tag:blogger.com,1999:blog-87024728521442624792024-03-17T17:07:51.162-07:00Movimento Cívico 'Ar Puro'Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comBlogger424125tag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-59060361051945916892024-03-14T15:06:00.000-07:002024-03-14T15:06:32.393-07:00Estamos Solidários com A Justa Luta dos Jornalistas<p><img alt="Logo Setenta e Quatro" class="CToWUd" data-bit="iit" height="auto" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NYBqkSfLnhcrfUcCxnJwx-KBKUF1KEhI_PGKXbTfV1e5KBI7_3S4Xl_h8FLx2Sak_-7mrf9I5uwWichnvEV5zak2gT7GSaKraHRMh5SsHq_ZLuIH6Q=s0-d-e1-ft#https://newsletter.setentaequatro.pt/media/images/logo-74-2.png" style="border: 0; display: block; font-size: 13px; height: auto; outline: none; text-decoration: none; width: 100%;" width="550" />
</p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="vertical-align: top; width: 100%;"><tbody><tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding: 10px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px;">
<tbody>
<tr>
<td style="width: 550px;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://newsletter.setentaequatro.pt/r/1e1f184f4586e0f8289961e3e?ct%3DYTo1OntzOjY6InNvdXJjZSI7YToyOntpOjA7czo1OiJlbWFpbCI7aToxO2k6MTQ4O31zOjU6ImVtYWlsIjtpOjE0ODtzOjQ6InN0YXQiO3M6MjI6IjY1ZjI0NTIyM2MyYzA1OTg3NzU2ODMiO3M6NDoibGVhZCI7czo2OiI0MjM1ODkiO3M6NzoiY2hhbm5lbCI7YToxOntzOjU6ImVtYWlsIjtpOjE0ODt9fQ%253D%253D%26&source=gmail&ust=1710537940014000&usg=AOvVaw3Cx1yL5K5eBcHvTKcy0mRC" href="https://newsletter.setentaequatro.pt/r/1e1f184f4586e0f8289961e3e?ct=YTo1OntzOjY6InNvdXJjZSI7YToyOntpOjA7czo1OiJlbWFpbCI7aToxO2k6MTQ4O31zOjU6ImVtYWlsIjtpOjE0ODtzOjQ6InN0YXQiO3M6MjI6IjY1ZjI0NTIyM2MyYzA1OTg3NzU2ODMiO3M6NDoibGVhZCI7czo2OiI0MjM1ODkiO3M6NzoiY2hhbm5lbCI7YToxOntzOjU6ImVtYWlsIjtpOjE0ODt9fQ%3D%3D&" target="_blank">
<img alt="Newsletter" class="CToWUd" data-bit="iit" height="auto" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NY1MGHNkatPk94gQj1lFcktgZYJ97jztwRX7xrRPnQmURZERzgw_T4JhHzWUBimp4gnTeS8G1wu7LgWN2Bxrm9lExrX6dOQuQ90qjcWCALz2vfGXBkzoHiY70k=s0-d-e1-ft#https://newsletter.setentaequatro.pt/media/images/bannerwebsite_2.png" style="border: 0; display: block; font-size: 13px; height: auto; outline: none; text-decoration: none; width: 100%;" width="550" />
</a>
</td>
</tr>
</tbody>
</table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding: 10px 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: black; font-family: Ubuntu,Helvetica,Arial,sans-serif,Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.5px; text-align: left;">
<p>A redação do <span style="color: #8e44ad;"><strong>Setenta e Quatro</strong></span>
está hoje em greve e não publicará edição semanal. Fá-lo em defesa da
democracia e do jornalismo de qualidade e feito em condições de trabalho
dignas. Fá-lo em defesa e solidariedade com todos os jornalistas que
sobrevivem com baixos salários e precariedade para cumprir a missão que
desde logo os trouxe à profissão.</p>
<p>O diagnóstico do estado atual do jornalismo
está há muito feito e milhares de páginas já foram publicadas sobre a
(já eterna) crise do jornalismo. É do conhecimento público que a grande
maioria das redações deste país funciona à base de baixos salários e
precariedade, que muitos dos jornalistas mais experientes foram
afastados por serem considerados demasiado dispendiosos, que a memória
se tem vindo a perder nas redações, que as horas extraordinárias não são
pagas e que o medo se instalou em muitas redações. Sabemos isso tudo, a
situação piora de ano para ano e pouco ou nada se fez.</p>
<p>O poder político enfiou a cabeça na areia.
Os partidos e os sucessivos governos dissertam sobre a importância do
jornalismo para a democracia, mas as propostas políticas tardam a entrar
no debate público – e, quando entram, são demasiado vagas. Entretanto,
os jornalistas e todos os profissionais necessários para termos, como
sociedade, informação confirmada, credível e de qualidade veem os seus
direitos serem esmagados. E um jornalismo sem direitos deixa de cumprir a
sua missão: informar com liberdade.</p>
<p>Se o poder político não olha de frente para
a crise do jornalismo e se as administrações só sabem despedir para
“salvar” a comunicação social, cabe então aos jornalistas e à sociedade
civil chamá-los às responsabilidades e forçá-los a inverter o rumo. O
poder político não pode continuar a abandonar o jornalismo, bem público
essencial para a democracia, deixando-o à mercê das lógicas do mercado.
Foi precisamente o mercado que nos trouxe até aqui ao transformar tudo
em mercadoria. A conclusão é óbvia, por mais que se tente fugir dela e
evitar o debate: o jornalismo precisa de financiamento público
estrutural, que garanta a independência das redações e o respeito por
condições de trabalho dignas do jornalismo. Que promova a pluralidade e
diversidade informativas para combater os crescentes desertos
noticiosos.</p>
<p>Há 40 anos que os jornalistas não faziam
uma greve geral. Quebram agora o seu silêncio. A precariedade dilacerou a
unidade e a solidariedade em muitas redações, a classe dividiu-se, o
medo instalou-se. Mas esse medo está a ser dilacerado, está a ser
substituído por uma unidade e solidariedade que há muito não se via
entre os jornalistas. Começou com a crise no Global Media Group, porque o
desastre de uns é o desastre de todos. Mas não se ficou por aí: o seu
resultado é a greve geral desta quinta-feira, 14 de março. O espírito de
missão, por mais nobre que seja, não paga contas. E nenhuma democracia
verdadeira sobrevive à base de baixos salários e precariedade.</p>
<p>Os jornalistas não gostam de ser notícia,
mas foram forçados a sê-lo depois de anos e anos de abandono dos
decisores políticos e por ações das suas administrações, cujo resultado
foi a inegável degradação da profissão. A greve geral é um grito de
alerta, mas é, sobretudo, um grito por reivindicações justas e
concretas. Os jornalistas estão a fazer-se ouvir, é bom que nos ouçam.
Exigimos:</p>
<p>– Aumentos salariais em 2024 superiores à inflação acumulada desde 2022 e a melhoria substancial da remuneração dos freelancers;</p>
<p>– A garantia de um salário digno à entrada na profissão e de progressão regular na carreira;</p>
<p>– O pagamento de complementos por penosidade, trabalho por turnos e isenção de horário;</p>
<p>– A remuneração por horas extraordinárias, trabalho noturno e em fins de semana e feriados;</p>
<p>– O fim da precariedade generalizada e fraudulenta no sector, pelo recurso abusivo a recibos verdes e contratos a termo;</p>
<p>– O cumprimento escrupuloso das leis do
Código de Trabalho, incluindo a garantia do equipamento técnico
necessário, em particular para a captação de imagem e som;</p>
<p>– O cumprimento escrupuloso do Contrato
Coletivo de Trabalho da imprensa e a generalização da contratação
coletiva para o setor audiovisual e da rádio;</p>
<p>– A justa remuneração de quem cumpre o estágio obrigatório para o acesso à profissão;</p>
<p>– Condições humanas e materiais para a produção noticiosa, cumprindo princípios éticos e deontológicos;</p>
<p>– A intervenção do Estado na garantia da sustentabilidade financeira do jornalismo;</p>
<p>– A revisão das estruturas regulatórias da
comunicação social e do jornalismo, garantindo a sua atualização e
capacidade para salvaguardar a qualidade da informação.</p>
<p>Nós, jornalistas, sabemos o caminho e a
luta que nos espera, mas este não é um caminho que devemos percorrer
sozinhos. Devemos, sim, trilhá-lo com o resto da sociedade. Porque a
nossa luta é em defesa da democracia, precisamente quando ela está tão
ameaçada. É uma luta de todos e todas nós. A ascensão dos (neo)fascismos
e dos autoritarismos não pode ser dissociada da crise do jornalismo.</p>
<p>O tiro de partida está dado. E talvez isto
seja apenas o primeiro passo para uma greve geral da comunicação social.
Uma que pare todas as redações e todas as máquinas. Porque está na hora
de todos os profissionais da comunicação social serem ouvidos e,
sobretudo, respeitados. Está na hora de quebrar o silêncio. Que esta
greve seja um primeiro grito.</p>
<p>Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Chegou a hora da greve, façamo-la</p></div></td></tr></tbody></table>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-46179001148686984032024-03-11T16:21:00.000-07:002024-03-11T16:21:05.214-07:00TRAVAR A CRISE CLIMÁTICA NÃO ESTÁ NA MESA DE VOTO. E AGORA?<div class="elementor-element elementor-element-c4402de elementor-widget__width-initial elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="c4402de" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><p><em>Eleições
em 2024, com mandato até 2028, sem um único programa para travar a
crise climática são um crime contra as nossas vidas e uma confirmação
que o próximo governo reterá a guerra declarada pelos governos e
empresas contra as pessoas.</em></p></div></div><div class="elementor-element elementor-element-6661236 elementor-widget__width-initial elementor-widget elementor-widget-heading" data-element_type="widget" data-id="6661236" data-widget_type="heading.default"><div class="elementor-widget-container"><h2 class="elementor-heading-title elementor-size-default">Travar a crise climática está na mesa de voto?</h2></div></div><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;">Enfrentamos
a maior crise da Humanidade. As condições para existir vida humana e
das espécies que connosco co-habitam este planeta estão em causa. O
nível de violência e sofrimento humano inerente à subida da temperatura
média da Terra acima dos 2ºC é para além do imaginável. Porém, há outros
caminhos possíveis que não apenas o rumo ao colapso climático.</span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;"><b>É possível travar a crise climática.</b></span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">Começando pelos básicos, é </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">necessário</span></span><b> </b><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>travar o aumento de emissões</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">. Isto implica </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>não </b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>avançar com</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b> novos projetos que aumentam emissões – gasodutos, aeroportos</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">, et</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">c – e </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>deixar de investir e financiar com dinheiro público a indústria fóssil</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">. Há igualmente divers</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">as medidas</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> que </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">podem ser posta em prática já no imediato, sem um impacto na vida das pessoas e sem comportar uma séria transformação social</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">, </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">mas que</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> permite</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">m por um travão ao aumento das</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> emissões: </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>parar as emissões de luxo</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">, </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">pondo fim, entre outras coisas, ao uso de </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">jatos privados, e </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">acabar com </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">as</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b> emissões de consumo </b></span></span><b>sem utilidade social e com um grande impacto a nível de emissões</b>,
gasto de água doce, e destruição de territórios e ecossistemas, por
exemplo banindo os cruzeiros, “brindes” inúteis, campos de golfe e os
voos Lisboa-Porto. <span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> Para ser possível fazer estes cortes,</span></span> <span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">é necessário </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>colocar a vida acima do lucro</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> e ter </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">um</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">a</span></span> <span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>política, instituições e espaços pú</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>bl</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>icos livre</b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>s </b></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"><b>dos interesses fósseis,</b></span></span> <span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">direcionando o foco de</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> todas as instituições</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> para a tarefa premente de travar</span></span> <span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">o colapso </span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">climátic</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">o</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;">.</span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;">Precisamos,
não só, de garantir que não há um aumento das emissões, mas sim de
garantir um corte de emissões de gases com efeito estufa substancial,
para assim alcançarmos <b>neutralidade carbónica até 2030, </b><b>em Portugal</b><b>.</b>
Tal implica uma grande transformação do modelo produtivo, dos processos
industriais, da forma como produzimos energia, e de como a utilizamos,
do sistema de transportes, e do modelo de produção agrícola, do sistema
alimentar, da gestão florestal e de gestão de resíduos. <b>Para esta mudança acontecer, </b><b>grande parte</b><b> </b><b>d</b><b>o trabalho </b><b>na sociedade tem de ter </b><b> </b><b>esse</b><b> propósito. </b><b>Devemos criar milhares de Empregos dignos</b><b> gerido</b><b>s</b><b> democraticamente </b><b>para</b><b> o clima </b><b>e a sociedade – os Empregos para o Clima. </b>Para
além disto, temos de imediatamente abandonar os Tratados de comércio
livre e de investimento, que impedem que as pessoas tomem decisões em
prol da vida e dos interesse das pessoas, se estas forem contra os
lucros do 1% da população.</span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;">Para
conseguirmos fazer esta mudança de forma resiliente, ao mesmo tempo que
estamos já a enfrentar eventos climáticos extremos, temos de garantir
que <b>todas as pessoas </b><b>têm </b><b>uma cas</b><strong>a</strong>, começando por <b>parar imediatamente </b><b>os despejos e deportações</b>, que exacerbam os efeitos da crise climática na vida das pessoas. <b>Acesso </b><b>garantido </b><b>a </b><b>alimento saudável</b><b> e autonomia energética </b><b>são </b><b> igualmente necessári</b><b>os</b>.</span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;">Para além disso, mesmo que Portugal atingisse hoje neutralidade carbónica em Portugal,<b> </b><b>manteríamos o </b><b>rumo ao colapso climático </b><b>através da </b><b> perpetua</b><b>ção</b><b> </b><b>d</b><b>o colonialismo fóssil </b><b>e </b><b>do</b><b> investi</b><b>mento </b><b>no complexo industrial militar.</b> Não há como por fim a esta guerra declarada à vida, sem desmantelar estes sistemas de opressão. </span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;"><b>O</b><b>s </b><b>custos desta transição </b><b>devem claro ser pagos por quem foi e é responsável por criar e perpetuar esta</b><b> esta crise</b> – CEOs, acionistas, etc –, <b>não sendo estes que fazem as decisões, mas sim as pessoas</b><b>,</b> garantindo justiça social.</span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="color: black;"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #2b00fe;"><em><span style="color: black;">Em: </span>https://www.climaximo.pt/travar-a-crise-climatica-nao-esta-na-mesa-de-voto-e-agora/</em></span> <br /></span></span></span></p>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-59975937367546273182024-03-08T15:35:00.000-08:002024-03-08T15:35:16.732-08:00Diana Andringa: “A imprensa finge ser muito livre, mas não o é”
<div class="layout-content">
<div class="region region-content">
<div class="block block-system block-system-main-block" id="block-setentaquatro-content">
<article class="node node--type-artigos-longos node--promoted node--view-mode-full" role="article">
</article></div>
</div>
</div>
<div class="imagem-destaque">
<source media="(min-width: 1381px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 1024px) and (max-width: 1380px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 767px) and (max-width: 1024px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(max-width: 767px)" type="image/jpeg"></source><a href="https://www.setentaequatro.pt/internacional"><span class="user__icon"><svg height="50px" viewbox="0 0 50 50" width="50px" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" id="Home" stroke-width="1" stroke="none"><g id="Rain-Generic-Desktop" stroke="#FFFFFF" transform="translate(-1767.000000, -39.000000)"><g id="Group-11" transform="translate(1768.000000, 40.000000)"></g></g></g></svg></span></a><div class="imagem-destaque"><nav class="settings-tray-editable block block-menu navigation menu--account user-account-nav" data-drupal-settingstray="editable" id="block-setentaquatro-account-menu" role="navigation"><div class="container">
<a class="user__login-btn" href="https://www.setentaequatro.pt/user">
<span class="user__icon">
<svg height="50px" viewbox="0 0 50 50" width="50px" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg">
<g fill-rule="evenodd" fill="none" id="Home" stroke-width="1" stroke="none">
<g id="Rain-Generic-Desktop" stroke="#FFFFFF" transform="translate(-1767.000000, -39.000000)">
<g id="Group-11" transform="translate(1768.000000, 40.000000)">
<circle cx="24" cy="24" id="Oval" r="24"></circle>
<g id="Group-10" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" transform="translate(14.000000, 12.000000)">
<path d="M4.77060606,5.56818196 C4.77060606,7.55750174 5.83189548,9.39570904 7.55469695,10.3903689 C9.27749841,11.3850288 11.4000773,11.3850288 13.1228788,10.3903689 C14.8456803,9.39570904 15.9069697,7.55750174 15.9069697,5.56818196 C15.9069697,3.57886217 14.8456803,1.74065485 13.1228788,0.745994935 C11.4000774,-0.248664978 9.2774984,-0.248664978 7.55469693,0.745994935 C5.83189546,1.74065485 4.77060606,3.57886217 4.77060606,5.56818196 Z" id="Path"></path>
<path d="M5.55651515,2.7575759 C7.29786515,4.55531561 9.69413811,5.56955029 12.1969697,5.56818657 C13.446999,5.56943076 14.6842664,5.31685357 15.8337879,4.82575772" id="Path"></path>
<path d="M-7.81597009e-14,23.8636365 C-7.81597009e-14,18.1525102 4.62978279,13.5227276 10.3409091,13.5227276 C16.0520354,13.5227276 20.6818182,18.1525102 20.6818182,23.8636365" id="Path"></path>
<polyline id="Path" points="13.5206061 23.8636365 10.3387879 13.5227274 7.68939394 23.8636365"></polyline>
</g>
</g>
</g>
</g>
</svg>
</span>
</a>
</div></nav><header class=" not-landing" role="banner"><div class="header-content">
</div>
<div class="region region-header-bottom">
</div>
</header>
<div class="layout-content">
<div class="region region-content">
<div class="block block-system block-system-main-block" id="block-setentaquatro-content">
<article class="node node--type-artigos-longos node--promoted node--view-mode-full" role="article">
</article></div>
</div>
</div>
<div class="imagem-destaque">
<source media="(min-width: 1381px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 1024px) and (max-width: 1380px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 767px) and (max-width: 1024px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(max-width: 767px)" type="image/jpeg"></source>
<img alt="Diana_Andringa" height="138" src="https://www.setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/hero_full/public/2024-01/signal-2024-01-18-104850_002.jpeg?h=009ae9d2&itok=c8hctoOO" width="400" />
</div>
<div class="legenda img-header"> <span style="font-size: xx-small;"> Foto: Esquerda.net</span></div><div class="legenda img-header"><span style="font-size: xx-small;"> </span>
</div>
</div>
</div><a href="https://www.setentaequatro.pt/entrevista/joao.biscaia@setentaequatro.pt" target="_blank"><span class="fa-stack fa-lg">
</span></a>
<div class="node__body container"><div class="conteudo-esquerda"><div class="autor-esquerda"><article class="node node--type-autor node--promoted node--view-mode-autor product-card" role="article">
</article>
</div>
</div>
<div class="conteudo-principal">
<div class="wrapper-destaque-clean ensaio">
<div class="wrapper-txt-destaque">
<div class="txt-destaque-sem">A jornalista e antiga presidente do Sindicato de
Jornalistas garante que a precariedade e a falta de recursos das
redações são uma ameaça ao jornalismo livre em Portugal. Mas também
deixa críticas à sua classe, dizendo mesmo ter uma atitude "suicida”:
“estamos a fomentar o medo e a imposição de um regime de força, de um
líder forte que traga ordem ao caos”. </div><div class="txt-destaque-sem"> </div><div class="txt-destaque-sem"><div class="foto-card-autor"><img alt="joão biscaia" src="https://www.setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/cara_400/public/2022-02/74fotos2.jpg?h=49790884&itok=p9DxVRAp" title="" /></div>
<div class="titulo-autor-conteudo">
<a href="https://www.setentaequatro.pt/joaobiscaia" rel="bookmark"> João Biscaia
</a>
</div> </div><div class="txt-destaque-sem">Entrevista, 18 Janeiro 2024 <br /></div>
</div>
</div>
<div class="paragraph paragraph--type--text paragraph--view-mode--default paragraph-id--1684" id="paragraph-id--1684">
<p><span class="capitulat"><span class="cor-base">R</span></span>ecusa
ser uma figura pública e considera prejudicial que os jornalistas se
queiram fazer de vedetas. Mas a meio de uma conversa longa no primeiro
andar do Cinema São Jorge, em Lisboa e onde acontecerá o 5.º Congresso
dos Jornalistas este fim de semana, um homem aproxima-se da mesa com um
dedo levantado e, ignorando se interrompe alguma coisa, pergunta: “é a
jornalista Diana Andringa?”.</p>
<p>É. Desde 1968, quando começou a trabalhar na revista <em>Vida Mundial</em>.
Por lá esteve pouco tempo, saindo numa demissão coletiva, e foi para a
publicidade. Por atos subversivos, como ter papéis em casa e levar
roupas a prisioneiros angolanos nas prisões do fascismo, acabou ela
mesma em Caxias. Passou lá longos 20 meses, acompanhada por um “exército
de palavras” que guardava na cabeça e enfileirava em poemas que
recitava de cor: desde as quadras dos livros da instrução básica até aos
versos de Manuel Alegre.</p>
<p>Depois de sair da prisão, regressou ao jornalismo. Em 1978 foi para a <em>RTP</em>,
onde o novo regime democrático não a impediu de ser censurada por falar
de “coisas desagradáveis” (a Guerra Colonial) na sua série documental
“Geração 60”. Trabalhou na estação pública até 2001. As suas últimas
duas décadas têm sido dedicadas ao cinema documental, debruçando-se
sobre a história das resistências ao fascismo e ao colonialismo
portugueses.</p>
<p>Em entrevista ao <span class="cor-base"><strong>Setenta e Quatro</strong></span>,
relembrando tempos em que os tipógrafos também encarnavam o papel de
editores (“Se o senhor Severo me dizia que não entendia, eu ia
reescrever.”), Diana Andringa faz um diagnóstico pouco animador do atual
estado do jornalismo português. Os jornalistas vivem precários e com
tanto “medo que não podem ser livres”. Denuncia os “grupos sem rosto que
compram jornais” e a quem interessa mais a influência política que uma
boa reportagem. E assume que “tem de haver” um plano público de
financiamento de jornalismo, para que este não fique refém das condições
que o colocaram em crise.</p>
<p class="text-align-center"><a class="botao roxo" href="https://setentaequatro.pt/contribuir" rel="noopener" target="_blank"><strong>Dependemos de quem nos lê. Contribui aqui.</strong></a></p>
<p class="pergunta"><strong>Disse certa vez que a "precariedade é uma
questão de liberdade de imprensa". A Diana foi censurada pelo Estado
Novo e esteve nas prisões do fascismo, ainda que não pelo seu trabalho
como jornalista. Graças à precariedade, e ainda que não haja censura e
fascismo, temos hoje uma imprensa pouco livre?</strong></p>
<p>Quando estava no sindicato de jornalistas tinha um "leitmotiv": a
precariedade no trabalho é uma ameaça aos direitos humanos. No
jornalismo, acaba por ser mais que isso. É uma ameaça às liberdades de
imprensa e de expressão. Um jornalista precário está indefeso. Uma das
grandes conquistas do jornalismo português é a cláusula de consciência. É
uma defesa pouco usada em Portugal. Se um jornalista for precário terá
medo de a usar. Ao mesmo tempo, está sempre sob a ameaça de ser
dispensado. Nestes moldes, um jornalista passa a vida a medir os seus
passos.</p>
<p>Neste momento, a imprensa finge ser muito livre, mas não o é. Há a
precariedade, as redações extremamente diminuídas, a rapidez exigida ao
jornalista. Um jornalista não é inteiramente livre se não tiver tempo
para a reflexão, porque o jornalismo não se faz carregando num botão.
Somos seres humanos e temos de pensar sobre o trabalho que fazemos,
levantar dúvidas. Precisamos de camaradas na redação com quem
conversar. </p>
<p>Na <em>RTP</em>, o Jacinto Godinho e eu éramos chamados de
"alentejanos", como naquelas piadas reacionárias, porque passávamos
horas encostados às paredes a discutir o nosso trabalho. É isto que faz
uma redação. É assim que se pratica a liberdade de imprensa.</p>
<p>As redações precisam de gente, para que haja crítica, conversa, e os
trabalhos precisam de tempo de maturação. Quando te dizem que tens dez
minutos para escrever dez mil caracteres, não és livre. Estas
velocidades infernais não servem para nada.</p>
<p>Por outro lado, os jornalistas tornaram-se passadores de recados.
