noutros, sendo objeto de uma enorme controvérsia científica, dado a maior parte da investigação científica produzida ser da responsabilidade da própria empresa que o fabrica (Monsanto), num claro conflito de interesses.

Esperemos que a edilidade de Rio Maior, bem como as juntas, sigam o mesmo caminho.


Em março de 2015, a Agência Internacional para a Investigação Contra o Cancro (AIIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o pesticida glifosato como "cancerígeno provável para o ser humano". Nesse mesmo mês, a autarquia do Porto interrompeu definitivamente a utilização desse produto no controlo de plantas invasoras, passando a utilizar a monda mecânica nos arruamentos, parques, jardins e terrenos da cidade.

CDU quer proibir uso de glifosato em espaços públicos no Concelho da Horta

quarta-feira, 16 de março de 2016

Novo incidente na central nuclear de Almaraz.




No final do mês passado houve mais um problema na central nuclear de Almaraz que provocou uma paragem superior a 48 horas.
Recordamos que esta central se encontra sobre o rio Tejo e perto da fronteira portuguesa. A instalação não tem bacia de retenção, que possa reter água contaminada, o que representa um grande perigo de contaminação de toda a bacia hidrográfica do Tejo.
Já no início de Fevereiro, inspectores do Conselho de Segurança Nuclear de Espanha tinham alertado para “falhas no sistema de arrefecimento de serviços essenciais da central nuclear” espanhola, referindo “não haver garantias suficientes de que as bombas de água do sistema de serviços essenciais da central operem com normalidade”.
O risco pode não compensar, pois a produção eléctrica é reduzida representa a produção de cerca 2.090 MWh enquanto a produção eólica espanhola já vai em mais de 23.000 MWh.



Se ainda não assinou a petição contra a poluição do Tejo:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT79516