A carta que o nosso concidadão
João Correia enviou à Sr.ª presidente da Câmara, vem no mesmo sentido e reforça
o convite/proposta que o movimento "Ar Puro" fez, em forma de carta
aberta, à Câmara e a todas as juntas e uniões de juntas, em 14 de Julho de
2015, a que as referidas entidades não se dignaram responder ou tornarem
pública a sua posição.
“
Cara Sr.ª Presidente da Câmara
Municipal de Rio Maior;
A Câmara Municipal do Porto já não
usa o herbicida glifosato, por razões de saúde, seguindo orientações
internacionais, optando por formas não químicas de controlo de infestantes,
evitando assim a exposição de pessoas, animais e o ambiente em geral a um
agente potencialmente cancerígeno.
Recorde-se que o uso deste químico
foi já banido na Dinamarca, bastante condicionado noutros, sendo objeto de uma
enorme controvérsia científica, dado a maior parte da investigação científica
produzida ser da responsabilidade da própria empresa que o fabrica (Monsanto),
num claro conflito de interesses.
Esperemos que a edilidade de Rio
Maior, bem como as juntas, sigam o mesmo caminho.
“
Em março de 2015, a Agência Internacional para a Investigação Contra o
Cancro (AIIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o pesticida
glifosato como "cancerígeno provável para o ser humano". Nesse mesmo
mês, a autarquia do Porto interrompeu definitivamente a utilização desse
produto no controlo de plantas invasoras, passando a utilizar a monda mecânica
nos arruamentos, parques, jardins e terrenos da cidade.
CDU quer proibir uso de glifosato em espaços públicos no Concelho da Horta