Desconfiam dos políticos, mas publicam os recados todos que a
magistratura e a polícia querem fazer passar sobre os políticos. Isto
faz-me impressão, talvez por ter sido presa política. A meu ver, isto
não é liberdade. Liberdade é poder interrogar toda a gente. Dizer ao
magistrado que afirma que o primeiro-ministro ou o secretário de Estado é
corrupto: "E o senhor? Lembra-se daquela vez que fez isto e aquilo?".</p>
<p class="pergunta"><strong>Há autocensura, constrangimento...</strong></p>
<p>Os jornalistas aceitam coisas que não deveriam, em vez de as
questionar. Têm essa obrigação, mas não o fazem. Têm tanto medo que não
podem ser livres. Um jornalista que hesita em publicar algo vê-se ser
ultrapassado pelo que não teve nenhum problema em o fazer. Depois, saem
notícias incorretas, falsas ou sem contraditório. Ouvir o outro lado da
história é uma das bases do jornalismo e vai sendo esquecida. Ouvimos
sempre o polícia, ninguém ouve o ladrão. Talvez conviesse saber porque é
que o ladrão decidiu roubar.</p>
<p>Nesse sentido, a nossa imprensa é pouco livre. O resultado é visível:
metemos os jornais ao lado uns dos outros e parece que são iguais.
Havia um tempo em que eu dizia que a <em>Lusa </em>escrevia os jornais todos e os editores inventavam títulos diferentes. As notícias são as mesmas. É comum fazer <em>zapping</em>
na televisão à hora do noticiário e ouvir a mesma notícia repetida em
todos os canais. Isto não me parece uma imprensa muito livre. São
agendas pré-determinadas por questões de marketing, de política.</p>
<blockquote class="direita">
<p><strong>"Um jornalista não é inteiramente livre se não tiver tempo
para a reflexão, porque o jornalismo não se faz carregando num botão.
Somos seres humanos e temos de pensar sobre o trabalho que fazemos,
levantar dúvidas. Precisamos de camaradas na redação com quem
conversar."</strong></p>
</blockquote>
<p>Sendo uma pessoa condescendente, acho que os disparates que oiço na
televisão se devem mais à ignorância de quem os diz do que por agenda
política, mas acredito que, neste momento, as agendas políticas exercem
uma pressão mais forte sobre os jornalistas que há uns anos. Atenção: eu
defendo que os jornalistas têm todo o direito a uma opinião, a uma
posição, a militar num partido político. Mas quando fazem jornalismo são
jornalistas, e não se devem deixar controlar pela agenda política que
estiver na moda naquele momento.</p>
<p class="pergunta"><strong>Criam-se narrativas inquestionáveis.</strong></p>
<p>A infeliz invasão da Ucrânia não faz de [Volodymir] Zelensky um
democrata. Os massacres de inocentes feitos pelo Hamas não justificam um
genocídio. Há que estudar a história e o contexto em que as coisas
acontecem. Mas isso foi destruído no jornalismo. No meu tempo,
ensinava-se que uma notícia deveria trazer o seu contexto. Hoje, isso
não existe. O resultado: cria-se uma insegurança imensa na população. </p>
<p>Apercebi-me disso durante a guerra nos Balcãs [1991-2001], quando uma
amiga, psicóloga no Hospital Júlio de Matos, me interpelou: "tens ideia
do que os teus meninos andam a fazer aos meus meninos?". Os "meus
meninos" eram os jornalistas e os dela eram os doentes. Disse-me que
muita gente aparecia nas consultas com queixas, com sinais de psicoses,
por verem as notícias de uma guerra tão próxima e não perceberem por que
razão aquelas pessoas se estavam a matar. Não havia qualquer contexto
para todas as aquelas imagens de extrema violência, de mortos e
estropiados.</p>
<p>Nós, jornalistas, não nos apercebemos disto: se não tens contexto,
tudo passa a ser uma ameaça. Remeteram-se as explicações para uns
senhores que nasceram agora, não sei de onde, que não sabem nada mas são
chamados de especialistas e analistas. O seu papel é manter e alimentar
um pensamento único.</p>
<p class="pergunta"><strong>Parece que o jornalismo passou a ser mais um
produto que se consome e cuja finalidade é garantir lucro. Isso promove
formas de censura?</strong></p>
<p>É difícil responder. O propósito de um jornal, para quem o detinha,
sempre foi ser vendido, mas os patrões da indústria, antigamente,
interessavam-se pelo jornalismo. Eram pessoas sérias que prezavam um
trabalho bem feito. Depois, ao longo do tempo, o produto jornalístico
deixou de interessar. Interessam as audiências, o retorno da publicidade
e a influência política. Não sejamos inocentes: ninguém compra um
jornal que não dá lucro por outra razão que não o poder político que lhe
confere.</p>
<p>Neste momento, aos grupos sem rosto que compram jornais interessa
mais o negócio que o jornalismo. Ora, por outro lado, e ao contrário do
que se tenta espalhar, os meios públicos são mais livres que os
privados. Em vários aspetos, incluindo na cabeça do jornalista. Pode
parecer estranho, mas o jornalista pensa: "aqui trabalho para o povo",
não trabalha para acionistas.</p>
<p>Quando apareceram as televisões privadas, eu era presidente do
Sindicato [de Jornalistas]. Faziam-se lá coisas que nos pareciam
verdadeiramente anti-deontológicas. Chegámos [nós, os sindicalistas] a
ser maltratados e quase expulsos de redações. Uma antiga colega da <em>RTP</em>
fazia numa televisão privada coisas que eu sei que se recusaria a fazer
— e com razão — na estação pública. "Mas aqui o dinheiro é do patrão",
disse-me ela. Ora, o patrão tem os seus interesses. E o jornalista
também. Nem que seja o interesse em continuar a ter trabalho, e sem
democracia não há jornalismo.</p>
<p>Há uns dias, uma camarada jornalista propôs, corajosamente, que se
revertessem para o Estado alguns jornais que estão em crise. Tenho a
certeza que isso seria melhor quer para os jornalistas, quer para os
leitores, quer para a democracia.</p>
<p class="pergunta"><strong>Quando o Estado apoiou a comunicação social,
durante a pandemia, houve quem falasse em "sovietização". Deve haver um
plano de financiamento público do jornalismo?</strong></p>
<p>Tem de haver. Não creio que só porque alguém recebe dinheiro público
deve, ou irá, ser obediente a quem está no poder. Deverá ser obediente
ao povo, essa palavra tão pouco usada. O jornalista, nessa
responsabilidade, garante a sua liberdade, e mais capacidade de
intervenção.</p>
<p>Tive problemas de censura na <em>RTP</em>, sem dúvida. Tive de apresentar queixa ao sindicato porque me censuraram uma série documental chamada <em>Geração de 60</em>,
por causa de um episódio sobre a Guerra Colonial."É por causa da tua
mania de falar sobre coisas desagradáveis; porque é que que não falas
dos Beatles?", disse-me o meu diretor. Demorou dois anos, mas o episódio
foi para o ar.</p>
<p>Uma vez, noticiei uma manifestação contra o governo em El Salvador.
Escrevi que os trabalhadores em El Salvador "exigiam" melhores
condições. O chefe mandou-me chamar e disse-me que os trabalhadores não
exigem, "pedem". E eu respondi: "é melhor ir ver as imagens, porque eles
estão a pedir de uma maneira esquisita, levam armas na mão". </p>
<p>Escrever que os trabalhadores "pedem" é uma escolha ideológica. E ter
uma opinião contrária vai contra o fabrico do consenso que afirma que
os ricos é que têm razão e por isso é que são ricos. Há jornalistas
muito cúmplices dessa construção de uma narrativa consensual, muitas
vezes sem a consciência disso.</p>
<blockquote>
<p class="text-align-center"><strong>"Ouvir o outro lado da história é
uma das bases do jornalismo e vai sendo esquecida. Ouvimos sempre o
polícia, ninguém ouve o ladrão. Talvez conviesse saber porque é que o
ladrão decidiu roubar."</strong></p>
</blockquote>
<p class="pergunta"><strong>Há uma degradação do ofício jornalístico, que acaba por se alimentar a si próprio. O jornalismo está descredibilizado?</strong></p>
<p>Sim. A própria ideia do que é um jornalista vem-se degradando há
muito tempo. Desde que dou aulas que pergunto, no início do ano letivo,
quem quer ir para a imprensa, para a rádio e para a televisão. Muitos
queriam ir para a televisão. E eu juro que não é perseguição minha, mas
eram os que tinham piores resultados nas provas. Julgavam que a
televisão é uma coisa que se faz com um bom palminho de cara e uma voz
decente. Mas a televisão é muito mais trabalhosa que a imprensa, porque
é, simultaneamente, texto, imagem e som.</p>
<p>Criou-se a ideia do jornalista como vedeta. Está errado. Somos um
veículo que passa informação. Somos aquelas pessoas felizes a quem pagam
para ouvir e contar histórias. Temos muita sorte. Não somos assim tão
importantes, mas os jornalistas têm vindo a convencer-se que sim. E
então já está a ver o jornalismo todo deturpado. Começa a
degenerescência, deixa de haver cuidado no que se escreve e se faz.</p>
<p>Eu sei que muita da falta de cuidado, de erros evitáveis, vem da
precariedade, das pobres condições de trabalho. Uma das coisas mais
importantes numa redação é a memória. Ora, a uma certa altura as
redações concordaram que os mais velhos fossem afastados: porque
ganhavam um pouco mais ou tapavam a progressão. Quantas vezes não tive
eu de tirar dúvidas com os jornalistas mais velhos, porque não entendia
um nome, uma palavra, uma referência? Liam os nossos trabalhos e
avisavam-nos das calinadas que escrevíamos.</p>
<p>Muita coisa se perdeu e o jornalismo piorou. Na [revista] <em>Vida Mundial</em>,
os tipógrafos eram o nosso primeiro público. Diziam-me: "Ó, Andringa,
não percebo isto que escreveste aqui". E se o senhor Severo me dizia que
não entendia, eu ia reescrever. Hoje, já não tens o senhor Severo. Já
não tens a datilógrafa que te diz: "isto aqui está um bocado confuso".
Escreves e publicas imediatamente. Perdeu-se tempo, perderam-se modos e
espaços de reflexão, e com o desaparecimento da memória nas redações os
jovens jornalistas não se aperceberam disto.</p>
<p class="pergunta"><strong>Mas há cursos superiores que ensinam o jornalismo.</strong></p>
<p>Nunca achei que deveria haver licenciaturas de jornalismo. As pessoas
deveriam formar-se em Direito, em História, em Antropologia, em
Medicina, e depois num mestrado aprenderiam as técnicas do jornalismo.
Fariam jornalismo sabendo alguma coisa. Em vez disso, os jornalistas de
hoje acham que sabem tudo sobre tudo — principalmente os de televisão —
quando são tremendamente ignorantes sobre uma série de coisas. Isso está
a minar a nossa democracia.</p>
<p>Consciente ou inconscientemente, os jornalistas de hoje promovem um
tipo de informação que manipula o público. Os noticiários com ecrãs
divididos em quadrados, as imagens repetidas, os diversos oráculos com
frases sempre a passar têm efeitos psicológicos nas pessoas. Promovem a
desconcentração, porque não há tempo para refletir. O telespectador é
confrontado com tanta informação que fica desarmado.</p>
<blockquote class="direita">
<p><strong>"Aos grupos sem rosto que compram jornais interessa mais o
negócio que o jornalismo. Ora, por outro lado, e ao contrário do que se
tenta espalhar, os meios públicos são mais livres que os privados."</strong></p>
</blockquote>
<p>O analfabetismo funcional no nosso país é, infelizmente, muito alto.
Há uma população envelhecida que não tem literacia mediática,
especialmente para o digital. Tudo isto é perigoso. Estamos a fomentar o
medo e a imposição de um regime de força, de um líder forte que traga
ordem ao caos. Ora, um regime de força, sabemo-lo bem, rebentará com
aquilo que é a nossa base, a liberdade de imprensa. A atitude dos
jornalistas tem algo de suicida.</p>
<p class="pergunta"><strong>Durante a pandemia, falou sobre a "ética da
responsabilidade" sobre as palavras usadas. Um estudo da Universidade do
Minho concluiu que os jornalistas "orientaram cidadãos para o
confinamento". Por um lado, isso promoveu boas práticas de saúde pública
num momento crítico. Por outro, demonstra o poder, e a disponibilidade,
que o jornalismo tem em fabricar consentimento, em linha com o poder
político.</strong></p>
<p>Ao retirar o contexto da transmissão de uma notícia, o mundo vai se
tornando incompreensível, e o que é incompreensível cria pânico. Hoje
vivemos todos mais ou menos assustados. Estamos a assistir a isso com a
narrativa mediática criada à volta do Serviço Nacional de Saúde. Eu não
quero que as pessoas fiquem contentes quando as coisas correm mal, mas
vamos lá ter calma.</p>
<p>A história das ativistas despidas pela polícia durante a revista na
esquadra depressa se deixou cair. Nem no meu tempo era comum a PIDE
fazer isso, mas os jornalistas pareceram não se indignar muito. No
final, toda a situação ficou a parecer uma coisa normal, e que os
polícias têm direito a desnudar as pessoas, porque, coitadinhos, ganham
pouco.</p>
<p>Aqui há tempos, a convite do Sindicato de Jornalistas, fui dar uma
formação a magistrados. Disse-lhes que ainda estou à espera que me
mostrem um jornalista que tenha escalado as paredes da Polícia
Judiciária, entrado pela janela e roubado um processo. Porque a violação
do segredo de justiça ou é feita assim ou são os magistrados, ou os
seus funcionários, a dar as informações aos jornais para que se destruam
as pessoas.</p>
<p>Os jornalistas não podem aceitar ser passa-recados. Como é que se
noticia que um secretário de Estado tem haxixe em casa? É manipulação da
opinião pública. Como é que o jornalista soube que estava lá esse
haxixe? Não sabemos, mas duvido que tenha sido a mulher-a-dias. Convém
citarem-se as fontes. De repente, desapareceu essa necessidade.
Aceitou-se que há fontes que estão acima da luta de classes: se a
polícia diz, se o magistrado diz, se Carlos Alexandre diz, então tem de
ser verdade.</p>
<p>Como jornalistas, temos de pensar nas nossas condições de trabalho,
temos de nos preocupar em exigir um salário decente, mas também temos de
pensar, acima de tudo, naquilo que fazemos aos outros. Isso faz parte
da ética da profissão. Deixou de se discutir o que é ético. Se calhar
acham que são discussões de velhos, mas os jornalistas têm o dever de
garantir a dignidade das pessoas. </p>
<p>Ninguém vai para o jornalismo porque quer ser rico, mas porque
acredita que informar é bom para o povo e importante para a democracia,
porque se vai denunciar o que está errado. Mas a formação ética é
negligenciada. Há que respeitar o outro, ou acabamos desrespeitados. É
aí que começa a descredibilização da profissão, e a culpa não é do
estagiário. É do editor, é do diretor. Andamos a disparar nos nossos
próprios pés e podemos estar a abrir caminho para o fim da democracia.</p>
<blockquote>
<p class="text-align-center" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 13px;"><strong>"Perdeu-se
tempo, perderam-se modos e espaços de reflexão, e com o desaparecimento
da memória nas redações os jovens jornalistas não se aperceberam
disto."</strong></p>
</blockquote>
<p class="pergunta"><strong>Há um partido político em cujos eventos tem
havido ameaças e agressões a jornalistas. A última foi esta semana.
Mesmo assim, o seu líder é das personalidades com mais tempo de antena
nos espaços noticiosos (na televisão). Qual é a responsabilidade dos
jornalistas perante uma força política anti-democrática que dá ótimas
manchetes?</strong></p>
<p>No momento em que um jornalista é agredido, todos os seus camaradas
se devem retirar de imediato e não há notícia sobre isso. Houve um tempo
em que isto seria evidente. Quando esteve cá um presidente
norte-americano, a <em>RTP</em> foi fazer reportagem. Deixaram entrar
primeiro os jornalistas norte-americanos. Eu protestei e imediatamente
todos os fotojornalistas portugueses baixaram as câmaras e disseram que
não faziam imagem. </p>
<p>Noutra vez, houve uma conferência de imprensa de Henry Kissinger ali
no aeroporto. Fui escalada para lhe fazer duas ou três perguntas. Faço a
primeira pergunta e Kissinger ignora-me e passa a palavra a um
jornalista norte-americano, que diz: "a minha pergunta é a da jornalista
portuguesa a que o senhor não respondeu". Ele passa para um segundo
jornalista norte-americano, e leva a mesma resposta. Passa para um
terceiro e ele responde-lhe o mesmo. Isto era o que se fazia quando
ainda nos chamávamos camaradas uns aos outros.</p>
<p>A situação atual no jornalismo português não se resolve com atos
simbólicos. Temos de fazer greves, para ver se as pessoas percebem que
precisam do jornalismo. Também é essencial, e alguns jornalistas já o
fazem, colocar estes acontecimentos no contexto histórico. A
extrema-direita sobe em todo o lado. Temos de tornar evidente aquilo que
ela faz — e fez — nos vários países onde governou. Mas alguns
jornalistas parecem ter ficado fascinados com a força das massas e das
pessoas que falam alto.</p><div class="wrapper-autor-data ensaio">
<div class="article-categoria"> Entrevista, 18 Janeiro 2024 </div><div class="article-categoria"> </div><div class="article-categoria">Em: <span style="color: #2b00fe;">www.setentaequatro.pt</span></div><div class="article-categoria"><span style="color: #2b00fe;"> </span></div><div class="article-categoria"><span style="color: #2b00fe;"> <span style="color: black;">Nota: todos os dias são dia das mulheres, e a luta pela sua emancipação é quotidiana e inserida na luta mais vasta de todas as pessoas pela emancipação, liberdade, igualdade, fraternidade e justiça social e climática...</span></span><br /></div></div><p> </p>
</div>
</div>
</div>
Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-84051648949844303632024-03-08T14:00:00.000-08:002024-03-08T14:00:28.029-08:00Redações do Setenta e Quatro e do Fumaça condenam brutalidade policial contra os seus jornalistas <p><a class="user__login-btn" href="https://www.setentaequatro.pt/user"><span class="user__icon"><svg height="50px" viewbox="0 0 50 50" width="50px" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" id="Home" stroke-width="1" stroke="none"><g id="Rain-Generic-Desktop" stroke="#FFFFFF" transform="translate(-1767.000000, -39.000000)"><g id="Group-11" transform="translate(1768.000000, 40.000000)"><g id="Group-10" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" transform="translate(14.000000, 12.000000)"> </g></g></g></g></svg></span></a>
</p><div class="layout-content"><div class="region region-content"><div class="block block-system block-system-main-block" id="block-setentaquatro-content"><article class="node node--type-article node--promoted node--view-mode-full" role="article"><div class="node__body container artigo">
<div class="conteudo-principal">
<div class="imagem-destaque"> <img alt="contra manif" class="image-style-hero-full" height="138" src="https://www.setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/hero_full/public/2024-02/doc.20240203.42269791.ma_08636_1.jpg?h=679fa985&itok=EySpJumX" width="400" />
</div>
<div class="page-title">
<h1 class="heading container"><br /></h1>
</div>
<div class="page-lead">
<p>João Biscaia e Bernardo Afonso foram agredidos pela
PSP enquanto cobriam uma manifestação antirracista e antifascista em
Lisboa. Identificaram-se consecutivamente como jornalistas. Têm a
intenção de apresentar queixa conjunta junto das autoridades
competentes.</p>
</div>
<div class="conteudo-body-noticia">
<p><span class="capitulat"><span class="cor-base">O</span></span>s jornalistas João Biscaia, do <span class="cor-base"><strong>Setenta e Quatro</strong></span>, e Bernardo Afonso, do <em>Fumaça</em>,
foram agredidos por agentes não identificados do Corpo de Intervenção
(CI) da Unidade Especial da PSP, enquanto cobriam uma manifestação
espontânea antifascista e antirracista na Praça do Município, em Lisboa,
no sábado passado, 3 de fevereiro. Ambos estavam à margem dos
manifestantes e identificaram-se reiteradamente aos agentes da PSP como
jornalistas.</p>
<p>Desde o início da operação policial, Bernardo Afonso, jornalista do
Fumaça, de carteira profissional na mão, exigia perante os agentes que
faziam barreira policial a sua identificação e insistia para falar com o
comandante da operação, uma vez que nenhum dos polícias se encontrava
identificado, como é obrigatório. João Biscaia, que também tinha a sua
carteira profissional na mão, encontrava-se mais afastado do corpo
policial e da manifestação, a filmar. </p>
<p>Sem qualquer diálogo com as pessoas presentes ou qualquer ordem de
desmobilização, o CI fez recuar manifestantes e jornalistas com
violência indiscriminada. Bernardo Afonso levou várias bastonadas de
três agentes na cabeça, na mão direita, nos braços e nas costas. João
Biscaia foi diretamente abordado e agredido por um agente com um soco e
um pontapé. Antes, durante e após as agressões, ambos identificaram-se
várias vezes como jornalistas, como está amplamente <a href="https://www.instagram.com/p/C2-rnsGtGeK/" rel="noopener" target="_blank">documentado em vídeo</a>. São, portanto, falsas as declarações da PSP ao <em>Diário de Notícias</em> ao dizer que “jornalistas não tenham sido agredidos”.</p>
<p>Os jornalistas presenciaram e documentaram ainda outras agressões a
manifestantes. Bastonadas indiscriminadas, pontapés e empurrões
violentos com o objetivo de afastar as pessoas da praça, para que a
manifestação organizada por neonazis lá pudesse terminar. Pelo menos
dois manifestantes foram agredidos quando já estavam imobilizados no
chão. Um deles foi-o já detido e manietado. Além disso, o grupo de
manifestantes foi empurrado pelo cordão policial para a Rua do Arsenal,
que não se encontrava cortada ao trânsito, para onde transeuntes sem
ligação à manifestação também foram empurrados.</p>
<p>Refira-se ainda que, durante a operação policial, uma jornalista
contactou o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) para saber o nome
da chefia da operação, mas não obteve resposta. O porta-voz confirmou,
no entanto, que a identificação dos agentes era regra obrigatória, "do
mais elementar". Em declarações ao Público, a PSP disse que os agentes
estavam identificados por “código alfanumérico visível no capacete
distribuído individualmente”. Só revendo os vídeos do momento é possível
detetar o código inscrito na parte de trás do capacete dos polícias,
oculto para qualquer pessoa posicionada à frente do CI.</p>
<p>No entanto, não há base legal para que os agentes da PSP se
identifiquem dessa forma. Sendo verdade que o Estatuto de Polícia prevê a
hipótese de o Diretor Nacional da PSP autorizar a dispensa temporária
de identificação, incluindo substituindo por um código identificativo, o
Ministério da Administração Interna nunca publicou, desde 2015, a
portaria necessária para a regular. Daí que a Inspecção-Geral da
Administração Interna (IGAI) tenha <a href="https://www.igai.pt/pt/Atividades/RecomendacoesIG/Documents/%282024-01-18%29%20Recomendacao_IG_1_2024.pdf">reiterado</a>
que “a obrigatoriedade da identificação dos agentes policiais já é uma
realidade”. A inspeção das polícias acrescentou ainda que "inexiste
qualquer razão para, envergando uniforme/farda, não existir modo de
identificar em concreto cada um dos agentes que são suscetíveis de
interagir com os cidadãos".</p>
<p>E, mesmo que existisse identificação alfanumérica visível, à revelia
da lei, nenhum dos jornalistas presentes alguma vez a conseguiu ver, nem
qualquer um dos polícias – ao ser pedido que se identificasse – para
esta apontou. Assim, e à data de hoje, os jornalistas continuam sem
saber quem comandava a operação e a identificação dos agentes autores
das agressões. </p>
<p>De acordo com os relatos dos seus jornalistas, e no entender das redações do <span class="cor-base"><strong>Setenta e Quatro</strong></span> e do <em>Fumaça</em>,
a PSP mostrou-se alheia a qualquer preocupação com a segurança e
integridade física dos cidadãos presentes. Pelo menos seis pessoas
tiveram de receber assistência hospitalar e outras três foram detidas.
Acrescente-se ainda que a atuação dos agentes envolvidos na operação
policial representou, ao impedir os jornalistas de desempenharem o seu
trabalho, uma violação à liberdade de imprensa e ao direito de
informação. </p>
<p>Os jornalistas, que foram agredidos simultaneamente, têm a intenção
de apresentar queixa conjunta junto das entidades competentes. Dado que
os agentes responsáveis pela agressão muito dificilmente serão
identificados através das imagens registadas, o desfecho mais provável
desta queixa conjunta é o arquivamento. </p>
<p>As ameaças e agressões contra jornalistas, que são um crime público,
têm-se sucedido nas últimas semanas. No passado domingo, dois
jornalistas foram atingidos por objetos diversos durante o discurso de
recandidatura do atual líder do Futebol Clube do Porto no Coliseu do
Porto. No final de janeiro, uma jornalista e um repórter de imagem do
Porto Canal foram agredidos durante a cobertura de uma manifestação de
trabalhadores que foram despedidos de uma empresa em São João da
Madeira. </p>
<p>Duas semanas antes, um jornalista do Expresso foi agarrado pelas mãos
e pelos pés e retirado de um evento na Universidade Católica, em
Lisboa, em que marcava presença o líder do partido de extrema-direita
Chega. Também, no final de dezembro, Ricardo Esteves Ribeiro, jornalista
do Fumaça, foi <a href="https://fumaca.pt/jornalista-do-fumaca-agredido-a-bastonada-por-agente-da-psp/" rel="noopener" target="_blank">agredido à bastonada por um agente</a>
não identificado da PSP e viu o seu telemóvel confiscado por outro,
também não identificado, enquanto documentava uma detenção numa
manifestação organizada à frente do Estabelecimento Prisional de Lisboa —
a IGAI abriu entretanto um inquérito. </p>
<p>As redações do <span class="cor-base"><strong>Setenta e Quatro</strong></span> e do <em>Fumaça </em>estão
solidárias com todos os jornalistas ameaçados e agredidos, repudiam
veementemente a brutalidade policial de sábado passado e condenam todos
os ataques à liberdade de imprensa e ao direito à informação.</p><p>Editorial do Jornal Setenta e Quatro de 8 Fevereiro 2024</p><p><span style="color: #2b00fe;">https//www.setentaequatro.pt</span></p><p> <br /></p>
</div>
</div>
</div></article></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-19253029495798841352024-03-06T13:13:00.000-08:002024-03-06T13:13:37.715-08:00O POVO MASSAI ESTÁ A SER EXPULSO DAS TERRAS ONDE SEMPRE VIVERAM<div class="ajy" data-tooltip="Mostrar detalhes" id=":qc" role="button" tabindex="0"><img alt="" class="ajz" src="https://mail.google.com/mail/u/1/images/cleardot.gif" /></div><div id=":op"><div class="qQVYZb"></div><div class="utdU2e"></div><div class="wl4W9b"></div></div><div class=""><div class="aHl"></div><div id=":qb" tabindex="-1"></div><div class="ii gt" id=":or"><div class="a3s aiL msg-33295579671116767" id=":oq"><u></u>
<div style="background: #fafafa;">
<div style="background: #fafafa;">
<img border="0" class="CToWUd" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NaNkCjlDdjnIxZ35cyPsIXTERzjK8-BEMXHPtUUacoqJkyrfcfMvO8X2x7U91l2ZEOwsfuFLODe4K_ShRrCl2o0RW9tAA=s0-d-e1-ft#https://open.avaaz.org/act/open/21200436439.gif" />
<div style="margin: 0px auto; max-width: 600px;">
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="width: 100%;">
<tbody><tr>
<td style="direction: ltr; font-size: 0px; text-align: center;">
<div class="m_-33295579671116767email-inner" style="direction: ltr; display: inline-block; font-size: 0px; text-align: left; vertical-align: top; width: 100%;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="vertical-align: top; width: 100%;">
</table>
</div>
<br /></td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="margin: 0px auto; max-width: 600px;">
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="width: 100%;">
<tbody><tr>
<td style="direction: ltr; font-size: 0px; padding-bottom: 0px; padding: 20px 0; text-align: center;">
<div style="background: #efefef; margin: 0px auto; max-width: 600px;">
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="background: #efefef; width: 100%;">
<tbody><tr>
<td style="direction: ltr; font-size: 0px; padding: 0; text-align: center;">
<div class="m_-33295579671116767email-inner" style="direction: ltr; display: inline-block; font-size: 0px; text-align: left; vertical-align: top; width: 100%;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="vertical-align: top; width: 100%;">
<tbody><tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px;">
<tbody><tr>
<td style="width: 600px;"><img alt="Mobilize-se agora" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" height="224" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NbY4B1uTa4diTuhmlLSET67br3i8tnHScUf3t4_CC9A5ntvCdZgoFhoI7_Ad3sjT6M2djO14LEn5u_3OqYLIwCKm0FANZPDr1ppD_M=w400-h224" style="border: 0; display: block; font-size: 13px; height: auto; outline: none; text-decoration: none; width: 100%;" tabindex="0" width="400" /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></div></td></tr></tbody></table></div></td></tr></tbody></table></div></div></div></div></div></div><div style="background: #ffffff; margin: 0px auto; max-width: 600px;">
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="background: #ffffff; width: 100%;">
<tbody><tr>
<td style="direction: ltr; font-size: 0px; padding: 20px 0; text-align: center;">
<div class="m_-33295579671116767email-inner" style="direction: ltr; display: inline-block; font-size: 0px; text-align: left; vertical-align: top; width: 100%;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="vertical-align: top; width: 100%;">
<tbody><tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: #202124; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; line-height: 21px; text-align: left;"><br /></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding: 0 25px 0 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: #202124; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; line-height: 21px; text-align: left;">
<strong>Escrevo-vos num período de grande perigo para o meu povo</strong>: até tenho medo de mostrar a cara.<br /><br />O governo Tanzaniano está na ofensiva. Primeiro, envenenaram a água e mataram os nossos animais. Agora, vêm atrás de nós.<br /><br /><strong>Eu estava presente quando os seus tiros fizeram cair as mães do povo massai.</strong> Tivemos de fugir para salvar as nossas vidas.<br /><br />O
governo quer a nossa terra para turismo de luxo e excursões de caça --
mas, graças ao vosso apoio, temos contestado as expulsões em tribunal.
Queremos que saibam que milhares de entre nós ainda mantêm o seu modo de
vida e o seu lugar na Terra graças a donativos feitos por vocês noutras
ocasiões.<br /><br /><strong>Mas agora, o governo voltou a atacar, e vinte mil massais podem vir a ser expulsos nas próximas semanas.</strong>
Acredito que podemos vencer -- mas somos um povo de pastores que vive
pacatamente nestas terras, e faltam-nos simplesmente meios para travar
mais batalhas legais.<br /><br />Não estou a pedir esmolas. Estou a
pedir-vos que se ergam de novo ao nosso lado, ajudando a financiar a
nossa luta para podermos proteger as nossas terras e toda a vida que
elas contêm. Esta ajuda também irá apoiar campanhas da Avaaz com outras
comunidades indígenas, da Amazónia a Vanuatu. <strong>Doem o que puderem</strong><strong> agora: </strong>
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="vertical-align: top; width: 100%;"><tbody><tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D2%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw2Q4FpKxN7X3fUGqqp7Vd2J" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=2&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €2</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D4%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw2INQyxPByVVu_1ETaOFRgn" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=4&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €4</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D8%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1DUGfGHFAmts8YT8DR1pf_" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=8&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €8</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D15%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1xjdqVNO5vDkZvjohvtFAJ" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=15&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €15</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D30%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1zs0PLtAzt9hRMOpjZEczE" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=30&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €30</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26OtherAmount%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw31OhtfFdRqzMgaZHiX3hbb" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&OtherAmount=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">OUTRO VALOR</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: #202124; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; line-height: 21px; text-align: left;">
As nossas vidas regem-se por um juramento sagrado aos nossos antepassados: <strong>prometemos proteger estas terras e o frágil equilíbrio da vida</strong>. As nossas planícies florescem graças a esta promessa… e é por isso que o governo quer usá-las para turismo de luxo.<br /><br />Onde nós vemos vida e amor, eles vêem apenas dinheiro.<br /><br />Está
a acontecer pelo mundo fora. Os defensores das florestas tropicais,
pântanos, e savanas estão a ser atacados e expulsos dos seus lares --
sem meios praticamente nenhuns para oferecer resistência.<br /><br />A comunidade da Avaaz tem sido uma firme aliada. <strong>Vocês
ajudaram-nos a atingir vitórias importantes -- mas anunciam-se mais
expulsões, e o custo de novos processos em tribunal é demasiado alto
para nós</strong>. Com financiamento suficiente, a Avaaz pode:<br /><ul><li dir="ltr"><strong>Financiar a defesa legal dos massais</strong>,
apoiando investigação, coleta de provas, e uma equipa legal resoluta
para pôr cobro aos despejos e libertar os que foram detidos ilegalmente;</li><li dir="ltr">Apoiar as comunidades indígenas que estão a lutar para <strong>impedir a construção de um oleoduto monstruoso na África Oriental;</strong></li><li dir="ltr"><strong>Apoiar a mobilização de lideranças indígenas na Amazónia</strong> para defender a floresta contra madeireiros, mineração, e mega-explorações de gado; e</li><li dir="ltr"><strong>Promover campanhas urgentes</strong> para alcançar e proteger direitos indígenas e o equilíbrio da vida na Terra.</li></ul><strong>Se
nós, massais de Ngorongoro, ainda estamos, hoje, nesta luta, é graças a
vitórias legais conseguidas, em parte, devido aos vossos donativos. Mas
precisamos mais uma vez de vocês</strong> -- por favor, ajudem-nos a
financiar estes processos e a defender os direitos dos povos indígenas
de todo o mundo. Doem agora o que puderem:
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D2%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw2Q4FpKxN7X3fUGqqp7Vd2J" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=2&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €2</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D4%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw2INQyxPByVVu_1ETaOFRgn" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=4&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €4</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D8%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1DUGfGHFAmts8YT8DR1pf_" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=8&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €8</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D15%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1xjdqVNO5vDkZvjohvtFAJ" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=15&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €15</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26c%3DEUR%26a%3D30%26p%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1zs0PLtAzt9hRMOpjZEczE" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&c=EUR&a=30&p=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">VOU DOAR €30</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="center" style="font-size: 0px; padding-bottom: 14px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" role="presentation" style="border-collapse: separate; line-height: 100%; width: 250px;">
<tbody><tr>
<td align="center" bgcolor="#fa3f96" role="presentation" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; border: none;" valign="middle">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb%26v%3D155568%26lang%3Dpo%26cid%3D50377%26_checksum%3D0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3%26cl%3D21200436439%26OtherAmount%3D1&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw31OhtfFdRqzMgaZHiX3hbb" href="https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_maasai_evictions_loc/?bHSMNbb&v=155568&lang=po&cid=50377&_checksum=0a9e418fd6697b05fdaddf876640c2e25017165e8ba2df0e4adee56667d78ff3&cl=21200436439&OtherAmount=1" style="background: #fa3f96; border-radius: 0; color: white; display: inline-block; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 120%; margin: 0; padding: 10px 15px; text-decoration: none; text-transform: uppercase; width: 220px;" target="_blank">OUTRO VALOR</a>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</td>
</tr>
<tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: #202124; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; line-height: 21px; text-align: left;">
Irmãs e irmãos do mundo inteiro, obrigado. <em>Mwanga wa jua ukuangazie</em>: que a luz do sol brilhe convosco.<br /><br />Ancião massai de Ngorongoro e toda a equipa da Avaaz<br /><br /><div style="background: #fff; border: 10px solid #262851; padding: 18px;"><span style="color: #121212; font-size: 24px; font-weight: 400; font-weight: bold; line-height: 1.3;">Porque importa ajudar <span style="border-bottom: 8px solid yellow; color: #e14173; font-size: 24px; font-weight: 900;"><em>agora</em></span></span><br /><ol><li><strong>Os massais são Defensores da Terra: </strong>não estão apenas a lutar pelo seu lar, mas são os guardiões daquelas terras ricas em biodiversidade<strong>.</strong> <span style="border-bottom: 5px solid yellow;">Apoiar os massais é ajudar a proteger esses ecossistemas.</span><br /><br /></li><li><strong>Para eles, o apoio internacional é vital: </strong>os nossos donativos permitem aos massais resistir às expulsões ordenadas pelo governo -- <span style="border-bottom: 5px solid yellow;">sem apoio, a sua luta seria praticamente impossível</span>. Se acreditas nos direitos fundamentais dos povos indígenas, esta é uma oportunidade única para te juntares à sua luta.<br /><br /></li><li><strong>Os massais estão a ganhar: </strong>graças ao apoio global<strong>,</strong> <span style="border-bottom: 5px solid yellow;">os massais ganharam processos chave. Mas anunciam-se mais expulsões a qualquer momento</span>, e é preciso apoio imediato.</li></ol></div><br /><strong><em>Notas</em></strong>:<br /><em>Dado
que esta comunidade massai está a ser perseguida e a ser alvo de
detenções e prisão arbitrária, escrever um email como este pode ter
consequências graves. Por isso, os nomes foram omitidos e a fotografia é
anónima.<br /></em><br />PS: Essa pode ser sua primeira doação para nosso
movimento. E que primeira doação!! Você sabia que a Avaaz se sustenta
totalmente com pequenas doações de membros da comunidade como você? É
por isso que somos totalmente independentes, ágeis e eficazes. Junte-se a
mais de 1 milhão de pessoas que doaram para tornar a Avaaz uma
verdadeira força do bem no mundo. <br />
<br />
</div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="font-size: 0px; padding: 0 25px 24px 25px; word-break: break-word;">
<p style="border-top: 1px solid #e0e0e0; font-size: 1px; margin: 0px auto; width: 100%;"></p>
<br /></td>
</tr>
<tr>
<td align="left" style="font-size: 0px; padding: 0 25px 0 25px; word-break: break-word;">
<div style="color: #202124; font-family: 'Helvetica Neue',Helvetica,Arial; font-size: 14px; line-height: 21px; text-align: left;">
<strong>Mais informações:</strong><ul><li><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.oaklandinstitute.org/urgent-alert-tanzanian-government-rampage-against-indigenous-people&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw0q2JifgEJ98rr1UQeEYguv" href="https://www.oaklandinstitute.org/urgent-alert-tanzanian-government-rampage-against-indigenous-people" style="color: #ff0099;" target="_blank">ALERTA URGENTE: Governo da Tanzânia em Ofensiva contra os Povos Indígenas</a> (Oakland Institute, em inglês)</li><li dir="ltr"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.nytimes.com/2024/02/20/opinion/indigenous-peoples-biodiversity-climate.html&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw3WG2IqFd2H90vI8hLBZgdq" href="https://www.nytimes.com/2024/02/20/opinion/indigenous-peoples-biodiversity-climate.html" style="color: #ff0099;" target="_blank">Expulsar Povos Indígenas das suas Terras é uma Maneira Horrível de Salvar o Planeta</a> (The New York Times, em inglês)</li><li dir="ltr"><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.amnesty.org/en/latest/news/2023/06/tanzanian-authorities-brutally-violated-maasai-amid-forced-evictions/&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw3DHBUKaNDj-YPconYJkhTb" href="https://www.amnesty.org/en/latest/news/2023/06/tanzanian-authorities-brutally-violated-maasai-amid-forced-evictions/" style="color: #ff0099;" target="_blank">Tanzânia: Autoridades Cometem Violações Brutais em Expulsões Forçadas das Terras Ancestrais do Povo Massai</a> (Amnistia Internacional, em inglês)</li><li><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.ncronline.org/news/we-will-not-go-anywhere-maasai-resist-tanzanian-government-evictions&source=gmail&ust=1709844984785000&usg=AOvVaw1c1TkbM42lzlpeDkyeOlfC" href="https://www.ncronline.org/news/we-will-not-go-anywhere-maasai-resist-tanzanian-government-evictions" style="color: #ff0099;" target="_blank">“Daqui não saímos”: Massais Resistem Expulsões do Governo Tanzaniano</a> (National Catholic Reporter, em inglês)</li></ul></div></td></tr></tbody></table><p></p>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-21766463896964662402024-03-04T14:54:00.000-08:002024-03-04T14:54:47.485-08:00TRAVAR A CRISE CLIMÁTICA ESTÁ NAS TUAS MÃOS<div class="elementor-element elementor-element-a6a43b6 elementor-hidden-mobile e-flex e-con-boxed e-con e-parent" data-core-v316-plus="true" data-element_type="container" data-id="a6a43b6" data-settings="{"content_width":"boxed"}"><div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-546b3ca e-con-full e-flex e-con e-child" data-element_type="container" data-id="546b3ca" data-settings="{"content_width":"full"}"><div class="elementor-element elementor-element-9996723 elementor-widget elementor-widget-image" data-element_type="widget" data-id="9996723" data-widget_type="image.default"><div class="elementor-widget-container">
<img alt="" class="attachment-large size-large wp-image-1089" height="400" src="https://www.climaximo.pt/wp-content/uploads/2023/09/img__red-19.svg" width="400" /></div></div></div></div></div><div class="elementor-element elementor-element-04a69ed e-flex e-con-boxed e-con e-parent" data-core-v316-plus="true" data-element_type="container" data-id="04a69ed" data-settings="{"content_width":"boxed"}"><div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-c9bd9e5 elementor-widget__width-initial elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="c9bd9e5" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Relembrando
as palavras de António Guterres, atualmente estamos a caminhar rumo ao
inferno climático. Os políticos mantêm o pé no acelerador. Alguns vão
mais rápido, outros mais lentos. O que é preciso é mudar o rumo de
direção. Dirigir-nos no sentido de colapso climático é um ataque à vida e
uma guerra contra as pessoas e o planeta.</span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Todos
os políticos têm acesso à informação, sabem perfeitamente o estado da
crise climática. De igual forma, não se trata de falta de consciência ou
de ignorância perante as soluções e alternativas. <b>Todos sabem que
travar a crise climática não é impossível, mas requer um processo de
transformação industrial e laboral em larga escala, passando a estar no
centro da sociedade a vida, ao invés do lucro.</b> Pois bem, esta é uma
mudança que requer uma enorme transformação social. Seja qual for o seu
formato, será sempre contada como uma revolução. Esta mudança assusta o
1% da população que atualmente está a lucrar com a destruição da vida e
não será permitida pelas instituições que atualmente funcionam para
eles. Porém esta é a mudança necessária para alcançar justiça social e
proteger a vida das pessoas, assim como enfrentar de forma coletiva a
crise climática que já cá está.</span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Há soluções, construídas por pessoas e movimentos sociais</b>: o <b>Plano de Desarmamento e Plano de Paz </b>une
propostas formuladas e discutidas ao longo de anos, sendo atualmente a
única alternativa honesta e realista que conhecemos em Portugal para
resolver a crise climática. É um plano em constante construção feito
através do debate entre as pessoas, respeitando os limites da ciência e e
do planeta e promovendo a justiça social. Este é um plano que tem de
ser conquistado e executado por todas nós, todos os dias, com as nossas
próprias mãos. </span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Os 50 anos da revolução dos cravos relembram-nos como enormes mudanças podem ocorrer quando as pessoas se unem e </b><span><b>lutam</b></span><span><b> lado a lado. A mudança necessária para travar a crise climática será feita pelas pessoas comuns.</b></span></span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Travar
o colapso não será feito por nenhum dos possíveis governos que saiam de
10 de Março. Para travar a crise climática, não importa tanto a tua
decisão no dia 10 de Março mas sim o que vais estar a fazer nos
restantes 364 dias do ano. <b>A maior crise da história da Humanidade
não vai ser resolvida na mesa de voto mas sim nas ruas, indústrias,
portos, escolas, centros de saúde, campos e cidades.</b> Enfrentar a
realidade é assustador, pois aqueles que nos deviam estar a proteger
estão a decidir a nossa morte. Não tem de ser assim. </span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>É possível e necessário parar as crises atuais. Há um plano de como fazê-lo.</b></span></span></p><p lang="pt-PT" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Cada
uma de nós tem de deixar de consentir com violência feita sobre as
pessoas, entrar em resistência, e parar esta guerra e conquistarmos lado
a lado a paz social, implementando com as nossas mãos uma sociedade com
a vida no centro.</span></span></p><p align="left" lang="pt-PT"><span style="font-family: Montserrat;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Em:<span style="color: #2b00fe;"> www.climaximo.pt</span></span></span><br /></span></p></div></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-29585525754733546022024-03-02T11:14:00.000-08:002024-03-02T11:14:22.450-08:00EM DEFESA de UMA AGRICULTURA RESPEITADORA dos POLINIZADORES e dos ECOSSISTEMAS dos quais DEPENDE<div style="text-align: justify;"><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: arial;"><span style="color: black;"><br /></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É um <strong>feito magistral que os gigantes agro-industriais globais</strong> estejam prestes a ter sucesso em França e na Europa, ao autorizarem <u>discretamente</u>
uma nova geração de pesticidas com efeitos potencialmente devastadores
para os insectos que nidificam e se alimentam nos campos...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">…como <strong>abelhas, zangões, borboletas, joaninhas</strong> …</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">… <u>subvertendo as leis que deveriam garantir a protecção destes preciosos forrageadores</u> que garantem a nossa segurança alimentar, e fazendo com que os perigos potenciais dos seus novos produtos <strong><u>nunca sejam controlados</u></strong> pelas autoridades!</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Graças ao apoio dos cidadãos, a POLLINIS</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ6uvcx5glCuWcOMmBRtntpB6/j3KM958NzyP3" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>investigou</u></a> <span style="color: black;"><strong>durante vários meses</strong>
o arsenal de métodos muito elaborados postos em prática pelos lobbies,
que usaram todas as engrenagens do sistema à sua disposição para <strong>enganar as instituições que deveriam proteger a população e o ambiente, e secretamente impor esses novos pesticidas</strong> com um novo e assustador modo de ação, projetado para interferir na expressão genética dos insetos diretamente na natureza.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Confrontados com uma tal onda de recursos – legais, humanos, materiais e financeiros – <u>precisamos do apoio do maior número possível de pessoas para</u>
expor a sua estratégia de lobby em plena luz do dia e criar diante
deles um baluarte cidadão em defesa dos polinizadores e dos seres vivos.
!</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Transmita esta mensagem às pessoas ao seu redor e, se puder,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ72igzIx7IOCO8WZKEmv9WnE/8nhPYFyW0ddw" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>faça uma doação para nos ajudar a organizar a resposta.</u></a></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Há meses que trabalhamos arduamente para <u>compreender e analisar as técnicas, as falhas, os compromissos</u> que permitem a um grupo de multinacionais já <strong>grandemente responsável pela vertiginosa extinção da biodiversidade</strong> ...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">... impor mais uma vez venenos perigosos, ignorando os riscos e sem <strong>qualquer salvaguarda legal ou política</strong> para impedir a sua corrida louca pelo lucro...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">…com o <u>sacrifício</u> da natureza e da nossa segurança alimentar no futuro.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Descobrimos e trouxemos à luz as surpreendentes manobras de seus lobbies em uma</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7AVl1WDTNrs9sgMT1g2PEPM/YtdmJ3XV-5o0" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>investigação especial que você pode conferir clicando aqui</u></a> .</span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Eis como eles próprios desenham o quadro regulamentar que lhes permitirá <u>impor novos potenciais matadores de abelhas na Europa sem restrições ou controlo</u> :</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>>> <strong>Fazendo passar os seus produtos por “alternativas” “orgânicas”</strong>
: depois de terem inserido cuidadosamente estas palavras em cada estudo
científico que financiaram, partiram para a ofensiva na Primavera
passada, obtendo a apresentação ao Parlamento Europeu de uma <u>alteração</u>
listada a preto e pesticidas genéticos de RNAi branco entre as soluções
de biocontrole (da mesma forma que a terra diatomácea ou o uso de
joaninhas contra pulgões!).</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>>> <strong>Usando start-ups “verdes” como tela</strong> : nossa</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7IIp3jTpTLXvcq9boZ9ew1U/kRoNo0H-TU3m" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>investigação</u></a> <span style="color: black;">demonstrou uma <u>nebulosa</u> de ligações humanas e financeiras entre startups jovens e “verdes” que promovem esses produtos, e os <u>gigantes agroquímicos</u> como Bayer-Monsanto Corteva ou Syngenta- Chemchina que colherá os maiores lucros.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>>> <strong>Entre nas brechas das isenções ao sistema de experimentação</strong> : puderam</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Q5t5wkBYpDhMzwkbSGuddc/kGHtvQmNkw3t" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>testar seus produtos em campos abertos</u></a> <span style="color: black;">em vários países europeus, incluindo a França (em Eure, Marne e Saône et Loire), <u>sem controle</u> , sem sequer ter que primeiro fornecer provas de segurança ou implementar <u>medidas de segurança</u> para proteger o meio ambiente ou as populações vizinhas.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>>> <strong>Decidam por si próprios as condições de avaliação dos seus produtos</strong> : milhões</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Xsx8A0XeItT79jtOLOALFk/2mQf0BJZevTb" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>de euros de financiamento público</u></a> <span style="color: black;">foram concedidos pela União Europeia a grupos onde os seus <u>cientistas e lobistas estão amplamente infiltrados</u>
, para que possam desenvolver os protocolos que serão utilizados para
avaliar a periculosidade dos seus produtos e decidir sobre a sua
comercialização.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>>> <strong>Utilizar o seu monopólio científico para esconder os riscos</strong>
: uma vez que é muito difícil avaliar de forma independente a
perigosidade potencial dos seus produtos, protegidos pela propriedade
intelectual e segredos comerciais, em abelhas ou borboletas, por
exemplo, as empresas baseiam-se nesta falta de estudos para pretexto de
que nenhuma prova demonstra que os seus produtos não são perigosos.
Quando eles simplesmente <u>não foram estudados</u> !</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Uma coisa é certa: se não nos opusermos imediatamente ao crescente poder dos seus lobbies com um <strong>contrapoder cidadão massivo e organizado</strong> ...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">...então não só obterão a <u>autorização e venda de novos pesticidas RNAi</u> em campos europeus onde, de acordo com as primeiras estimativas científicas, <strong>serão capazes de aumentar dez vezes o impacto de pesticidas que matam abelhas,</strong> como os neonicotinóides contra os quais lutamos tão difícil...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">…mas quem sabe que <u>outros produtos nocivos</u> provenientes de tecnologias novas e não testadas conseguirão impor graças ao <strong>quadro regulamentar feito à medida que estão a construir de mãos dadas com as autoridades</strong> - e com o dinheiro dos contribuintes europeus?</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Agrotóxicos capazes de modificar o genoma dos insetos diretamente na natureza? <u>Insetos OGM</u> que transmitem seus genes de extinção a todas as populações selvagens? <u>Micróbios e vírus geneticamente modificados</u> para atacar insetos nos campos?...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">… Por mais improvável que pareça, todas estas tecnologias existem e estão <strong>a ser desenvolvidas nos laboratórios das empresas agroindustriais</strong> . É essencial proteger as nossas abelhas e o ambiente face a esta <u>onda de biotecnologias genéticas incertas</u> , erguendo salvaguardas sólidas e intransponíveis!</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É por isso que a POLLINIS se lançou à batalha, com a <u>força e a experiência construídas ao longo de 10 anos graças ao apoio dos cidadãos</u> cuja voz carrega em defesa dos polinizadores e dos seres vivos.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Sempre que pudemos, <strong>abrimos contra-fogos para evitar que as empresas estabelecessem a lei impunemente</strong> :</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">> <u>Convencemos os deputados europeus</u> a torpedear a alteração dos lobbies que fazia passar os pesticidas RNAi como biocontrolo;</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">> <u>Trouxemos à luz as suas manobras numa investigação sem precedentes</u> , levámos os nossos argumentos aos <u>meios de comunicação social</u> e mobilizámos uma primeira vaga de mais de 70.000 cidadãos;</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">> Reunimos cerca de uma <u>centena de cientistas internacionais</u> para alertar sobre estas tecnologias incertas e arriscadas para os seres vivos, e estamos a lançar <u>projetos de investigação</u> para preencher as lacunas científicas que permitem à indústria fazer passar a ausência de ciência como uma ausência de risco ;</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">> <u>Exigimos responsabilização das autoridades europeias e francesas</u> que aceitaram cegamente que a indústria testou os seus novos produtos nos nossos campos e estão prontas para <u>tomar medidas legais</u> para lançar luz sobre este escândalo;</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">>
Exigimos poder fazer parte dos grupos de especialistas responsáveis
pelo desenvolvimento de protocolos de testes, a fim de <u>monitorar as manobras da indústria</u> para desviar esses testes a seu favor.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Hoje,
mais do que nunca, devemos continuar e desenvolver todo este trabalho
essencial para contrariar o controlo dos lobbies sobre as decisões
europeias e o nosso modo de vida. E para isso,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7fg1ANGtjmZErJX2BEVQ2rs/_oi07m6YXrzF" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>precisamos de você.</u></a></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Não
é normal que agências de avaliação mandatadas pelos cidadãos para
garantir a sua saúde, garantir a qualidade dos alimentos que consomem ou
proteger o ambiente, deixem esta missão fundamental nas <u>mãos de empresas com interesse financeiro, para comercializar directamente</u> os seus produtos!</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Aqui
na POLLINIS, representamos os cidadãos e acreditamos que todos na
Europa têm o direito de ser informados e de se oporem a decisões que vão
contra a sua saúde, ambiente ou segurança alimentar.</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Confrontados com <strong>processos institucionais e políticos que são deliberadamente complexos demais</strong>
para serem abordados pelos indivíduos, e que marginalizam o discurso
dos cidadãos em favor da chamada “racionalidade” científica…</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">...nossa
equipe formada por cientistas, advogados, investigadores, especialistas
em advocacia, e experientes no mundo político após mais de 10 anos
caminhando pelos corredores das instituições...</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">…é uma <u>ponte direta entre os cidadãos e os poderes de tomada de decisão</u> .</span></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Para <strong>garantir que <u>agiremos sempre apenas</u> no interesse dos cidadãos e no interesse geral</strong> , decidimos sempre recusar qualquer financiamento público, político, sindical ou de grandes empresas.</span></span></span> </p></div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3950499156022388919r3-o" style="margin-left: 0px; margin-right: 0px; table-layout: fixed; text-align: left; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3950499156022388919r9-i" style="background-color: white;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3950499156022388919r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3950499156022388919r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3950499156022388919r10-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3950499156022388919r11-c m_3950499156022388919nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Toda a experiência da nossa equipa, todo o nosso trabalho, depende inteiramente da <u>generosidade e do empenho dos doadores da POLLINIS</u> - e tomamos muito cuidado para garantir que cada euro seja bem utilizado!</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Hoje gostaríamos de lhe oferecer</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7nT5CaXFpGF0bTKAy7cfkU0/0dZ6AEKEZ4Mq" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>junte-se às fileiras dos 20.000 doadores da associação</u></a> <span style="color: black;">– aqueles graças aos quais nossa luta avança diariamente.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É
graças aos nossos doadores, e só graças a eles, que a equipa POLLINIS
pode realizar as suas ações no dia a dia, em Paris e Bruxelas.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Sem
eles, nunca teríamos sido capazes de manter o impasse que nos opõe há
mais de 10 anos às empresas agroquímicas, para impedi-las de <u>manipular as leis europeias para vender pesticidas que são tóxicos para as abelhas e os seres vivos</u> - sem nunca ter de assumir as consequências!</span></span></span> </p></div></td></tr><tr><td class="m_3950499156022388919r11-c m_3950499156022388919nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Hoje,
não são as empresas que são obrigadas a pagar os custos da limpeza das
águas subterrâneas e da água potável contaminada com pesticidas: são os
cidadãos.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Não
são as empresas que suportam os custos sinistros, tanto humanos como
financeiros, dos cancros e das doenças neurodegenerativas causados por
décadas de disseminação massiva dos seus produtos no ambiente: são os
cidadãos!</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">E
amanhã, graças a um sistema de avaliação feito à medida pelos seus
lobbies, afirmarão que ainda cabe à comunidade assumir as consequências
das suas novas descobertas genéticas que terão vendido aos milhares de
toneladas...</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">…colhendo <u>milhares de milhões em lucros para os seus accionistas, sem necessidade de pagar um único cêntimo para reparar os danos</u> .</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É muito fácil.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É essencial que <strong>os cidadãos se levantem para defender os seus direitos</strong> . Nossos objetivos para os próximos meses são claros:</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">- <strong>Impedir que a indústria imponha a sua lei</strong>
para colocar no mercado novos produtos perigosos para as abelhas, os
polinizadores selvagens e o ambiente, como os pesticidas genéticos RNAi;</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">- Obter urgentemente o estabelecimento de <strong>controlos de segurança reforçados e independentes</strong> das empresas para cada nova molécula que pretendam impor nos domínios europeus;</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">- Forçar a transição para um <strong>sistema agrícola que respeite a vida e o trabalho dos agricultores,</strong>
o que já é uma realidade para centenas de explorações agrícolas em
França que mostram todos os dias que podemos produzir alimentos de
qualidade, em quantidade suficiente, sem destruir a natureza.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">E remobilizar os cidadãos, sempre que necessário, a cada <u>novo ataque dos lobbies agroquímicos que põem em perigo as abelhas</u> , a nossa saúde ou a nossa alimentação, para que nos encontrem sistematicamente no seu caminho.</span></span></span> </p></div></td></tr><tr><td class="m_3950499156022388919r11-c m_3950499156022388919nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Já
ganhamos muito terreno em onze anos de batalha. Mas para permitir que a
equipa POLLINIS continue todo o seu trabalho e, acima de tudo, comece
sem demora as próximas ações para minar a influência dos lobbies em
Bruxelas, devemos expandir as nossas fileiras.</span></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">É por isso que estou ligando para você hoje:</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7vG9EnnbujumLd7Jl0jvS68/jdpFv2x3Tj0M" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>Quer,
através da sua doação, juntar-se às fileiras da POLLINIS, e fazer parte
dos doadores comprometidos que permitem à associação liderar a luta no
dia a dia?</u></a></span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Não
há contribuição mínima: podes dar 15 euros, 30 euros, 50 euros, 100
euros, 200 euros... Na maioria das vezes, quem adere à associação dá 35
euros.</span></span></span> </p></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_3950499156022388919r12-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3950499156022388919r13-o" style="background-color: #ffcc33; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3950499156022388919r14-i m_3950499156022388919nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #ffcc33; border-radius: 0px; color: white; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <span style="font-family: arial;"><a class="m_3950499156022388919r15-r m_3950499156022388919default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ833DH13y0DaY5muSXtrB9iG/B2zOuSbpWmHe" style="color: white; display: block; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► FAÇO UMA DOAÇÃO</span></span></a></span> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td class="m_3950499156022388919r11-c m_3950499156022388919nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">Mas
seja qual for o valor da sua doação, saiba que será uma ajuda preciosa
para a POLLINIS e sua equipe realizarem as ações necessárias para
organizar um verdadeiro contra-lobby cidadão, sólido e eficaz, para
bloquear os ataques da indústria agroquímica aos nossos direitos e nosso
modo de vida.</span></span></span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Com quem mais poderíamos contar para construir esse contrapoder, senão com cidadãos comprometidos, como você, determinados <u>a
não permitir que sua saúde e sua alimentação sejam sacrificadas
impunemente para aumentar os lucros de algumas grandes multinacionais?</u></span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Se
não nos levantarmos urgentemente, todos juntos, contra a indústria
agroquímica e o seu exército de lobistas, se os deixarmos estabelecer a
lei impunemente em Bruxelas, não só será tarde demais para impedir o
bloqueio total e definitivo da sistema em benefício da indústria, mas o <strong>caminho estará aberto para que possam transmitir qualquer nova substância devastadora</strong> para os polinizadores, para a natureza ou para a saúde humana!</span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"> <span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><u>Vamos parar o massacre agora.</u> Contando convosco, e agradecendo desde já o <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4yaod9wsnzerNL7N10Uq0Py8S/vRzFG_PR000Y" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><u>vosso empenho e apoio</u></a> na
luta para proteger as abelhas e a natureza, e avançar para uma
agricultura sustentável, respeitadora dos polinizadores e dos
ecossistemas dos quais depende.</span></span></p><p style="margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A equipe POLLINIS</span> </p>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-11586546029333925312024-03-02T10:36:00.000-08:002024-03-02T10:36:47.511-08:00No clima não há meios termos, é ganhar ou perder<div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-aea7339 elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="aea7339" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><p>Os
debates e as propostas para estas eleições estão a acontecer numa
realidade alternativa. A nossa casa está a arder, as paredes a ruir, as
torneiras a ficar sem água, as hortas sem capacidade de produção de
comida. Enquanto isso, candidaturas e média conduzem um debate sobre a
cor das cortinas, e mandam lenha para a fogueira. Este cenário torna-se
ainda mais absurdo quando a maioria destes reconhece que estamos no meio
de uma casa em chamas</p></div></div></div><div class="elementor-element elementor-element-78d1f99 e-flex e-con-boxed e-con e-parent" data-core-v316-plus="true" data-element_type="container" data-id="78d1f99" data-settings="{"content_width":"boxed"}"><div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-51d8521 elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="51d8521" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><div class="full-article-fragment full-article-body article-content first" id="article-body-1"><div class="item-1 item-1-1 item-odd item-first item-last first CT-html"><p>“Vamos
manter o debate dentro daquilo que está previsto” proferiu o jornalista
Carlos Daniel, em reação à interrupção por parte de ativistas do debate
entre os partidos com assento parlamentar. Esta reação, assim como a
forma como o debate prosseguiu é exemplo desta distopia, confirmando
aquela que foi a intervenção da ativista: “travar a crise climática não
está na mesa de voto, está nas mãos das pessoas”.</p><p>Os assuntos
trazidos aos debates importam para a vida das pessoas, e as propostas
políticas dos diferentes partidos não “são todas iguais”. Mas discutir
sobre aqueles que são serviços essenciais para a sociedade, sem
apresentar o facto de as bases nas quais estes serviços assentam estarem
a colapsar é ignorar o consenso científico ao redor daquela que é a
maior ameaça que a humanidade alguma vez enfrentou.</p><p>Ainda mais
absurdo é que há um acordo, nestas eleições, sobre expandir
infraestruturas e projetos que aumentarão as emissões de gases com
efeitos de estufa.</p><p>Um parêntesis: a crise climática não é
meramente sobre o aumento das temperaturas médias globais, o degelo dos
calotes polares ou um maior número e maior intensidade de ocorrência de
eventos climáticos extremos. A crise climática está a criar colapsos
sociais causados por mudanças drásticas nos ciclos climáticos globais,
produzindo caos nos sistemas alimentares, nos ciclos de água doce, e nos
sistemas energéticos, de transportes e de saúde. Tal irá produzir a
falência de sistemas políticos, que se traduzirá em caos social,
conflitos, guerras e migrações em massa. Isso significa uma regressão
civilizacional histórica, da qual a subida da extrema-direita a nível
internacional é apenas um dos primeiros sinais. Por isso falamos em
“colapso climático”.</p><p>Na emergência climática não há meios termos,
“passinhos” em frente, ou “reformas no bom sentido”. Os mecanismos de
retroalimentação positiva ou “bola-de-neve”, os “tipping points” e
“pontos de não-retorno” precipitarão o planeta para um novo estado de
equilíbrio climático totalmente adverso à presença da espécie humana e
de muitas das outras espécies existentes. Sobre a crise climática é
ganhar ou perder.</p><p>O movimento por justiça climática recusar-se-á a consentir com a derrota garantida que este sistema nos impõe.</p><p>O
facto da maioria dos partidos que concorrem a eleições reconhecerem a
crise climática é irrelevante se posteriormente apresentam uma negação
programática do que esta significa. O facto de alguns apresentarem
algumas propostas importantes e “no bom sentido” continua sendo
irrelevante do ponto de vista da físico-química e biogeologia que dita
os ciclos naturais e climáticos.</p><p>Assim sendo, o debate nestas
eleições está a ser por definição anti-democrático, visto que está a
haver uma disputa enquadrada mediática e institucionalmente numa falsa
normalidade, que não contempla qualquer plano para travar a catástrofe
climática. O processo eleitoral atual acaba assim por ser uma perversão
da democracia, no sentido em que os termos em que acontece comprometem
qualquer democracia, justiça social e direitos constitucionais.</p><p>Às
pessoas ou grupos, partidários ou outros, a quem esta realidade gera
desconforto, é preciso explicar que este desconforto parte de uma
problema real e de uma incompatibilidade efetiva por parte de todos os
programas políticos presentes a eleições com as ações necessárias para
travar o caos climático, e garantir serviços básicos e justiça para
todas as pessoas.</p><p>Reconhecer o estado em que estamos e a
necessidade de ação disruptiva exige propostas radicais. Também exige
coragem para fazer o que este momento histórico exige.</p><p>A
verdadeira paz e um real travão de emergência para reverter a marcha em
curso em direção ao caos climático não estará nas mesas de voto, e não
estará portanto nos planos de qualquer que seja o governo que assuma a
governação. É responsabilidade de toda a sociedade deixar de consentir
com a ausência de planos reais para travar o ato de violência em curso.</p><h2 class="elementor-heading-title elementor-size-default"><br /></h2><div class="elementor-element elementor-element-c745366 e-flex e-con-boxed e-con e-parent" data-core-v316-plus="true" data-element_type="container" data-id="c745366" data-settings="{"content_width":"boxed"}"><div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-f3d70cf elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="f3d70cf" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><div class="author-details"><p class="author-name"><em>Leonor Canadas – Ativista no movimento Climáximo</em></p><p><a href="https://expresso.pt/opiniao/2024-02-28-No-clima-nao-ha-meios-termos-e-ganhar-ou-perder-5fd6d970" rel="noopener" target="_blank"><span style="text-decoration: underline;">Artigo de opinião no Expresso, 28 de Fevereiro 2024</span></a></p></div></div></div></div></div><p> </p></div></div></div></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-35576899402488669912024-02-29T14:21:00.000-08:002024-02-29T14:21:02.115-08:00Consumo diário de carne e alimentos processados ligado à doença de Alzheimer <h1 class="c-article-redesign-title"><br /></h1><div class="c-article-image-video u-position-relative"><div class="js-superdiv u-aspect-ratio-16x9 u-position-relative" data-sponsored="
Patrocinado"><img alt="O consumo diário de carne e de alimentos transformados está fortemente ligado à doença de Alzheimer." class="js-poster-img c-article-media__img u-max-height-full u-position-absolute u-width-full u-z-index-1" height="225" src="https://static.euronews.com/articles/stories/08/22/95/02/1200x675_cmsv2_f169b643-8b6a-5636-acfc-55d0d399ca1e-8229502.jpg" title="O consumo diário de carne e de alimentos transformados está fortemente ligado à doença de Alzheimer." width="400" /></div><div class="c-article-caption u-position-absolute"><span class="c-article-caption__svg u-position-absolute" id="article-tooltip-svg"><svg fill="none" height="24" viewbox="0 0 24 24" width="24" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg"><path d="M12 21C16.9706 21 21 16.9706 21 12C21 7.02944 16.9706 3 12 3C7.02944 3 3 7.02944 3 12C3 16.9706 7.02944 21 12 21Z" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path><path d="M12 11V16" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path><path d="M11.9502 8H12.0502V8.1H11.9502V8Z" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path></svg></span></div></div><div class="c-article-contributors">
De <a href="https://twitter.com/euronews" rel="noopener" target="_blank">Verónica Romano</a></div><time class="c-article-publication-date" data-timestamp="1707512503" datetime="2024-02-09">
Publicado a
09/02/2024 - 22:01</time><p class="c-article-summary" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Um novo estudo descobriu que os doentes diagnosticados com
Alzheimer tendem a comer regularmente carne e alimentos processados.
</span></span></p><div class="c-article-content js-article-content "><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">O
consumo diário de alimentos à base de carne e processados está ligado
ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, de acordo com um novo <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38189748/"><strong>estudo</strong></a>.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Os
investigadores da Universidade de Bond, na Austrália, acreditam ter
encontrado uma forte associação entre a doença degenerativa do cérebro e
o consumo destes alimentos, depois de estudarem 438 pessoas.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Dos participantes no estudo, 108 tinham a doença de Alzheimer e 330 pertenciam a um grupo de controlo.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">As
pessoas diagnosticadas com a doença neurológica comiam regularmente
alimentos processados, como empadas de carne, salsichas, fiambre, piza e
hambúrgueres, segundo os investigadores.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">As suas dietas
consistiam também em menos frutas e legumes, enquanto o consumo de vinho
era comparativamente mais baixo do que no grupo de controlo.</span></span></p><h2 style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Uma questão de família</span></span></h2><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Tahera
Ahmed, a principal autora do estudo, tem uma ligação pessoal a esta
investigação. Ela tinha uma avó e uma tia que sofriam de Alzheimer.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">"Infelizmente,
não o sabíamos na altura. Pensávamos que era apenas um problema de
demência devido à idade avançada", afirmou Ahmed num comunicado
publicado pela Bond University.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">"Quando comecei a minha investigação sobre a doença de Alzheimer, apercebi-me de que a minha avó tinha todos os sintomas".</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Kuldeep Kumar, que também participou na investigação, perdeu o pai com a doença.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Ahmed espera que a sua investigação leve os jovens a adotar hábitos alimentares mais saudáveis para proteger o cérebro.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">"É
essencial sensibilizar os jovens para os benefícios do consumo de
folhas verdes, alimentos orgânicos ou refeições caseiras, em vez de se
entregarem regularmente a alimentos de plástico ou processados",
acrescentou.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Estudos anteriores também encontraram ligações entre dietas ricas em carne e a doença de Alzheimer.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Um <a href="https://content.iospress.com/download/journal-of-alzheimers-disease/jad230418?id=journal-of-alzheimers-disease%2Fjad230418"><strong>estudo publicado</strong></a>
no ano passado no Journal of Alzheimer's Disease concluiu que os
factores de risco de demência incluem um maior consumo de gorduras
saturadas e carnes, bem como de alimentos processados e
ultraprocessados.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A
doença de Alzheimer é uma doença fatal para a qual não existe
atualmente tratamento ou cura. É a forma mais comum de demência, que se
pensa ser responsável por <a href="https://www.alzheimer-europe.org/dementia/alzheimers-dementia"><strong>mais de 50 por cento dos casos</strong></a>.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">De acordo com a ONG Alzheimer Europe, mais de 7,8 milhões de cidadãos da UE viviam com demência em 2018.</span></span></p><p>Em: <span style="color: #2b00fe;">https://pt.euronews.com/saude/2024/02/09/consumo...</span> <br /></p></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-6900713604183697092024-02-29T13:46:00.000-08:002024-02-29T13:46:14.547-08:00CIENTISTAS ASSOCIAM ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS A 32 PROBLEMAS DE SAÚDE: estes alimentos estão consistentemente associados a um maior risco de doenças crónicas.<h1 class="c-article-redesign-title"><br /></h1><div class="c-article-image-video u-position-relative"><div class="js-superdiv u-aspect-ratio-16x9 u-position-relative" data-sponsored="
Patrocinado"><img alt="Alimentos ultra-processados" class="js-poster-img c-article-media__img u-max-height-full u-position-absolute u-width-full u-z-index-1" height="225" src="https://static.euronews.com/articles/stories/08/27/62/54/1200x675_cmsv2_80c872cb-63b5-53a1-b314-0345f817c067-8276254.jpg" title="Alimentos ultra-processados" width="400" /></div><div class="c-article-caption u-position-absolute"><span class="c-article-caption__svg u-position-absolute" id="article-tooltip-svg"><svg fill="none" height="24" viewbox="0 0 24 24" width="24" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg"><path d="M12 21C16.9706 21 21 16.9706 21 12C21 7.02944 16.9706 3 12 3C7.02944 3 3 7.02944 3 12C3 16.9706 7.02944 21 12 21Z" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path><path d="M12 11V16" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path><path d="M11.9502 8H12.0502V8.1H11.9502V8Z" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" stroke="white"></path></svg></span></div></div><div class="c-article-contributors">
De <b>Euronews</b></div><time class="c-article-publication-date" data-timestamp="1709233771" datetime="2024-02-29">
Publicado a
29/02/2024 - 20:09</time><p class="c-article-summary" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Nova pesquisa encontrou ligações diretas entre os alimentos ultraprocessados e os maus resultados para a saúde.
</span></span></p><div class="c-article-content js-article-content " style="text-align: justify;"><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Os
alimentos ultraprocessados estão associados a 32 efeitos adversos para a
saúde, incluindo doenças cardiovasculares, cancros e diabetes tipo 2.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">É o que revela um <a href="https://www.bmj.com/content/384/bmj-2023-077310"><strong>novo estudo</strong></a>
de grande dimensão publicado no British Medical Journal (BMJ), que vem
juntar-se à crescente investigação sobre os malefícios dos alimentos que
incluem normalmente cinco ou mais ingredientes e vários aditivos.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Os
alimentos ultraprocessados mais comuns incluem gelados, batatas fritas,
cereais de pequeno-almoço, iogurtes aromatizados e bolachas, de acordo
com a British Heart Association.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Uma equipa internacional de
investigadores da Austrália, EUA, França e Irlanda contribuiu para a
revisão de 45 análises que incluíram uma população total de 9,8 milhões
de participantes.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">"Esta é uma revisão importante que nos fornece
dados recentes de alto nível que apelam a uma discussão política clara
e, em última análise, a ações que tornem claro para a população quais os
alimentos que são ultraprocessados e prejudiciais para a saúde", <a href="https://www.sciencemediacentre.org/expert-reaction-to-umbrella-review-looking-at-ultra-processed-food-exposure-and-adverse-health-outcomes/"><strong>afirmou</strong></a> Amelia Lake, professora de nutrição em saúde pública na Universidade de Teesside, que não esteve envolvida no estudo, num <a href="https://www.sciencemediacentre.org/expert-reaction-to-umbrella-review-looking-at-ultra-processed-food-exposure-and-adverse-health-outcomes/"><strong>comunicado</strong></a>.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">"Este
é um debate vivo e animado, mas temos um conhecimento sólido sobre os
efeitos nocivos das dietas ricas em gordura, açúcar e sal para a nossa
saúde.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">"Trata-se de uma investigação de boa qualidade que reúne
provas recentes (no período de três anos). Existem sempre questões
relacionadas com a forma como os dados dietéticos são recolhidos, mas os
autores reviram as provas e classificaram a sua qualidade",
acrescentou.</span></span></p><h2><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Nocivo para a maioria, se não para todos os sistemas do corpo</span></span></h2><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Num
editorial associado, Carlos Monteiro, professor da Universidade de São
Paulo, no Brasil, escreveu que os autores descobriram que "as dietas
ricas em alimentos ultraprocessados podem ser prejudiciais para a
maioria dos sistemas do corpo - talvez todos".</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Acrescentou
que estes alimentos não são "meramente modificados", mas incluem
frequentemente "ingredientes baratos manipulados quimicamente", tais
como amidos, açúcares e gorduras modificados, com poucos alimentos
integrais.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">"Não existe qualquer razão para acreditar que o ser
humano se possa adaptar totalmente a estes produtos. O organismo pode
reagir a eles como inúteis ou nocivos, e os seus sistemas podem ficar
comprometidos ou danificados, dependendo da sua vulnerabilidade e da
quantidade de alimentos ultraprocessados consumidos", acrescentou
Monteiro.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Segundo os autores, estes alimentos estão a fazer cada
vez mais parte das dietas a nível mundial, representando mais de metade
da ingestão calórica diária nos EUA e no Reino Unido.</span></span></p><div class="widget widget--type-related widget--size-fullwidth widget--align-center" data-event="widget_related" data-stories-id="6722696,8229512"><div class="widget__wrapper"><div class="widget__ratio widget__ratio--auto"><div class="widget__contents"><ul class="widget__related_list"><li class="widget__related_listItem"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://pt.euronews.com/green/2022/06/02/quimicos-para-toda-a-eternidade-as-substancias-que-preservam-os-alimentos-podem-fazer-nos-">"Químicos para toda a eternidade". As substâncias que preservam os alimentos podem fazer-nos mal</a></span></span></li><li class="widget__related_listItem"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://pt.euronews.com/saude/2024/02/09/consumo-diario-de-carne-e-alimentos-processados-ligado-a-doenca-de-alzheimer">Consumo diário de carne e alimentos processados ligado à doença de Alzheimer</a></span></span></li></ul></div></div></div></div><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">"Observamos
que a tendência consistente que liga os alimentos ultraprocessados a
maus resultados em termos de saúde é suficiente para justificar o
desenvolvimento e a avaliação de políticas governamentais e estratégias
de saúde pública destinadas a visar e reduzir a exposição alimentar a
alimentos ultraprocessados", disse Melissa Lane, a principal autora do
estudo da Universidade de Deakin, numa <strong><a href="https://x.com/drmelissalane/status/1763012989551288533?s=20">publicação nas redes sociais</a></strong>.</span></span></p><div class="widget widget--type-tweet widget--size-fullwidth widget--align-center"><div class="widget__wrapper"><div class="widget__ratio widget__ratio—auto"><div class="widget__contents"><figure class="widget__figure"></figure></div></div></div></div><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Os investigadores também avaliaram a credibilidade das provas das análises.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Concluíram
que as provas mais fortes revelavam ligações diretas entre o consumo de
alimentos ultraprocessados e um maior risco de morte, mortalidade
relacionada com doenças cardiovasculares, problemas de saúde mental,
obesidade e diabetes tipo 2.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Afirmaram que são necessários mais
ensaios clínicos aleatórios para determinar a causalidade, referindo que
existem várias limitações a este tipo de revisão global.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">A inclusão de pesquisas com diferentes métodos de avaliação da dieta, por exemplo, leva a "um inevitável viés de medição".</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;">Os
autores salientaram também que alguns alimentos ultraprocessados podem
apresentar um risco mais elevado do que outros, mas afirmaram que, em
geral, estes alimentos estão consistentemente associados a um maior
risco de doenças crónicas.</span></span></p><p><span style="font-size: small;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></p></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-54692513628153996222024-02-27T14:23:00.000-08:002024-02-27T15:10:05.954-08:00DIZER "NÃO" À EXPANSÃO ENERGÉTICA DA MODERNIDADE CAPITALISTA: mobilizações e alternativas a partir das montanhas do Barroso<br /><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid vc_custom_1707155215755"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><b>Mariana Riquito, d</b><b>outoranda em Ciências
Sociais no Instituto para Investigação em Ciências Sociais da
Universidade de Amsterdão. Investigadora Júnior no Centro de Estudos
Sociais da Universidade de Coimbra. Ecofeminista. Acredita que outros
mundos, mais justos, são possíveis.</b><div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting"><div class="wpb_wrapper">
<p><b>Fotografias:</b> Mariana Riquito, João Veloso e de autor/a desconhecido</p>
<p>Tempo médio de leitura: 38 minutos</p>
</div>
</div>
<div class="vc_row wpb_row vc_inner vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-8"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Iluminada pela lua cheia, caminho por
entre os carvalhais, que me guiam até ao Olhar do Guerreiro. Chegada ao
miradouro altaneiro, sento-me numa pedra milenar e inspiro a beleza
imponente das montanhas barrosãs. As ondulantes serras envolvem-se numa
mística bruma, aclarada pontualmente pelos reflexos da lua farta. O céu
noturno, habitualmente coberto por um ímpar espetáculo astral, torna-se,
em noites como esta, súbdito do reino da lua. Ainda não estou
totalmente confortável: embora este me seja um lugar familiar, a noite e
a solidão ativam sentimentos de medo. Atento no espaço; procuro
enraizar-me nele; acordo os meus sentidos; desperto o meu corpo animal.
Ouço o vento que levemente acaricia os galhos das árvores e distingo as
silhuetas sombrias da vegetação. Escuto o silêncio das pedras e imagino
as vastas redes miceliais que me suportam. Sinto o corpo da terra — o
vento, ora macio, ora transtornado; os pássaros, que retornam tímidos ao
seu poiso; as árvores, que misteriosamente parecem comunicar. A
montanha, casa para tantos seres, está viva.</p>
<p style="text-align: justify;">Generosa como é, abre-me as suas portas, acolhendo-me na sua ecologia de existências. Do alemão <i>Ökologie</i> — junção dos termos gregos, <i>oikos</i>, que significa “casa”, com <i>logos</i>,
“estudo” —, o termo “ecologia”, etimologicamente, designa a ‘terra’
como ‘casa’. Implicitamente, pois, convida-nos a estimar a Terra como
estimamos a nossa casa. Recuperar a raiz do termo relembra-nos das
nossas responsabilidades acrescidas: uma casa ama-se e cuida-se, pois
nela nos abrigamos e nos aconchegamos.</p>
<p style="text-align: justify;">Ora, a Terra, nosso lar comum, tem, nos
últimos anos, emitido sinais preocupantes: chamas que consomem florestas
ancestrais; secas que queimam culturas inteiras; ondas de calor que
derretem até os territórios mais gelados; chuvas torrenciais que
desalojam milhares de pessoas ou forçam outras tantas a migrar; ventos
que matam seres vivos e arrasam infraestruturas. Estes gritos são o
resultado de uma relação profundamente violenta e descuidada para com a
nossa casa — proveniente de uma narrativa hegemónica que se baseia na
suposta separação entre ‘Natureza’ e ‘Cultura’, e legitima o domínio de
uma sobre a outra. Particularmente desde a Revolução Industrial que o
“progresso” e o “desenvolvimento” das sociedades modernas se têm baseado
na exploração, exaustão e extenuação massivas do planeta. Em prol do
crescimento económico infinito e do desenvolvimento
industrial-tecnológico, justificou-se o consumo de energias altamente
poluidoras, a extração massiva de recursos, o desgaste intensivo dos
solos, o uso de agrotóxicos, a destruição de ecossistemas inteiros, ou
ainda a desumanização e sobre-exploração de corpos-territórios
construídos como “inferiores”. Os atuais níveis de degradação
socioecológica são, pois, consequência de uma narrativa sobre o mundo e
de um sistema socioeconómico hegemónicos, que converteram a nossa
casa-Terra num mero ‘recurso’ a ser explorado.</p>
</div>
</div>
</div></div></div><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-4"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p><img alt="" class="wp-image-6446 aligncenter" height="640" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/03-90x300.jpg" width="192" /></p>
</div>
</div>
</div></div></div></div><div class="vc_row wpb_row vc_inner vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Longe de autoimplodir pelas suas
contradições internas, o capitalismo tem vindo a reconfigurar-se,
procurando, em permanência, a criação de novos mecanismos de acumulação
de capital. O sistema capitalista — cuja perpetuação e expansão dependem
da mercantilização de bens previamente não mercantilizados — tem vindo a
demonstrar uma grande capacidade de adaptação: parece não haver limites
para a superexploração e o hiperconsumo. O ‘clima’, a ‘biodiversidade’,
a ‘energia renovável’, a ‘sustentabilidade’, o ‘carbono’ constituem-se
agora como oportunidades lucrativas para os mercados. Muitas das
políticas, instrumentos e iniciativas que procuram “dar resposta” aos
desafios ecológicos e climáticos, ao invés de questionarem as estruturas
hegemónicas, acabam por reproduzir o extrativismo, o produtivismo e o
expansionismo económico, aumentando — e potencialmente acelerando — os
níveis de degradação socioecológica que pretendem combater.</p>
</div>
</div>
</div></div></div></div></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid vc_custom_1707236750836"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-9"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<h4><span style="color: #c7080d;"><b>Resistindo à expansão capitalista “verde” desde as montanhas barrosãs</b></span></h4>
<p style="text-align: justify;">“Lítio? Nós nem nunca tínhamos ouvido
falar do lítio!”. “Para mim, o lítio era só um elemento na tabela
periódica”. O lítio, um ator-chave desta história, chegou de forma
camuflada às aldeias de Covas do Barroso, Muro e Romainho. Contam-me
que, em 2017, “a companhia [Savannah Resources] chegou aqui e disse que
estava apenas a fazer algumas prospeções… Quando questionados para o que
era, nem eles sabiam o que era! (…) E, claro…. Eles diziam que já
tinham uma licença, uma autorização do governo”. Na altura, as
autoridades locais e alguns particulares autorizaram a realização de
trabalhos de prospeção mineira nos seus terrenos, pois “ninguém tinha
noção do que eles queriam fazer, da dimensão do projeto”. Ademais, visto
que já havia “um contrato de exploração mineira desde 2006 e não tinha
havido praticamente exploração nenhuma, o que as pessoas pensaram foi do
género: só querem fazer mais prospeções, ok…”. Foi apenas quando uma
pessoa local emigrada leu num jornal internacional uma notícia sobre “a
sua pequenina aldeia” que soaram os alertas: a notícia dizia que, ali,
em Covas do Barroso, estaria localizada a maior mina de lítio a céu
aberto da Europa.</p>
<p style="text-align: justify;">“Alto lá!” — gritaram algumas locais.</p>
<p style="text-align: justify;">Quiseram saber “o que realmente se
estava a passar, o que é que a empresa realmente pretendia”. Começaram a
reunir informações e a juntar as peças do <i>puzzle</i>: em 2006, o
Estado português assinou um contrato de exploração de quartzo e
feldspato denominado “Mina do Barroso” com a empresa Saibrais – Areias e
Caulinos, para uma área de 120 hectares. É este o tal contrato de
exploração que existia e era conhecido das pessoas, mas que nunca esteve
realmente em funcionamento. Em 2008, a Saibrais alterou a sua
denominação para Imerys Ceramics Portugal, tendo esta celebrado um novo
Contrato de Prospeção e Pesquisa na zona envolvente à área de concessão.
A 23 de junho de 2016, o Estado assina uma Adenda a este contrato,
alargando a área de exploração para 548 hectares e adicionando o mineral
lítio. Em 2017, estes direitos de concessão foram transmitidos à
empresa Splistream Resources, uma <i>joint venture</i> entre a
Savannah Resources e a Splistream Resources Investment, constituída
especificamente para explorar o projeto de lítio da “Mina do Barroso”.
Por outras palavras: um projeto de exploração de quartzo e feldspato em
120 hectares é transformado, através de uma adenda, num projeto de
exploração de lítio em 548 hectares.</p>
<p style="text-align: justify;">Reunir as peças deste complicado <i>puzzle</i>
apenas foi possível graças à organização popular: em dezembro de 2018,
criou-se a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB). A
UDCB tem sido, desde então, uma atriz-chave nesta luta. Na altura,
graças à sua organização, as pessoas conseguiram não só travar as
prospeções como também exigir uma compensação monetária à empresa pelos
danos ambientais que causou durante a realização das sondagens de
prospeção. Ainda assim, e de acordo com a empresa, foram efetuadas 135
perfurações entre 2017 e 2018. A empresa nunca “restaurou” as terras
afetadas: ao caminharmos hoje pelos montes, podemos ainda ver e sentir
essas feridas abertas no corpo da Terra — extensas áreas de solo
terraplanadas e tubos de plástico que perfuram até às veias do rio.</p>
<p style="text-align: justify;">Embora a contestação popular tenha
crescido e as prospeções tenham sido travadas, a empresa continuou com a
sua estratégia de penetração nas aldeias. Em 2018, as eleições para o
Conselho Diretivo dos Baldios de Covas do Barroso foram particularmente
participadas e agitadas: houve duas listas candidatas, sendo que uma
delas era encabeçada por pessoas que trabalhavam para a empresa. Ganhou a
lista concorrente. Mal tomou posse, a nova Direção organizou uma
Assembleia de Compartes para consultar as populações: a larga maioria
manifestou-se contra. Os Baldios de Covas do Barroso são, desde então,
um outro ator-chave nesta luta. Dos quase 600 hectares previstos para o
projeto mineiro, mais de metade estariam localizados em terrenos
baldios. Os baldios são um tipo de propriedade de cariz especificamente
comunitária, cuja administração, posse e gestão são da responsabilidade
dos compartes<sup>1</sup><span style="font-size: medium;"></span>. Pela
sua especificidade, os baldios não podem ser vendidos nem penhorados,
pelo que, para realizar o projeto, a empresa teria de chegar a um acordo
com a comunidade. Sem acordo, só a violência da expropriação estatal
permitiria o início do projeto.</p>
</div>
</div>
</div></div></div><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-3"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element vc_custom_1707304030345 post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p><img alt="" class="wp-image-6450 aligncenter" height="477" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/06-205x300.jpg" width="326" /></p>
</div>
</div>
<div class="wpb_text_column wpb_content_element vc_custom_1707304111171 post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: left;"><span style="color: #c7080d;"><b><sup>1</sup></b></span><span style="font-size: small;">Segundo
o artigo n.º 7 da Lei dos Baldios: são compartes todas/os as/os
cidadãs/os com residência na área onde se situam os correspondentes
imóveis, no respeito pelos usos e costumes reconhecidos pelas
Comunidades Locais, podendo também ser atribuída pela Assembleia de
Compartes a qualidade de compartes a cidadãs/os não residentes.</span></p><span style="font-size: small;">
</span></div><span style="font-size: small;">
</span></div><span style="font-size: small;">
</span></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="139" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/07.jpg" title="07" width="400" /></div>
</figure>
</div>
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Em junho de 2020, a Savannah
Resources apresenta um Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para a
Ampliação da Mina do Barroso, que prevê o alargamento da área de
concessão até 593 hectares. Este foi inicialmente declarado “não
conforme” pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Em dezembro de
2020, apesar dos documentos adicionais facultados pela empresa, a APA
continuou a declarar o EIA “não conforme”. Perante isto, em janeiro de
2021, e à luz das leis que promovem o direito de acesso a documentos
administrativos, a ONG galega, Fundação Montescola, faz um pedido formal
à APA para ter acesso a todos os documentos relativos ao contrato da
“Mina do Barroso”, incluindo o EIA entregue pela Savannah. A APA ignora
este pedido. Em março de 2021, a Comissão Portuguesa de Acesso aos
Documentos Administrativos (CADA) emitiu um parecer definitivo que
determinava que a APA fornecesse os documentos em 10 dias. Ainda assim, a
APA ignorou este pedido e não facultou os documentos. Por isso mesmo,
em abril de 2021, a Fundação Montescola avançou com uma ação judicial
contra o Ministério do Ambiente para aceder à documentação relativa ao
contrato “Mina do Barroso”. Ao invés de fornecer os documentos exigidos,
a APA disponibiliza o EIA para consulta pública. Entre 22 de abril e 16
de julho de 2021, o EIA relativo ao projeto de “Ampliação da Mina do
Barroso” recebeu 168 participações, sendo que apenas 7 manifestaram a
sua “concordância”.</p>
<p style="text-align: justify;">Após um ano de espera, em julho de 2022,
o projeto recebeu um parecer “não favorável” por parte da Comissão de
Avaliação da APA. Contudo, ao abrigo do artigo 16.º do regime jurídico
de Avaliação de Impacte Ambiental, foi dada à empresa mais uma
oportunidade para reformular o seu projeto. A empresa anunciou, assim,
que iria ter mais seis meses para “<b>colaborar</b>” com a APA no sentido de “<b>otimizar</b>”
o projeto. Em março de 2023, a Savannah Resources entregou o EIA
referente às Alterações ao Projeto de Ampliação da Mina do Barroso. Este
EIA reformulado esteve em consulta pública entre 22 de março e 19 de
abril de 2023. A APA contou uma participação recorde de 916
participações, sendo 894 provenientes de cidadãos — dos quais apenas 15
concordaram com o projeto.</p>
<p style="text-align: justify;">Pese embora a forte contestação popular,
a 31 de maio de 2023, a APA emitiu uma Declaração de Impacte Ambiental
(DIA) condicional favorável a este projeto. A empresa espera assim
receber a Licença Ambiental em 2024.</p>
<p style="text-align: justify;">O objetivo do projeto da Savannah
Resources é a produção de concentrado de espodumena a partir da extração
de rocha. O projeto contempla uma área total de 593 hectares, sendo que
a exploração mineira ocuparia entre 348 e 476 hectares, divida por 4
cortas. O termo “cortas” remete diretamente para a violência aplicada às
montanhas: as montanhas e as suas existências são cortadas,
esventradas, arrasadas. Embora o projeto preveja um tempo de
funcionamento das minas de apenas 12 anos, à escala do tempo geológico,
os seus efeitos far-se-ão sentir duradouramente, deixando cicatrizes
incontornáveis na paisagem. Essas cortas — algumas com 100 metros de
profundidade — estariam situadas a escassos metros das aldeias
circundantes: a aldeia de Romainho estaria localizada a apenas 200
metros da área de concessão e a 500 metros da área de escavação da maior
corta; Covas do Barroso a apenas 750. Para além das 4 minas a céu
aberto, o projeto contempla ainda a construção de uma unidade de
processamento (lavaria), instalações de resíduos (escombreiras de
rejeitos), estruturas de gestão de águas, novas estradas, o desvio de
uma linha elétrica existente e a construção de uma nova.</p>
</div>
</div>
</span></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p>O projeto mineiro prevê o <b>desmonte</b> das montanhas, através de explosões diárias. As toneladas de rocha explodidas</p>
<p><span style="margin-left: 60px;">desmontadas </span></p>
<p><span style="margin-left: 170px;">cortadas </span></p>
<p><span style="margin-left: 250px;">dizimadas</span></p>
<p><span style="margin-left: 320px;">arrasadas </span></p>
<p style="text-align: center;">seriam depois transportadas por pás carregadoras ou escavadoras giratórias para <i>dumpers</i>.<br />
A mineralização bruta para a lavaria. O “estéril” para a escombreira.</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>Na lavaria, a rocha extraída seria “processada”,<br />
isto é,<br />
triturada<br />
e depois moída</p>
<p style="text-align: center;">a rocha<br />
<i>agora pó</i><br />
seguiria para os “processos de separação”,<br />
dependentes de litros e litros e litros e litros e litros e litros e litros e litros e litros de água<br />
que separariam</p>
<p style="text-align: center;">a espodumena
da
rocha hospedeira.</p>
<p> </p>
<p>a labutar 24h/dia,</p>
<p><span style="margin-left: 50px;">a lavaria processaria </span></p>
<p><span style="margin-left: 100px;">1 tonelada de rocha</span><br />
<span style="margin-left: 150px;"> para extrair 6% de espodumena </span><br />
<span style="margin-left: 200px;">o resto</span><br />
<span style="margin-left: 250px;">o lixo</span><br />
<span style="margin-left: 300px;">o estéril</span><br />
<span style="margin-left: 350px;">segue para as escombreiras</span></p>
<p style="text-align: right;">Na escombreira, os “resíduos” “rejeitados” e “estéreis” seriam<br />
em<br />
pi<br />
lha<br />
dos.</p>
<p style="text-align: right;"><i>cento</i><br />
<i>e</i><br />
<i>quarenta</i><br />
<i>metros</i><br />
<i>de</i><br />
<i>altura</i><br />
<i>de</i><br />
<i>rejeitos</i></p>
<p><i>a menos de 1 quilómetro do rio Covas</i></p>
<p style="text-align: right;"><i>por ano</i><br />
<i>a taxa</i><br />
<i>de produção de rejeitados</i><br />
<i>chegaria a 1,5 milhão de toneladas</i></p>
</div>
</div>
</span></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Poderíamos continuar a elencar muitos
dos outros impactos ambientais, ecológicos, climatéricos, sociais e
humanos negativos muito significativos — e até irreversíveis — deste
projeto, identificados tanto pela APA como por especialistas
independentes. Apesar disso, a APA aceitou-o.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: center;"><b>“O lítio é um mineral que tem um
papel central em toda a agenda da transição energética e descarbonização
da economia (…). O recurso lítio revela-se muito importante para o
cumprimento das metas da neutralidade carbónica (…). O lítio é um
mineral metálico imprescindível para a vida moderna em sociedade, tal
como reconhece a Comissão Europeia, na sua Raw Materials Iniciative</b>”.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;"><i>Voilà</i> o “enquadramento” e
“justificação” dados pelo Parecer da Comissão de Avaliação da APA para
aprovar, ainda que condicionalmente, este projeto. A mercantilização,
comodificação e consequente extração da Natureza; a despossessão e
expropriação de terras agrárias; a erradicação de práticas culturais
ancestrais são justificadas em nome de um bem superior e de uma
necessidade absoluta: a descarbonização.</p>
<p style="text-align: justify;">Com características e práticas únicas em
termos agrícolas, humanos, culturais, sociais, geográficos e
ambientais, o Barroso é a única região em Portugal — e uma das poucas na
Europa — a ser classificada como Património Agrícola Mundial pela
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O
parecer emitido pela Comissão de Avaliação da APA admite que este
prestigiante selo é “<b>incompatível</b>” com o projeto mineiro da Savannah Resources.</p>
<p style="text-align: justify;">Não é só esta empresa britânica que tem
planos extrativistas para as montanhas barrosãs: há, no total, 8
contratos de exploração mineira assinados na região do Barroso,
incluindo o projeto da portuguesa LusoRecursos, no concelho de
Montalegre, que também recebeu uma DIA Condicional Favorável a 7 de
setembro de 2023. Contudo, pela dimensão do projeto da Savannah, o
epicentro desta corrida ao lítio português são, sem dúvida, as aldeias
de Covas do Barroso, Muro e Romainho e são também elas o ponto
nevrálgico da resistência à mineração dita “verde” e de oposição às
atuais políticas de descarbonização.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao longo dos últimos seis anos, estas
populações e as suas montanhas têm resistido firmemente, formando
associações e coletivos; participando em assembleias municipais;
organizando-se em assembleias de compartes; criando canais de
comunicação e de partilha de informação; elaborando mapas e relatórios;
organizando manifestações e protestos; participando em eventos
académicos e culturais; escrevendo e falando para várias plataformas
mediáticas e académicas; mobilizando centenas de pessoas para participar
nas consultas públicas; agindo judicial e legalmente em todas as fases
dos processos administrativos; organizando acampamentos e residências
artísticas; levando a cabo ações de bloqueio e boicote a representantes
estatais; bloqueando máquinas e impedindo a empresa de avançar no
terreno.</p>
</div>
</div>
<div class="vc_row wpb_row vc_inner vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="108" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/08.jpg" title="08" width="400" /></div>
</figure>
</div>
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">As populações do Barroso sabem que
esta luta não é (só) uma luta local, e sabem que não estão sozinhas.
Desde o início têm procurado tecer redes com pessoas, territórios e
lutas além-fronteiras, como é o caso da vizinha Galiza, da mais distante
Sérvia, ou do Chile longínquo. Todos os verões, centenas de pessoas
viajam até Covas do Barroso, vindas de todos os pontos do mundo, para o
Acampamento em Defesa do Barroso. Esta primavera, todos os caminhos
darão rumo ao Barroso uma vez mais: aqui, entre os dias 5 e 7 de abril
de 2024, organizar-se-á o 9.º Encontro pela Justiça Climática.</p>
<p style="text-align: justify;">O ‘Barroso’ viaja e multiplica-se,
tornando-se já num símbolo da resistência e das tensões suscitadas pelas
políticas atuais da dita “transição energética”. Aqui, desmascara-se a
tripla falácia da narrativa hegemónica: “<b>isto não representa nem uma ‘transição’, nem é ‘verde’, nem é ‘socialmente justa</b>’”.
Não é uma ‘transição’ porque as energias ditas renováveis dependem
todas de combustíveis fósseis e da extração de recursos; não é ‘verde’
porque está a promover práticas ecologicamente destrutivas; e não é
‘justa’ porque ignora e sacrifica comunidades inteiras. As comunidades
barrosãs, que se vêem ameaçadas diretamente por um mega-projeto
extrativista, são um exemplo de lutas de base por justiça social,
ambiental, climática e ecológica.</p>
<p style="text-align: justify;">Mesmo perante toda a resistência das
pessoas locais e das suas companheiras além-montes, a empresa, com a
conivência do Estado, tem continuado a tentar penetrar neste território,
por forma a obter a Licença Social para Operar (LSO). Obter a LSO
significa, na prática, conseguir a aceitação das partes interessadas,
nomeadamente de quem se opõe aos projetos, bem como do público em geral.
Há uns anos, ofereceram um Bolo Rei às pessoas locais por ocasião do
Natal. Como os locais não são tolos, não se compraram com bolos. A
empresa passou então a um segundo nível: aproximou-se das pessoas mais
vulneráveis economicamente, oferecendo-lhes apoios materiais, assim como
das famílias mais influentes, ganhando, assim, legitimidade e acessos
sociais na região. Começou a comprar terrenos a um preço bem acima da
média do mercado e a espalhar as suas <i>newsletters</i> nas quais promete mundos e fundos e se apresenta como uma empresa próxima da comunidade.</p>
<p style="text-align: justify;">Mais recentemente, com uma DIA em mãos, e
ao entender que estas estratégias não desmobilizaram a resistência, a
empresa e o Estado subiram de patamar: desde o mês de outubro, há uma
patrulha da GNR destacada para vigiar Covas do Barroso diariamente, há
máquinas a laborar praticamente todos os dias dentro da área de
concessão mineira, e há uma empresa de segurança privada a vigiar o
local dia e noite. Estando a Savannah obrigada a cumprir com certas
condições impostas pela APA, contratou uma empresa de psicólogos sociais
para efetuar <b>mais</b> um estudo de impacte social sobre o
projeto — pese embora as vozes firmes de parte da comunidade local que
gritam um contundente “não” desde o início. Para além de medir o impacte
social, a empresa tem também de realizar mais sondagens de prospeção —
muito embora se afirme que, aqui, há lítio suficiente para alimentar
parte das necessidades europeias, a verdade é que, a este ponto, isso é
(ainda) especulação. Para tal, a empresa tentou, no mês de novembro,
entrar para uma parcela de terreno que, alegam as pessoas locais, não
lhe pertence, e que se encontra, inclusive, em processo de litígio nos
tribunais. Desde 16 de novembro de 2023 que os locais vigiam e protegem
este terreno, impedindo, todos os dias, a máquina de laborar e abrir
novas feridas no corpo da Terra. À resistência legal, soma-se agora a
ação direta, apoiada na legitimidade popular.</p>
</div>
</div>
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="108" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/09.jpg" title="09" width="400" /></div>
</figure>
</div>
</div></div></div></div></span></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<h4><span style="color: #c7080d;"><b>Construindo alternativas sociológicas a partir das montanhas barrosãs</b></span></h4>
<p style="text-align: justify;">Nos últimos anos, as montanhas do
Barroso têm sido palco de experimentações: o governo e a empresa ensaiam
megaprojetos capitalistas e extrativistas, ao mesmo tempo que as
populações ensaiam práticas que escapam e resistem a estas lógicas
hegemónicas. Aqui, onde a serra encontra o rio, subsistem muitas
práticas que ainda não foram devoradas pela máquina totalizante da
modernidade capitalista. Aqui, onde o céu encontra a terra,
vislumbram-se já possibilidades de mundos mais lentos, colaborativos,
comunitários e cuidadosos. Aqui, onde a nascente encontra o rio, existem
narrativas e práticas socioecológicas outras que as da expansão
energética.</p>
<p> </p>
<h4><span style="color: #c7080d;"><b>A terra, a água e o pão: apontamentos sobre a gestão dos comuns no Barroso</b></span></h4>
<p style="text-align: justify;">Para chegar a Covas do Barroso, é
preciso atravessar estradas sinuosas que parecem engolir-nos a cada nova
curva. Até há poucas décadas, estas não existiam; só as serras banhavam
a vista. Protegida a Norte pela Serra da Sombra e a Sul pela Serra do
Pinheiro, Covas recebe este nome por estar localizada no sopé das
montanhas, parecendo, vista de cima, uma cova. Rodeada pelas serras, é
delas que os e as habitantes de Covas do Barroso historicamente retiram o
seu sustento. Atualmente, cerca de 2.000 hectares destas serras são
baldios.</p>
<p style="text-align: justify;">As terras comunitárias são utilizadas
principalmente para projetos florestais; para o cultivo agrícola ou o
pastoreio; para a recolha de madeira ou de pedras para a construção de
casas; a caça; a recolha de lenha para aquecer as casas; a recolha de
mato para fertilizar a terra ou para fazer a cama dos animais; ou ainda
para a produção de mel. Os baldios representam uma forma ancestral de
gestão e uso comunitário da terra que tem, historicamente, garantido a
autonomia dos povos serranos. Este sistema tem promove uma gestão
sustentável, comunitária e democrática do uso da terra. Nas<a href="http://books.uc.pt/chapter?chapter=68408" rel="noopener" target="_blank"><b> palavras do sociólogo Pedro Hespanha</b></a>, os baldios são um “<b>repositório
da experiência de cooperação acumulada ao longo de gerações, (…) [uma]
escola de aprendizagem de cooperação e de autogestão democrática</b>”.
Isto porque as decisões sobre os usos dos baldios são tomadas na
Assembleia de Compartes, um espaço de decisão que promove uma cidadania
ativa, engajada, direta, onde é dado espaço a quem conhece e vive da
terra para sobre ela decidir.</p>
<p style="text-align: justify;">Mas não só a terra é gerida de forma
comunitária: no Barroso, também a água está nas mãos da comunidade. O
sistema de regadio tradicional constitui uma outra forma de organização
comunitária ancestral, que reflete uma gestão sustentável e democrática
dos recursos comuns das montanhas. Durante os meses invernais, a
abundância de água dispensa partilhas: qualquer um/a pode ‘tornar’ a
água ao ritmo desejado. Durante os meses estivais, mais secos, a água
tem de ser partilhada. A água de verão é repartida equitativamente entre
todos os terrenos, segundo convenções seculares, em que o tempo é
ritmado pelo sol e as suas sombras. A abertura das comportas que
encaminham a água para os terrenos depende de relógios do sol, cujas
marcações assentam em pedras milenares. Ao ritmo do Sol Quente ou da
Última Estrela Pintada, abrem-se as comportas pelas quais flui a água
que mantém vivas as terras, as hortas e os lameiros. Em Covas do
Barroso, os direitos consuetudinários da “água do povo” são transmitidos
oralmente, de geração em geração, desde há pelo menos três séculos.
Este sistema, simbolicamente apelidado “torna da água”, mostra bem como a
água é considerada um bem comum, cuja gestão comunitária garante o seu
uso parcimonioso e responsável.</p>
</div>
</div>
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="108" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/10.jpg" title="10" width="400" /></div>
</figure>
</div>
</span></div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Em Covas do Barroso, Muro e Romainho,
também o pão é um símbolo do comunitarismo destas terras, como escrevia
outrora Miguel Torga, numa das suas passagens por estas aldeias. Embora
a prática de cozer o pão no forno comunitário tenha diminuído
drasticamente com a emigração massiva e o envelhecimento da população,
este ainda é aceso regularmente por algumas mulheres que vão alimentando
a sua chama. O forno comunitário é simultaneamente porto-abrigo,
mantendo as suas portas abertas para acolher quem por bem vier; e
porto-abastecedor, mantendo as suas cosedeiras intactas para quem as
quiser acender. O pão, cosido lentamente nas pedras do forno
comunitário, é por todos distribuído, durante as festividades das
aldeias, ou ainda durante os casamentos e funerais.</p>
<p style="text-align: justify;">O comunitarismo foi precisamente reconhecido pela <a href="https://www.fao.org/giahs/giahsaroundtheworld/designated-sites/europe-and-central-asia/barroso-agro-slyvo-pastoral-system/detailed-information/pt/" rel="noopener" target="_blank"><b>FAO</b></a> como “<b>um dos valores e costumes mais típicos do Barroso</b>” e uma “<b>forma de organização rural</b>”.
Todas estas práticas, valores e saberes estão, de facto, enraizados no
território barrosão, desenhando, assim, um retrato vivo da resiliente
ancestralidade destas comunidades serranas. Este sistema de práticas e
crenças comunitárias parece escapar à gramática hegemónica sobre o
território, oferecendo-nos, assim, práticas e narrativas alternativas às
do modelo decisório centralizado, que favorece os Estados e o capital,
que replica o individualismo, a competição e a concentração da riqueza.
Não é de estranhar, pois, que os baldios e as águas sejam os bens mais
cobiçados pelo projeto de mineração da Savannah.</p>
<p> </p>
<h4><span style="color: #c7080d;"><b>Tecendo redes de cuidados entre diferentes seres</b></span></h4>
<p style="text-align: justify;">Nas aldeias transmontanas do Barroso, a
agricultura de subsistência cria uma proximidade muito grande entre as
pessoas, os animais, as plantas, os micróbios, as águas, as terras. Essa
proximidade favorece a intimidade entre as pessoas e os seus
ecossistemas, permitindo uma harmonia entre as práticas sociais e
económicas e as suas realidades ambientais e ecológicas. Respeitando os
ritmos da Terra, as populações barrosãs têm cuidado e zelado pelo seu
território, moldando-se e adaptando-se a ele, numa dança que não
atropela os ciclos de vida. Foram estas práticas de cuidado entre seres
humanos e o seu meio que levaram a FAO a reconhecer o “<b>importante número de áreas ambientais muito significativas e relativamente intactas encontradas nesta região</b>” que albergam “<b>numerosas espécies vegetais e animais que são extremamente importantes para a conservação da natureza</b>”.</p>
</div>
</div>
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="161" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/11.jpg" title="11" width="400" /></div>
</figure>
</div>
</span></div></div></div></div></div><span style="font-size: small;">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting">
<div class="wpb_wrapper">
<h4><span style="color: #c7080d;"><b>Conclusões</b></span></h4>
<p style="text-align: justify;">Ao lusco-fusco, o azul do céu tinge-se
de rosa e cobre os verdes campos. A mistura onírica de cores é
pontilhada pelo voo dos pássaros, que, em bando, retornam aos seus
ninhos, oferecendo um adeus suave ao dia. Enquanto o sol se despede dos
montes, já a lua sorri, alta. Olho-a. A luz da lua diurna — essa luz que
não encandeia, que tranquiliza e instiga — dará em breve lugar à noite.
Voltarei ao Olhar do Guerreiro. Lembrar-me-ei que o meu corpo se sente
confortável na presença das sombras. Afinal, estou em casa.</p>
<p style="text-align: right;">O medo<br />
transforma-se em amor</p>
<p style="text-align: justify;">É este amor pela terra que urge resgatar
nos debates e práticas contemporâneas sobre justiça socioecológica.
Quando começamos a sentir a profunda interligação entre comunidades,
espécies e ecossistemas, passamos a olhar de uma forma diferente para os
desafios socioecológicos. Quando sentimos as montanhas, passamos a
sentir que a sua destruição poderá afetar o ciclo da água a milhares de
quilómetros de distância, poderá destruir os longos quilómetros de redes
de micélios, poderá quebrar as redes alimentares de vários animais.
Quando sentimos as montanhas, sentimos que os danos que infligimos à
Terra são danos que infligimos à nossa casa e, consequentemente, a nós
próprias. Quando sentimos as montanhas, amamo-las e defendemo-las,
jamais as esventraremos em nome de uma suposta “descarbonização”.
Recuperar a gramática e a prática do cuidado e do amor, reconhecendo que
é assim que a vida na Terra é mantida, é, por isso, um ato radical na
busca por alternativas socioecológicas, face a um mundo emaranhado de
catástrofes e medos.</p>
</div>
</div>
<div class="wpb_single_image wpb_content_element vc_align_left">
<figure class="wpb_wrapper vc_figure">
<div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"></div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"><img alt="" class="vc_single_image-img attachment-full" height="148" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/12.jpg" title="12" width="400" /> </div><div class="vc_single_image-wrapper vc_box_border_grey"> <br /><h4><b>Artigo originalmente publicado em:<span style="color: #2b00fe;"> </span><span style="font-size: medium;"><span style="color: #2b00fe;">https://outraseconomias.pt</span></span></b></h4></div>
</figure>
</div></span>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-7190157956542009652024-02-25T10:55:00.000-08:002024-02-25T10:55:35.982-08:00JP SIMÕES CANTA JOSÉ MÁRIO BRANCO<p style="text-align: left;"><img alt="JP Simões canta José Mário Branco" class="block-image not-mobile" height="300" src="https://c.ststat.net/content/entimg/jp-simoes-canta-jose-mario-branco-1016079050-300x300.png" style="height: auto;" title="JP Simões canta José Mário Branco" width="300" /><span style="font-weight: 400;"></span><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;"><em> </em></span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;"><em>JP Simões canta José Mário Branco</em>
é um disco de homenagem a José Mário Branco, nascido no Porto, mas cidadão Universal, que continua mais vivo que morto, uma das personalidades
que mais marcaram a música portuguesa desde a década de 1960, como
cantor, autor, compositor, arranjador e produtor musical, e que nos
deixou em 2019. </span></span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;">Mas, como insere neste disco </span><span style="font-weight: 400;">a canção "Mudam-se os tempos, Mudam-se as Vontades", do álbum do mesmo
nome gravado em Paris em 1971 - onde José Mário Branco se encontrava exilado - com poema de Luís de Camões musicado e
interpretado por José Mário Branco, JP Simões também está a homenagear Luís Vaz de Camões, já que celebramos este ano os quinhentos anos do seu nascimento. </span></span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;">Todas as pessoas que oiçam e divulguem este trabalho, estão a homenagear três dignos autores, criadores, interpretes e cidadãos Universais. De um mundo livre, igualitário, solidário e fraterno, onde a justiça seja lei e a harmonia entre os povos seja real e efectiva quotidianamente, sem donos nem senhores da guerra, declarada ou encapotada. <br /></span></span></span></p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;">Contando com a preciosa contribuição
de Nuno Ferreira (guitarra e voz), Pedro Pinto (contrabaixo), Ruca
Rebordão (percussão) e Márcio Pinto (marimba e electrónica), o disco
será editado pela editora Omnichord Records no primeiro trimestre de
2024, ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril de 1974. </span></span></span></p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;">“</span><em><span style="font-weight: 400;">Por
apropriação profissional, creio que comecei a sentir-me cada vez mais
próximo da música de José Mário Branco à medida que a fui tocando e
cantando, sempre que a oportunidade surgia. Como se a espessura ética e
poética das suas canções fosse progressivamente ocupando e fortalecendo
um lugar onde antes havia insegurança e incerteza, à medida que as fui
cantando e cantando e acreditando cada vez mais no que cantava. </span></em></span></span></p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-weight: 400;"><em>Depois de uma muito considerável
quantidade de concertos centrados no seu trabalho, que foram afinando
essa proximidade, surgiu um convite para - porque não? - fazer um
registo que lhe fosse inteiramente dedicado. É uma voz agora oportuna e
necessária a de José Mário Branco? É pungente e transborda beleza e
coragem? Sem dúvida. E aqui estamos. E o mais intrigante para mim é
lançar um disco onde pela primeira vez sou exclusivamente intérprete
das canções de outra pessoa e sentir que é talvez o disco mais íntimo
que alguma vez produzi. Cabe-me agradecer ao autor este privilégio de
me sentir mais completo e menos só, na casa que ele construiu para
todos</em>". </span><span style="font-weight: 400;">JP Simões</span></span></span></p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">
</span></span><br />Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-17326280980686790932024-02-25T08:18:00.000-08:002024-02-25T08:41:31.720-08:00AJUDE O PAI DA BÉBÉ LUSO-PALESTINIANA SOBREVIVENTE A 3 BOMBARDEAMENTOS EM GAZA<div class="container-fluid" style="text-align: left;"><div class="scrollmagic-pin-spacer" data-scrollmagic-pin-spacer="" style="bottom: auto; box-sizing: content-box; display: block; height: 69px; left: auto; margin: 0px -15px; min-height: 69px; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; position: relative; right: auto; text-align: justify; top: auto;"><div class="row" id="campaign-header" style="bottom: auto; box-sizing: border-box; left: 0px; margin: auto; position: fixed; right: auto; top: 74px; width: 1007px;"><div class="campaign-menu-block"><div class="col-sm-10 col-sm-offset-1"><div class="row">
</div>
</div>
</div>
</div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="row" id="campaign-content"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="tab-content"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="pad-t-xlg tab-pane fade in active" id="campanha" role="tabpanel"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="col-xs-10 col-xs-offset-1"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="row"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div class="col-xs-12 col-md-9" style="text-align: justify;">
<article class="campaign-info-desc" id="campaign-intro">
<p><span style="font-family: arial;">Campanha para travar o despejo do pai da bébé
luso-palestiniana que sobreviveu a 3 bombardeamentos em Gaza e impedir a
sua ida para uma instituição e a separação familiar</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Ahmed Ashour é o pai da bébé luso-palestiniana com
pouco mais de 1 ano que sobreviveu miraculosamente a 3 bombardeamentos
diferentes em Gaza e em que morreram praticamente todos os familiares e
que está desde o final de novembro em Portugal com o seu único familiar
direto sobrevivente, o seu pai.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Ahmed, também luso-palestiniano, encontra-se em Portugal há 10 anos,
veio para estudar, por cá tem trabalhado e fez deste país o seu. A
mulher e filhos tinham ido uns meses antes para Gaza, não prevendo a
escalada grave que se seguiu, por necessidade de terapias específicas
para um filho com necessidades especiais que em Portugal se tornavam
incomportáveis enquanto aguardava em Portugal a reunificação familiar.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Nos bombardeamentos a Gaza em meados de novembro, Ahmed perdeu os
dois filhos, a mulher, os pais e 2 irmãos, só Nour sobreviveu 3 vezes
entre os escombros. No total, contando com os familiares diretos e a
família alargada, Ahmed já perdeu 20 familiares nesta guerra e, dos 2
irmãos que ainda estão vivos em Gaza, um deles foi gravemente ferido e o
outro teve ferimentos ligeiros.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Quando Nour chegou a Portugal foi internada no Hospital Santa Maria.
Teve alta clínica 2 semanas depois mas não lhe foi atribuída alta social
durante mais umas semanas devido à situação financeira grave e ao facto
da atual casa do seu pai nessa altura, não possuir frigorífico, fogão
ou máquina de lavar e pelo facto de ter uma divisão com o teto em risco
de ruir, apenas com umas vigas finas improvisadas a suster o teto.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Após as primeiras notícias sobre este caso em alguns canais de
televisão, Ahmed recebeu alguma ajuda com eletrodomésticos e
equipamentos e géneros/roupas para a bébé. No entanto, apesar de já
estar a viver com a sua filha, Ahmed continua desempregado, endividado,
sem dinheiro para pagar a sua renda e na iminência de despejo a qualquer
momento.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">A família está a ser monitorizada pela CPCJ e é imprescindível Ahmed
resolver a sua situação financeira grave para se poder manter com a sua
filha e para que esta (“a sua razão para viver”, como disse na
reportagem da SIC de finais de novembro) não seja entregue a uma
instituição.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">O objetivo da campanha é que Ahmed consiga ter dinheiro suficiente
para pagar a sua dívida de renda acumulada (tem uma ação de despejo em
tribunal por esta dívida – mais informações na secção “Orçamento e
calendarização) e arrendar uma outra casa que já possua condições de
segurança em termos habitacionais até que se consiga reorganizar para
voltar a trabalhar e para manter a nova casa.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Se Ahmed não conseguir resolver muito rapidamente a sua grave
situação financeira e não travar o mais rapidamente possível a ação de
despejo em tribunal, corre o risco de a qualquer momento ser despejado e
a sua filha ir parar a uma instituição. Através do seu contributo
poderemos impedir que aconteça mais uma tragédia a esta família, que
seria a separação de Ahmed e Nour, depois de já terem sofrido tantas
tragédias familiares em tão pouco tempo, e poderemos ajudar a criar um
final mais feliz para esta história.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">(é possível fazer donativos através do MB Way)</span></p>
</article>
<article class="campaign-info-desc" id="campaign-author"><span style="font-family: arial;"> </span></article><article class="campaign-info-desc" id="campaign-author"><span style="font-family: arial;"> </span><p><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"><b>Sobre o promotor</b></span> <br /></span></p><p><span style="font-family: arial;">O meu nome é Ricardo, não pertenço a nenhuma
instituição do tipo IPSS/associação ou ONG. Sou apenas um cidadão que
ficou muito preocupado e sensibilizado com este caso que vi nas notícias
e o meu objetivo é ajudar a resolver esta situação muito difícil e
complexa em que Ahmed e Nour se encontram.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Fiquei bastante sensibilizado com o facto de me ter apercebido pouco
tempo depois da notícia no final do ano passado que a bébé
luso-palestiniana com pouco mais de 1 ano que sobreviveu ao que pensava
ter sido um bombardeamento em Gaza e em que perdeu praticamente todos os
seus familiares, afinal tinha sobrevivido a 3 bombardeamentos
diferentes e foi logo no 1º bombardeamento que a sua mãe e irmãos foram
mortos.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">E quando li nas notícias que, Ahmed, o pai da bébé, se encontrava
desempregado e em risco de despejo previ logo que este, depois de tantas
tragédias sofridas em tão pouco tempo, pudesse correr ainda por cima o
risco de não ter nem condições financeiras nem de habitabilidade para
conseguir manter a sua filha.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">E que a bébé, Nour, depois de tantas tragédias e de ter sido retirada
de escombros de bombardeamentos 3 vezes, corria agora o risco de ser
separada do seu pai e, depois de tantas tragédias familiares sofridas em
tão pouco tempo, corria agora o risco de ir parar a uma instituição
onde a probabilidade de vir a ter uma vida muito má, caso isto aconteça,
deverá ser muito grande.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Entretanto, tive a ideia de criar uma campanha de crowdfunding em
benefício de Ahmed e Nour. Consegui obter o contacto direto de
Ahmed através do meu irmão que trabalha para um programa na SIC e que
conseguiu o contacto. Depois encontrei-me pessoalmente com o Ahmed e
falei-lhe da minha intenção de criar uma campanha de crowdfunding em seu
favor.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">No entanto, ele disse-me que naquele momento não tinha cartão de
identificação (ou possivelmente não me quis passar este dado por estar
desconfiado por não me conhecer). Infelizmente, não consegui, por este
motivo, criar uma campanha de crowdfunding logo naquela altura. No
entanto, contactei-o há pouco tempo, perguntei-lhe como é que estava e
ele disse-me que continuava sem dinheiro para pagar a renda e que, a
qualquer momento, corria mesmo o risco de ser despejado mas informou-me
que já tinha outra vez um cartão de identificação válido e já pude criar
esta campanha nesta plataforma.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Tal como eu previ na altura das notícias sobre este caso no final do
ano passado, Ahmed recebeu alguma ajuda com eletrodomésticos (a casa
antes não tinha frigorífico nem fogão, nem máquina de lavar mas ainda
tem uma divisão em risco de ruir com umas vigas finas improvisadas para
suster o teto) e equipamentos e géneros/roupas para a bébé, assim
como outros apoios. Mas depois das notícias e depois da atenção
mediática temporária, continua com problemas financeiros urgentes,
continua desempregado e o risco de despejo está cada vez mais próximo de
se concretizar e, se isso acontecer, deverá perder a sua filha para uma
instituição. </span></p>
</article>
<article class="campaign-info-desc" id="budget-timeline"><span style="font-family: arial;"> </span></article><article class="campaign-info-desc" id="budget-timeline"><span style="font-family: arial;"> </span><p><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"><b>Orçamento e Calendarização</b></span> <br /></span></p><p><span style="font-family: arial;">A dívida da renda
surgiu inicialmente devido ao facto de o senhorio não ter acedido ao
pedido de Ahmed e da sua mulher para fazer obras numa divisão da casa
cujo teto estava em risco de ruir e onde foram apenas colocadas umas
vigas finas improvisadas para o suster (ver foto na secção de fotos da
campanha).</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Ahmed e a sua mulher na altura não pagaram inicialmente a renda como
forma de pressão para o senhorio fazer as obras necessárias. E foi nesta
mesma altura que Ahmed e a mulher tiveram que começar a pagar cerca de
1000€ por mês para as terapias para o seu filho que tinha graves
problemas de desenvolvimento. Foi este o motivo pelo qual a mulher e os
filhos de Ahmed e da sua mulher foram depois para Gaza para tentar
outras terapias para o filho que fossem menos incomportáveis
financeiramente e para terem um maior apoio familiar.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">Entretanto, Ahmed ficou desempregado em Portugal, sem dinheiro para a
renda e foi passar alguns meses a Gaza para acompanhar de perto o seu
filho. Voltou sozinho para Portugal e pouco tempo depois sofreu em muito
pouco tempo as várias mortes dos seus familiares mais próximos e outros
que já foram referidas atrás.</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">O primeiro objetivo da campanha é angariar fundos suficientes para
pagar a sua dívida de renda acumulada (10.000€) e travar a ação de
despejo que está iminente (tem uma ação de despejo em tribunal que a
qualquer altura poderá ser acionada).</span></p>
<p><span style="font-family: arial;">O segundo objetivo da campanha - e que corresponde ao restante valor
solicitado - é angariar fundos suficientes para Ahmed pagar os primeiros
meses de arrendamento de uma nova casa, assim como a respetiva caução
e de modo a que este se consiga reorganizar para voltar a trabalhar e
para manter o seu novo lar com Nour.</span></p>
</article><span style="font-family: arial;"><u><b><span style="font-size: medium;">A campanha é válida de 16 de Fevereiro a 16 de Abril de 2024, até às 18.00h</span></b></u></span></div><div class="col-xs-12 col-md-9" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></div><div class="col-xs-12 col-md-9"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #2b00fe;">https://ppl.pt/causas/bebe-gaza</span></span> </span><br /></div></div></div></div></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-90216524825828944302024-02-22T14:45:00.000-08:002024-02-22T14:45:01.544-08:00<div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid vc_custom_1707232618485"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper"><h1 class="vc_custom_heading" style="color: #c7080d; font-family: Anton; font-style: normal; font-weight: 400; text-align: left;">O capitalismo contra o clima</h1>
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting ">
<div class="wpb_wrapper">
<h5><strong>João Camargo (texto e ilustrações), ativista do Climáximo e investigador em alterações climáticas</strong></h5>
<p>Tempo aproximado de leitura: 18 minutos</p>
</div>
</div>
</div></div></div></div></div><div class="vc-row-container container"><div class="vc_row wpb_row vc_row-fluid"><div class="wpb_column vc_column_container vc_col-sm-12"><div class="vc_column-inner"><div class="wpb_wrapper">
<div class="wpb_text_column wpb_content_element post-formatting ">
<div class="wpb_wrapper">
<p style="text-align: justify;">Não é raro falarmos de capitalismo
“fóssil”, mas o objetivo desta formulação é apenas tornar clara a origem
da crise climática: a queima de combustíveis fósseis. Poderia haver
quem argumentasse que, se há um capitalismo fóssil, também haveria
“verde”. Essa é, no entanto, uma impossibilidade. O capitalismo não pode
não usar combustíveis fósseis. Não significa que não possa também usar
outras formas de energia. A ligação entre capitalismo e combustíveis
fósseis é absoluta, como é portanto a ligação entre o capitalismo e a
crise climática. É preciso ser claro: o capitalismo criou a crise
climática. É preciso ser mais claro ainda do que isto: o capitalismo
criou e sabia há muito que criou a crise climática. Além disso, é
preciso dizer que o capitalismo é e será incapaz de travar a crise
climática.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">Tendemos a assumir que o capitalismo é o
estado natural das coisas porque somos permanentemente bombardeados na
guerra cultural que fez das nossas cabeças e da nossa imaginação um
campo de batalha sobre o que é ou não possível. Desde a cultura
dominante no capitalismo às notícias, às redes sociais, tudo nos diz que
o mundo é isto e não pode ser isto. No entanto, sabemos que somos uma
espécie que tem entre 200 e 300 mil anos de existência. Também sabemos
que só nos últimos 12.000 anos surgiram as condições para o aparecimento
de agricultura, de grandes aglomerados populacionais e da “civilização”
como a conhecemos. Foi o clima do Holoceno que nos permitiu essa
evolução. O capitalismo como forma de produção e organização social não
tem muito mais de 200 anos, apesar das suas alianças com outras formas
antigas de organização repressiva, como o patriarcado e o colonialismo. A
lengalenga de que a maneira como alguns grupos se comportam em
capitalismo é “natureza humana” não passa disso mesmo – uma lengalenga.
Como todas as lengalengas, tem aderentes. O que eles querem conformar é a
ideia de que não há alternativa a este sistema, e que portanto devemos
simplesmente aceitar que é assim. Apesar de termos vivido enquanto
espécie neste planeta durante pelo menos 198.800 anos sem capitalismo, e
apesar de termos agricultura, aglomerados populacionais e civilização
há pelo menos 11.800 sem capitalismo. Apesar disto, dizem-nos que não há
alternativa ao capitalismo. Sim, é ridículo e não passa qualquer crivo
histórico ou científico.</p>
<p> </p>
<p><img alt="" class="alignleft wp-image-6011" height="302" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/01/Capital6-300x261.png" width="347" /></p>
<p style="text-align: justify;">Em 2006, Sir Nicholas Stern escreveu no seu livro <span style="color: #c7080d;"><a href="https://www.cambridge.org/core/books/economics-of-climate-change/A1E0BBF2F0ED8E2E4142A9C878052204#fndtn-information" rel="noopener" style="color: #c7080d;" target="_blank"><strong>“The Economics of Climate Change”</strong></a></span>,
que as alterações climáticas eram a maior falha de mercado que o mundo
já viu. Stern reconhecia que havia um grave problema “o maior que o
mundo já viu”, mas chamava-lhe uma “falha”. Não é verdade. O capitalismo
necessitou e necessitar ignorar os efeitos das suas atividades para
funcionar. Se o capitalismo tivesse de pagar a degradação ambiental que
as suas atividades produzem, teria de abdicar dos seus lucros e portanto
deixaria de funcionar. O capitalismo tem de desprezar o facto básico de
os recursos humanos serem não só escassos como finitos, razão pela qual
encoraja permanentemente (e além da cultura, a publicidade tem aqui um
papel essencial) produtores e consumidores a gastar os recursos de
acordo com o ritmo das “condições de mercado”. Mercado é uma
palavra-chave em capitalismo. De acordo com a Investopedia, um “mercado é
um lugar onde as partes se juntam para facilitar a troca de bens e
serviços, tendo compradores e vendedores, podendo ser físico ou
virtual”. Além disso, algumas características chave do mercado incluem a
“disponibilidade de um local, compradores e vendedores e uma mercadoria
que possa ser comprada e vendida”. Este mercado, em particular os
“mercados internacionais”, não são algo que nós consigamos ver ou
participar. Talvez sejam mais simples explicar que mercados são pessoas
ricas que decidem o que comprar e vender, porque essa definição descreve
a quase totalidade dos mercados nacionais e internacionais. Não é uma
entidade abstrata: tem nomes, moradas e interesses representados em
bolsa.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">O capitalismo necessita que tudo seja
mercadoria e, portanto, transacionável – recursos, naturais, plantas,
animais, o clima, as emissões – mesmo que o seu valor seja incalculável,
como a capacidade que as plantas têm para fornecer oxigénio. Algo que
não possa ser transacionável entre os ricos (“mercados”) tende a ser
ignorado em capitalismo porque não tem valor de troca e, portanto, não
poderá render imediatamente a alguém. Isso pode ser algo como a
dignidade ou direitos humanos, como pode ser a habitabilidade de um
território, o colapso de um ecossistema terrestre ou a vida de uma
comunidade. A atribuição de um valor monetário a qualquer um destes é um
processo de alienação, até porque um valor monetário, uma “moeda”, seja
ela qual for, depende apenas de uma crença e não tem qualquer
correspondente material.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">No livro <a href="https://www.versobooks.com/en-gb/products/135-fossil-capital" rel="noopener" target="_blank"><strong><span style="color: #c7080d;">“Capital Fóssil”</span></strong></a>
de Andreas Malm, ele explica-nos a origem e fusão completa entre o
capitalismo e os combustíveis fósseis, partir do início da revolução
industrial. O abandono da utilização da água como fonte de energia,
trocada pelo carvão e o vapor não foram apenas um “avanço tecnológico”,
como tantas vezes nos explicam em livros de história: foram uma maneira
de aumentar o controlo sobre a maneira como se produzia e,
principalmente, sobre quem produzia. O carvão e, mais tarde, o petróleo e
o gás, ganharam sobre a água e o sol como fonte de energia porque
permitiram aumentar o controlo dos patrões sobre quem trabalhava,
aumentando simultaneamente o poder da burguesia industrial sobre o
Estado.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">Permitiram construir fábricas longe da
água e ignorar as horas do dia, colocando quem trabalha – crianças,
mulheres, homens, idosos – a trabalhar todas as horas do dia, 14 a 16
horas por dia, seis dias por semana. A concentração da energia também
permitiu arruinar pequenos produtores que não tinham capacidade de
produzir à mesma velocidade e com a mesma quantidade das fábricas, que
se desenvolviam à volta dos motores a carvão. Além disso, o carvão (como
o petróleo e o gás) são matérias cuja extração é de muito maior
dificuldade, tendendo a criar grandes monopólios. Os combustíveis
fósseis fazem parte integral das relações de propriedade burguesas: foi o
carvão que criou a grande fábrica e o proletariado industrial. A
“transição” para o carvão foi uma decisão deliberada e extremamente útil
para consolidar o capitalismo como modo de produção, tal como as
inúmeras decisões tecnológicas que sucederam desde o final do séc.
XVIII. As decisões tecnológicas foram sempre orientadas por relações de
poder e não de racionalidade energética.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">Além das turbinas a carvão e petróleo,
em 1804 foi criada a primeira locomotiva a carvão em Inglaterra. As
locomotivas a vapor e a petróleo continuaram a evoluir e a ser adaptadas
a vários usos, desde os comboios às fábricas e aos barcos, permitindo a
explosão de produção e distribuição de produtos, que levou ao êxodo
rural das populações do campo para as cidades e as indústrias, que
continuou durante os séculos seguintes. Os caminhos de ferro foram-se
expandindo, como o foi também a navegação marítima alimentada agora não
apenas a ventos e marés, mas também a carvão e petróleo – isto tornou o
mundo mais pequeno, aumentou o comércio, a extração de matérias-primas
em todos os continentes e o modelo de desenvolvimento industrial
capitalista.</p>
<p><img alt="" class="size-medium wp-image-6078 alignleft" height="194" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/Capital5-300x194.png" width="300" /></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">Os combustíveis fósseis têm outra
vantagem sobre as energias eólica, solar e da água – são uma pilha, têm
energia solar armazenada, pois são o resultado da degradação de seres
vivos há milhões de anos. Como estavam no subsolo, estavam fora do
sistema biológica de circulação. Podem ser transportados e armazenados
para ser consumidos a qualquer altura. E a sua queima liberta na
atmosfera o dióxido de carbono que tinha sido fixado pelos seres vivos
enquanto estavam vivos.</p>
<p> </p>
<p><img alt="" class="size-medium wp-image-6024 alignright" height="254" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/01/Capital-4-300x254.png" width="300" /></p>
<p style="text-align: justify;">Em 1864 Nikolaus Otto inventou o motor a
4 tempos, que deu origem aos motores a gasolina e a diesel.
Simultaneamente, o motor elétrico também era desenvolvido, mas a sua
menor rentabilidade e predisposição a controlo monopolista colocou-o
sempre em segundo plano. O primeiro carro a combustíveis fósseis foi
inventado no séc. XIX, tal como o primeiro carro elétrico – o segundo
praticamente desapareceu durante mais de 100 anos. O Ford-T foi o
primeiro automóvel produzido em massa numa fábrica, e o seu objetivo era
ser barato e acessível a milhões. Entre 1908 e 1927 for produzidos 15
milhões de Ford-Ts. Desde o início do século passado cerca de 3 mil
milhões de carros foram produzidos, tornando-se um dos principais meios
de transporte do planeta, e criando inúmeros monopólios simultâneos – da
produção dos automóveis, das peças, do combustível, da construção das
estradas, etc.. Nos anos 30 do século passado foi inventada a turbina a
jato, que lançaria o transporte aéreo, também a combustíveis fósseis, e
que se foi desenvolvendo para ocupar o espaço das viagens cada vez mais
curtas, substituindo barcos e comboios. A eletrificação das sociedades e
economias ocidentais exigiu a criação de grandes centrais elétricas,
cujos proprietários tinham forte poder sobre a sociedade (seja pelo
preço da energia, seja pela quantidade e regularidade de abastecimento).
Eletricidade, fábricas, portos, aeroportos e estradas, todos
dependentes de combustíveis fósseis, são expressão mais clara de como o
capitalismo é e só pode ser capitalismo fóssil.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">O capitalismo não pretende produzir bens
e serviços, mas sim capital e acumulação. Se para isso tiver de
destruir o planeta, fá-lo-á sem problemas, a não ser que seja travado.
Mas também é flexível e, por isso, quando os capitalistas deixam de
conseguir acumular riqueza a ritmos crescentes, ou quando vêm uma
oportunidade, “inovam” e tornam-se “empreendedores”.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;"><img alt="" class="alignright size-medium wp-image-6077" height="275" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/02/Capital3-300x275.png" width="300" /></p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">A gigante confusão entre crescimento e
desenvolvimento é o terreno fértil em que o capitalismo quer ser eterno.
Infelizmente esta confusão domina e é por isso que se alimenta a ideia
errada de que, para haver empregos, é preciso destruir o ambiente e o
clima. O capitalismo diz-nos que abdicar dos combustíveis fósseis é
escolher viver nas cavernas, quando a realidade é que continuar a usar
combustíveis fósseis significará, na melhor das hipóteses, viver nas
cavernas. O mundo já está fundamentalmente diferente daquele em que o
capitalismo se desenvolveu e prosperou. Agora só degradando cada vez
mais e muitas vezes de forma irreversível o trabalho, o ambiente e o
clima poderá continuar a manter as suas taxas de retorno, os seus
lucros, a sua extração de mais-valia.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">A austeridade é um sintoma disso mesmo,
como é a crise do custo de vida, que hoje já tem como fonte direta o
preço dos combustíveis fósseis e a crescente escassez material ligada à
crise climática. Enquanto houve capitalismo, a crise climática
continuará sempre a exprimir-se como uma crise de custo de vida, em que
nós pagaremos os prejuízos e os lucros das elites capitalistas, que
nunca pararão. O capitalismo considera mesmo que a escassez de
estabilidade climática pode ser uma oportunidade de negócio a ser
aproveitado por aqueles que possuem capital e tecnologia para aproveitar
o momento. Como o capitalismo nunca aceita perder, além das
“oportunidades” no combate às alterações climáticas também vê
“oportunidades” no caos climático. O frenesim das seguradoras e das
resseguradoras é total, e a financeirização uma necessidade. Assim, o
capitalismo procura rentabilizar já não só futuros lucros como lucrar
com as catástrofes. Nos últimos anos houve uma explosão financeira para
transferir riscos climáticos através de derivativos climatéricos e
títulos de catástrofe (<em>cat bonds</em>).</p>
<p> </p>
<p><img alt="" class="alignleft size-medium wp-image-6021" height="300" src="https://outraseconomias.pt/outrasec/wp-content/uploads/2024/01/Capital1-235x300.jpg" width="235" /></p>
<p style="text-align: justify;">“Descarbonizar” a economia, por outro
lado, é um jogo de palavras proclamado por vários governos e empresas,
sempre que não se pára a utilização de combustíveis fósseis, que não se
encerram indústrias com elevadas emissões, sempre que não se transformam
os transportes e a produção agro-pecuária e florestal. Renováveis não
tiram dióxido de carbono da atmosfera e os novos modelos de renováveis
estão a mimetizar os monopólios fósseis e são mesmo algumas destas
empresas que já dominam o novo sector: com grandes centrais, grandes
redes de distribuição e a manutenção do poder nas mãos dos “mercados”.</p>
<p style="text-align: justify;">Em muitos locais do mundo as
alternativas já existem e estão a ser praticadas: a permacultura, a
democracia energética, a revolução alimentar, o combate às energias
fósseis em funcionamento, os transportes alternativos. No entanto, a
escala a que estas alternativas estão a ser praticadas é residual e
estas são mantidas na marginalidade pelas leis que defendem o status
quo, o poder como ele sempre foi e, acima de tudo, a propriedade.</p>
<p> </p>
<p style="text-align: justify;">O capitalismo não poderá jamais abdicar
de lucro, e há mais reservas de petróleo e gás no subsolo do que aquelas
que queimámos até hoje – e é por isso que até hoje as emissões nunca
pararam de aumentar. Eles não têm alternativa a fazer todo o lucro que
possam e por isso têm de ser derrubados para poder continuar a haver
Humanidade.</p><p style="text-align: justify;">Artigo originalmente publicado em: <span style="color: #2b00fe;">https://outraseconomias.pt/outrasec/o-capitalismo-contra-o-clima </span> <br /></p>
</div>
</div>
</div></div></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-37077144187246743562024-02-22T13:25:00.000-08:002024-02-22T13:25:53.703-08:00A VIDA OU O COLAPSO?<p> </p><h1 class="elementor-heading-title elementor-size-default">Nestas eleições há acordo: avançar para o colapso climático</h1><div class="elementor-element elementor-element-6df5f09 elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="6df5f09" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><p><cite>João Camargo – Investigador em alterações climáticas, membro do Climáximo<br /><br /></cite></p></div></div><div class="elementor-element elementor-element-2372e63 elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="2372e63" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><p>Passou
tempo suficiente para ser evidente a abordagem partidária geral às
eleições deste ano. A análise dos programas confirma o indicado nos
debates tiktok a que o país foi exposto. Existe polarização política,
mas não sobre tudo. Sobre não travar o colapso climático não há pólos,
há um grande acordo. A guerra declarada por governos e empresas à
sociedade sob a forma de colapso climático não procura um cessar-fogo no
dia 10 de Março, apenas põe à eleição novos generais. É inaceitável</p></div></div><div class="elementor-element elementor-element-c5c8f29 e-flex e-con-boxed e-con e-parent" data-core-v316-plus="true" data-element_type="container" data-id="c5c8f29" data-settings="{"content_width":"boxed"}"><div class="e-con-inner"><div class="elementor-element elementor-element-f444504 elementor-widget elementor-widget-text-editor" data-element_type="widget" data-id="f444504" data-widget_type="text-editor.default"><div class="elementor-widget-container"><div class="full-article-fragment full-article-body article-content first" id="article-body-1"><div class="item-1 item-1-1 item-odd item-first item-last first CT-html"><p class="p1">Entre
os temas do clima, da energia, dos transportes, da agricultura e
florestas há grandes diferenças entre os partidos, mas todos partilham o
acordo de acelerar rumo ao colapso: alguns prometem intangivelmente
cortar emissões enquanto garantem nas propostas concretas aumentar
emissões, outros nem isso. Os casos mais evidentes de convergência são o
acordo sobre a construção de um novo aeroporto de Lisboa, mas abundam
propostas de construir mais estradas, até novas pontes sobre o rio Tejo.
As palavras sobre emergência climática são, quando existem, retóricas.
As práticas são claras: não estará na mesa de voto no dia 10 nenhuma
proposta real de travar a maior crise da história da humanidade.
Poderemos votar em qual o general para seguir a guerra contra a
Humanidade: Montenegro e Rocha, Ventura, Santos e Mortágua ou outras
combinações.</p><p class="p1">2023 foi o ano mais quente desde que há
registos, pelo menos 1,48ºC acima da era pré-industrial. Os primeiros
meses de 2024 escaldam o planeta, dos oceanos aos pólos. Este mês
provavelmente terá uma <a href="https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fwww.theguardian.com%2Fenvironment%2F2024%2Ffeb%2F17%2Ffebruary-on-course-to-break-unprecedented-number-of-heat-records&data=05%7C02%7Cddinis%40expresso.impresa.pt%7C21a14bab54524924218408dc3162263a%7Cd227b2e71c404f63b5132f3665c334e6%7C0%7C0%7C638439544814350664%7CUnknown%7CTWFpbGZsb3d8eyJWIjoiMC4wLjAwMDAiLCJQIjoiV2luMzIiLCJBTiI6Ik1haWwiLCJXVCI6Mn0%3D%7C0%7C%7C%7C&sdata=LcILh09ZtJRfan424bb4KHoZwYPDpNt3emyRfsTMHq0%3D&reserved=0">temperatura de 2ºC acima da era pré-industrial</a>.
A temperatura do planeta está a entrar em roda livre. Ainda assim, não
só os debates políticos não são à volta deste tema como a imprensa acha
que podem não ser, promovendo o acordo sobre enfiar a cabeça na areia e
estendendo a passadeira à seca permanente, ao colapso de colheitas, à
explosão do custo de vida e à catástrofe social que todos os anteriores
(e outras consequências da crise climática) garantem.</p><p class="p1">A
polarização política em curso na velha Europa é apenas uma guinada
total à direita, com a extrema-direita ditando os programas, o
centro-direita apoiando novos fascismos, o centro tornando-se centro
direita, a esquerda tornando-se centro. Isto está plasmado nestas
eleições. A escolha do capitalismo europeu é a catástrofe e, para
garanti-lo, o autoritarismo. O seu controlo sobre a hegemonia da
comunicação é do mais forte que vemos há décadas.</p><p class="p1">A
natureza das alterações climáticas é incompatível com a agenda política
mediada entre parlamentos e comunicação social. A procura de
compromissos ao centro garante a catástrofe porque não existem opções
intermediárias entre realizar ou não os cortes necessários para travar o
colapso climático. Ou se fazem os cortes ou não se fazem os cortes. E
não são uns cortes quaisquer, são precisos e objetivos: 85-90% menos de
emissões até 2030. Estão em acordos internacionais que todos assinam e
ninguém cumpre. A nível partidário isto repete-se. Nenhum partido
propõem fazer os cortes necessários. Nenhum partido. Nenhum. O que põe
desconfortavelmente no mesmo plano o Bloco de Esquerda e a Iniciativa
Liberal, a CDU e o Chega, o PAN e o PS, a AD e o Livre.</p><p class="p1">Se
estes programas são todos iguais? Não, nem em termos climáticos, muito
menos em outros aspectos. Mas nenhum propõe fazer o que é necessário,
nem os que prometem que todas as propostas orçamentais tenham avaliação
de impacto climático nem os que não falam de alterações climáticas uma
só vez.</p><p class="p1">A meio da campanha a Galp, uma empresa
petrolífera e que, consequentemente, é uma organização cujo objetivo em
2024 é o extermínio da Humanidade, anunciou os maiores lucros da sua
história e o objetivo de aumentar a produção de petróleo e gás. Qual é a
proposta que une todos os partidos neste âmbito? Fechar as centrais a
gás? Obrigar a empresa a pagar uma transição energética justa para os
seus trabalhadores? Não. É baixar o IVA do gás. Não sendo todos iguais,
aqui o Chega apostaria em migrantes escravizados que ainda teriam de
sustentar as contas públicas.</p><p class="p1">A avaliação um a um dos
programas eleitorais é esclarecedora. As coisas interessantes não
escondem a resignação. Pedir agora compromissos aos partidos que em 2024
acharam que podiam apresentar um programa que não travasse a crise
climática e que deixaram nos 500 debates que aconteceram que este
assunto não existisse é só cumprir calendário. Destas eleições não sairá
a solução para crise climática. Não será tampouco delas que será
derrotado ou aclamado o novo fascismo do Chega. O abandono da política
revolucionária progressista pelas forças que se institucionalizaram não é
irreversível, mas com a virada à direita o seu espaço vital vai
mirrando. Ter programas políticos que não respondem de forma corajosa à
maior crise da história mas antes se acomodam à hegemonia de
extrema-direita faz com que esse espaço se esteja a extinguir. Não é
admissível que pessoas adultas e organizações políticas que se
propuseram um dia mudar o mundo para melhor se recusem a mudar os seus
confortáveis hábitos quando o que está em jogo não são umas eleições ou
meia dúzia de empregos, mas o futuro da espécie humana.</p><p class="p1">Aceitar
a ideia de que quaisquer eleições vão resolver a crise climática é
juntar-se à fila do matadouro e caminhar placidamente na direção da
catástrofe, cantando slogans diferentes, mas recusando abandonar o
hábito de seguir o da frente. Aceitar a normalidade de umas eleições que
negam a nossa ameaça existencial nem propõe a sua solução é legitimar o
caminho para o inaceitável colapso. Não o faremos.</p><p class="p1"><cite><a href="https://expresso.pt/opiniao/2024-02-21-Nestas-eleicoes-ha-acordo-avancar-para-o-colapso-climatico-0f8e84eb" rel="noopener" target="_blank"><span style="text-decoration: underline;">Artigo de opinião no Expresso, 21 de Fevereiro 2024</span></a></cite> <br /></p></div></div></div></div></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-5988176065630364162024-02-20T15:25:00.000-08:002024-02-20T15:49:51.342-08:00NÃO AOS PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS QUE NOS MATAM<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG3QsaEFADdkttllPq7BbGf6ELVhCSbvMGPMHLJdba3aR1FXou2ve53v5-kyFSuC6BBh-S8ewBIAlZGAyhhvrLI3l76EHSTkNbivvLjntv2_MC2mE4BjdH6K2Q-1OJZ1-q-oX1dNLvXKcGRTR5hGj_XolOJRBsnWY4soXAuzn6u-XGTEx8wLLwWc0P-OiO/s260/Ar_Puro.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="139" data-original-width="260" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG3QsaEFADdkttllPq7BbGf6ELVhCSbvMGPMHLJdba3aR1FXou2ve53v5-kyFSuC6BBh-S8ewBIAlZGAyhhvrLI3l76EHSTkNbivvLjntv2_MC2mE4BjdH6K2Q-1OJZ1-q-oX1dNLvXKcGRTR5hGj_XolOJRBsnWY4soXAuzn6u-XGTEx8wLLwWc0P-OiO/s1600/Ar_Puro.png" width="260" /></a></div><br /><b><span style="font-size: medium;">Como
todas as pessoas sabem, à cerca de um século, que estamos todos os dias
expostos a produtos químicos tóxicos que causam doenças crónicas e
letais, por exemplo: cancro, infertilidade e anomalias congénitas. As
grandes corporações internacionais da indústria química, com o apoio da
União Europeia e Estados-membros, estão determinadas em agravar a
situação com a introdução de mais produtos químicos tóxicos. Está nas
nossas mãos, de todas e cada uma das pessoas, travar este caminho que
leva a humanidade para a catástrofe.</span></b></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> <br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nada
dura para sempre, excepto os produtos químicos tóxicos produzidos e
comercializados pelas corporações internacionais da indústria química.
Estes produtos químicos são "eternos" e estamos todos os dias em
contacto com eles, porque se encontram, por exemplo, em embalagens de
alimentos, frigideiras e capas de chuva [1].</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por
isso, não surpreende que as pessoas em toda a Europa tenham níveis
elevados, destes produtos químicos tóxicos e perigosos, nos seus
organismos que provocam cancro, infertilidade e
danos no fígado [2].</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Acresce
que estas corporações sabem tudo isto, mas é-lhes indiferente, e
continuam a produzi-los, a comercializá-los e a mentirem à décadas sobre
as consequências, ao contaminar a água, o ar, os solos e os nossos
organismos.</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Estas
corporações esconderam pesquisas sobre a perigosidade destes produtos
químicos durante 50 anos, até às pessoas que nelas trabalham e estão
directamente sujeitas aos seus perigos [3].</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Após
um trabalho de pesquisa e investigação levada a cabo por um grupo de
jornalistas, a verdade foi tornada pública. Por isso, as corporações da
indústria química estão a gastar 20 milhões de euros por ano para
pressionar a União Europeia, para continuarem a produzir e comercializar
estes produtos químicos tóxicos "sem limites" [4].</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para
além disso, estas corporações estão impunes e têm a cobertura legal das
instituições da União Europeia e dos Estados-membros. Se não vejamos: o plano que foi aprovado pelas instituições europeias, com vista a acabar com estes produtos químicos na
Europa, nunca foi implementado.</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Estes
produtos químicos estão a ter consequências na nossa vida quotidiana e
das nossas crianças. Por exemplo, nos Países Baixos (Holanda) as
crianças são, sistematicamente, alertadas para não nadar, banhar-se, no
poluído mar holandês, ou, na Bélgica onde as crianças, também são alertadas para evitar
brincar no parque em Zwijndrecht [5].</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O
custo dos danos causados por estes "produtos químicos eternos" - como
as corporações querem - à nossa saúde, aos ecossistemas, biodiversidade,
natureza e Planeta, já são astronómicos, de acordo com o Conselho de
Ministros Nórdico. E vai aumentar se a situação persistir.</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">As
corporações da indústria química não querem mudanças, muito pelo
contrário, querem continuar a produzir e comercializar estes produtos
químicos tóxicos, para continuarem a obter lucros astronómicos.</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Cabe-nos
organizar, mobilizar e agir em defesa da nossa saúde e das nossas
crianças. Exigindo o fim destes produtos químicos tóxicos e perigosos,
não permitindo o que estas corporações querem: "torna-los eternos", com a
cobertura da União Europeia e Estados-membros.</span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></div><div style="color: #040308; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Juntos
e organizados podemos vencer e acabar com estes crimes e a destruição
das condições que geram, sustentam e suportam a vida, em todas as suas
dimensões.</span></div><div style="color: #040308; font-family: "Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.2; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: Arial,sans-serif;"><div style="color: #040308; font-family: "Helvetica Neue",Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.2;"><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <b>Referências:<br /><br /></b></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[1]
PFAS, substâncias alquílicas per e polifluoradas, são uma grande
família de mais de </span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"><span style="font-size: 12px;">4.700 produtos químicos produzidos pelo homem. </span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"><span style="font-size: 12px;">São
utilizados pela sua capacidade de repelir gordura e água, bem como pela
sua resistência</span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"><span style="font-size: 12px;"> a altas temperaturas.</span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;"><span class="gmail-notranslate"><a href="https://eeb.org/work-areas/industry-health/pfas/" target="_blank">https://eeb.org/work-areas/industry-health/pfas/</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[2] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://eeb.org/european-citizens-alarmingly-high-chemical-exposure/" target="_blank">https://eeb.org/european-citizens-alarmingly-high-chemical-exposure/</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;"><span class="gmail-notranslate"><a href="https://www.lemonde.fr/en/les-decodeurs/article/2023/02/23/revealed-the-massive-contamination-of-europe-by-pfas-forever-chemicals_6016906_8.html" target="_blank">https://www.lemonde.fr/en/les-decodeurs/article/2023/02/23/revealed-the-massive-contamination-</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"><span style="font-size: 12px;"><span class="gmail-notranslate">of-europe-by-pfas-forever-chemicals_6016906_8.html</span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">Jornalistas mapearam hotspots químicos eternos em toda a Europa <span class="gmail-notranslate"><a href="https://foreverpollution.eu/" target="_blank">https://foreverpollution.eu/</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[3] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://time.com/6284266/pfas-forever-chemicals-manufacturers-kept-secret/" target="_blank">https://time.com/6284266/pfas-forever-chemicals-manufacturers-kept-secret/</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[4] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://corporateeurope.org/en/2023/07/toxics-industry-fights-back-against-proposed-forever-chemicals-ban" target="_blank">https://corporateeurope.org/en/2023/07/toxics-industry-fights-back-against-proposed-forever-chemicals-ban</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[5] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://www.mammenopfas.org/chi-siamo" target="_blank">https://www.mammenopfas.org/chi-siamo</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[6] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://norden.diva-portal.org/smash/get/diva2:1295959/FULLTEXT01.pdf" target="_blank">https://norden.diva-portal.org/smash/get/diva2:1295959/FULLTEXT01.pdf</a></span></span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"> <span style="font-size: 12px;">[7] <span class="gmail-notranslate"><a href="https://website.wemove.eu/it/victories/ecocidio-finalmente-reato" target="_blank">https://website.wemove.eu/it/victories/ecocidio-finalmente-reato</a></span> </span></p><p style="font-size: 12px; margin: 0px;"><span style="font-size: 12px;">?akid=1935%2E13656%2EPqfUCG</span> </p></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-36343804790294406912024-02-20T13:25:00.000-08:002024-02-20T13:25:22.379-08:00PELA SEGURANÇA, SOBERANIA ALIMENTAR E A DEFESA DA NOSSA SAÚDE<div class="separator"><img border="0" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_Nb9EGhI9BnhqkhCX2vT5l5bYWxtZAUSIdUl1yiOmplUVoC9RVBJRNtlw1xBJ0VfG64Bz36u-1RiCVqfxJuKJrTGtD07yhotaMundRxHjwhIjvT3OtOCdNEnW2aoDnsc1Vb_lx1zaBFOj4mu85hQfdPK7bJzicw=s0-d-e1-ft#https://8juv9.img.ag.d.sendibm3.com/im/sh/C8h9fBSPItdN.png?u=92pJLo34vnrQtizqXbKidBmmHfWCbg42u8q" style="display: block; width: 100%;" tabindex="0" width="338" /></div><p> </p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r8-c m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Os lobbies agroindustriais estão no processo de alcançar um feito sem precedentes para impor OGM de nova geração</strong> em todos os países europeus...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…milho, colza, tomate, alguns dos quais poderiam ser <strong>geneticamente modificados para segregar moléculas insecticidas</strong> que poderiam ter impacto, tal como os pesticidas químicos, <strong>tanto nos insectos polinizadores</strong> como as abelhas como nos insectos que atacam as culturas…</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…e isto, <strong>sem que as empresas tenham sequer que demonstrar ou mesmo estudar o impacto potencial dos seus novos produtos genéticos</strong> directamente dos seus laboratórios, e difundi-los sem restrições ou discernimento nos nossos campos!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Este <strong>pesadelo absurdo está prestes a tornar-se uma realidade</strong>
em toda a Europa, incluindo em França, o país onde cidadãos e
agricultores unidos disseram NÃO aos OGM e à influência de gigantes
agroquímicos como a Monsanto ou a Corteva há anos. Já há anos...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…e precisamos da <strong>mobilização
massiva e imediata do maior número possível de cidadãos para lhes negar
o acesso às nossas quintas e aos nossos pratos!</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Deputados
corajosos apresentaram uma resolução na Assembleia Nacional para
obrigar o governo francês a recusar a entrada forçada nos nossos campos
destas novas plantas com genomas manipulados em laboratório.</span> </p></div></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r7-i" style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><br /></td></tr></tbody></table></th><th class="m_7420451240022087306r9-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r10-c" style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 0px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 0px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r11-o" style="table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr class="m_7420451240022087306nl2go-responsive-hide"><td height="1" style="background-color: black; font-size: 1px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td><td height="1" style="background-color: black; font-size: 1px; line-height: 1px;"><br /></td><td height="1" style="background-color: black; font-size: 1px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr><tr><td class="m_7420451240022087306nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r4-i" style="background-color: white; color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r9-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r11-o" style="table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r13-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r14-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td><td align="center" class="m_7420451240022087306r15-i m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; text-align: center;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Enquanto
a União Europeia se prepara para dar um cheque em branco às
multinacionais agro-industriais, permitindo-lhes propagar plantas
geneticamente modificadas, nos nossos campos e nos nossos pratos,
potencialmente pondo em perigo os insectos polinizadores e os
ecossistemas vivos, e fazendo assim representar um risco adicional
desnecessário para a nossa já grande parte Biodiversidade ameaçada...</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>...um
grupo de deputados corajosos lidera a revolta na Assembleia Nacional
para que a França recuse a autorização destes novos OGM, e precisa do
apoio do maior número possível de cidadãos para vencer no hemiciclo:</strong></span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ6uvcx5glCuWcOMmBRtntpB6/hJEP5XE051xM" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>desafie
directamente o seu deputado para que ele se junta a este movimento de
resistência parlamentar contra a desregulamentação dos OGM na França e
na Europa!</strong></span></a> </p></div></td><td class="m_7420451240022087306nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r16-c" style="padding-bottom: 0px; padding-top: 0px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r17-o" style="background-color: #ffcc00; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 1px; table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r18-i m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #ffcc00; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_7420451240022087306r19-r m_7420451240022087306default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ72igzIx7IOCO8WZKEmv9WnE/sVzKpvQ-Kn5Q" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► LIGO PARA MEU MEP</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r20-i" style="background-color: white; padding-bottom: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r21-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r22-c m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-top: 3px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Necessitam
da mobilização urgente do maior número de cidadãos com os seus
representantes eleitos, para obrigar a maioria dos deputados a votar a
favor desta salutar resolução:</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7AVl1WDTNrs9sgMT1g2PEPM/ZDOziDSdvTZf" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">por
favor, apelem directamente ao deputado do vosso círculo eleitoral
através da ferramenta criada pela POLLINIS, e compartilhe esta mensagem
amplamente ao seu redor!</span></a> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r23-i" style="background-color: white; color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r24-i" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r25-o" style="background-color: #ffcc00; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r18-i m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #ffcc00; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_7420451240022087306r26-r m_7420451240022087306default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7IIp3jTpTLXvcq9boZ9ew1U/fiFvMwv7QsJL" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► LIGO PARA MEU MEP</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r27-c m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 8px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Se ninguém colocar uma barreira suficientemente forte diante da agroindústria e dos seus poderosos lobbies para <strong>impedir o seu plano delirante de invadir o mercado europeu com novas plantas geneticamente modificadas artificialmente</strong> <sup>[1]</sup> …</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">...que irá <strong>contaminar e substituir plantas tradicionais, naturalmente adaptadas aos nossos solos e climas</strong> e cuidadosamente selecionadas pelos agricultores durante séculos...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…são <strong>todas as explorações agrícolas, todas as iniciativas agrícolas</strong> , que demonstraram com sucesso durante anos que é <strong>possível produzir os nossos alimentos sem destruir os seres vivos</strong> <sup>[2]</sup> , e sem depender dos gigantes agroquímicos e dos seus produtos mortais, que estarão <strong>ameaçados</strong> .</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A
contaminação genética, este fenómeno evolutivo complexo e fabuloso que
sempre permitiu aos organismos vivos transmitir genes, colocará
directamente em perigo a agricultura isenta de OGM, incluindo a
agricultura biológica.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">As culturas OGM <strong>acabarão inevitavelmente por contaminar as culturas não-OGM e as plantas silvestres circundantes</strong> , anulando assim os esforços dos agricultores que praticam modelos que respeitam os seres vivos...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…e <strong>privando os consumidores da liberdade de escolherem alimentos isentos de OGM, para eles próprios e para os seus filhos</strong> .</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Um <strong>estudo recente da Agência Federal Alemã,</strong> no entanto, aponta para <strong>riscos para a saúde</strong> , que os cidadãos têm o direito de querer evitar <sup>[3]</sup> !</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Apesar
dos perigos, os bastiões europeus estão a cair um a um face aos
lobbies: depois da Comissão Europeia que preparou este projecto de
regulamento de mãos dadas com os lobbies...</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">...foi
a vez dos deputados do Parlamento Europeu cederem aos industriais e aos
seus poderosos representantes de interesses, adoptando o texto em 7 de
Fevereiro, ignorando os gritos de alarme dos agricultores, apicultores e
associações de defesa ambiental e dos consumidores que protestavam na
frente de suas janelas.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">E isto, <strong>apesar
da publicação de um Parecer Científico da ANSES, Agência Francesa de
Saúde e Ambiente, que denuncia a falta de base científica</strong> <sup>[4]</sup>
dos argumentos em que se baseia o projecto de regulamento para
considerar que uma planta OGM de nova geração é equivalente para uma
planta convencional…</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…e,
como tal, não necessita de ser testado para avaliar o seu perigo
potencial para as abelhas, o ambiente ou mesmo a saúde humana.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Como
se um trigo naturalmente seleccionado para resistir ao míldio e um
milho geneticamente modificado para neutralizar a expressão genética das
larvas da broca que nidificam nos seus caules fossem considerados
equivalentes e apresentassem tão poucos riscos quanto cada um.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>O
nosso último baluarte para forçar a França a respeitar o pacto
concluído há anos com os seus cidadãos e agricultores para uma
agricultura livre de OGM são os nossos representantes eleitos</strong> .</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Aqueles
que dependem do nosso voto para ter assento na Assembleia Nacional.
Aqueles que têm a responsabilidade de defender os interesses dos
eleitores do seu círculo eleitoral quando as políticas públicas lhes são
desfavoráveis.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">E
é precisamente nas suas fileiras que se organiza a revolta. Dois
deputados, Stéphane Delautrette e Lisa Belluco, apresentaram uma
proposta de resolução que poderá alterar a adoção do regulamento a nível
europeu.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Cerca de cinquenta dos seus colegas, independentemente do partido político, já aderiram à iniciativa. E <strong>eles precisam da sua ação para convencer a maioria dos outros deputados a votarem a favor do seu texto</strong> .</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Q5t5wkBYpDhMzwkbSGuddc/z4hcCKS3etW2" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Por favor, contacte imediatamente o deputado do seu círculo eleitoral clicando aqui, e repasse esta mensagem</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">a
todos os seus amigos, familiares e colegas residentes em França, para
que também eles possam exercer pressão decisiva sobre os seus
governantes eleitos!</span> </p></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r25-o" style="background-color: #ffcc00; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r18-i m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #ffcc00; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_7420451240022087306r26-r m_7420451240022087306default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Xsx8A0XeItT79jtOLOALFk/Imvh29kMORyX" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► LIGO PARA MEU MEP</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r28-c m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Não é aceitável que a União Europeia confisque impunemente <strong>a sua liberdade de escolha relativamente a uma alimentação saudável e sustentável</strong> <strong>em benefício dos interesses económicos e financeiros de um punhado de multinacionais agroindustriais!</strong></span><br /><br /> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Quer você goste ou não</u>
, as frutas e verduras compradas na sua loja orgânica, as abóboras da
sua horta, as maçãs das suas árvores frutíferas, podem conter genes
modificados nos tubos de ensaio dos laboratórios das grandes empresas
agroindustriais que terá controle sobre esses produtos.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Sem que o menor dos seus potenciais efeitos tóxicos para o ambiente ou para a saúde humana</strong>
tenha sido avaliado pelas autoridades sanitárias, uma vez que o
regulamento europeu prevê autorizar estes novos OGM sem exigir controlos
de segurança.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>No entanto, muitos cientistas alertam para os perigos potenciais e consequências irreversíveis</strong>
: um estudo recente demonstra que a utilização destas novas plantas
geneticamente modificadas pode ter impactos prejudiciais no equilíbrio
dos ecossistemas <sup>[5]</sup> .</span><br /><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"> </span></p><p style="margin: 0px;"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Será ainda possível autorizar <strong>plantas com pesticidas genéticos (RNAi)</strong> <sup>[5]</sup> <strong>, que segregarão substâncias destinadas a matar organismos vivos,</strong> e em particular insectos, sem ter de provar que os insectos auxiliares, como os polinizadores, também não serão afectados.</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Há
um mês, a nossa associação deu o alarme sobre os perigos ligados à
autorização de novos OGM em França e na Europa no seio da Assembleia
Nacional, organizando uma conferência com o deputado Stéphane
Delautrette.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Embora <strong>este
projecto de regulamento vá perturbar radicalmente a nossa agricultura, a
nossa soberania alimentar, o nosso ambiente e os nossos direitos de
escolher os</strong> nossos alimentos, os deputados e jornalistas franceses mal descobrem a sua existência e as suas consequências!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">É imperativo <strong>soar
o sinal de alerta no hemiciclo, informar e reunir o maior número
possível de deputados em apoio da proposta de resolução contra a
desregulamentação dos OGM</strong> : ajude-nos a alcançar o maior número possível de deputados, transmitindo esta mensagem a pessoas de todas as origens. França!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Devemos
agir rapidamente: esta salutar proposta será submetida à votação dos
deputados da Comissão de Assuntos Europeus no dia 27 de fevereiro</strong> . Até então,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7fg1ANGtjmZErJX2BEVQ2rs/gvWTKG7U7JAg" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">cada
um deles deve ter recebido uma avalanche de mensagens de alerta em sua
caixa de correio, para garantir que não perderão esta oportunidade única
de bloquear a traiçoeira lei dos lobbies!</span></a> </p></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r25-o" style="background-color: #ffcc00; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r18-i m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #ffcc00; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_7420451240022087306r26-r m_7420451240022087306default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7nT5CaXFpGF0bTKAy7cfkU0/nSfir-wR04jp" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► LIGO PARA MEU MEP</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r29-i" style="background-color: white; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r21-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_7420451240022087306r30-c m_7420451240022087306nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Agradecemos antecipadamente por sua ação.</span><br /><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"> </span></p><p style="margin: 0px;"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Com esperança e determinação,</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A equipe POLLINIS</span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r29-i" style="background-color: white; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_7420451240022087306r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_7420451240022087306r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_7420451240022087306r21-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_7420451240022087306r31-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 1px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 1px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Referências</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[1]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7vG9EnnbujumLd7Jl0jvS68/yrnxxNcUDxG6" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Projeto
de regulamento relativo às plantas obtidas através de determinadas
novas técnicas genómicas e aos géneros alimentícios e alimentos para
animais delas derivados, e que altera o Regulamento (UE) 2017/625</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">, Comissão Europeia, 2023</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[2]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ833DH13y0DaY5muSXtrB9iG/iwArwYoQUYfQ" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Agroecologia uma fonte de soluções</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">, INRAE, 2022</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[3]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4yaod9wsnzerNL7N10Uq0Py8S/dTy2d80fo9UM" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Para uma regulamentação de plantas com base científica a partir de novas técnicas genéticas</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">, BFN (Agência Federal Alemã para Conservação da Natureza), 2023</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[4]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4z6zDp5eLCHNqThnvIMPxG3ZU/rqdQn118lMyC" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Parecer
da Agência Nacional de Segurança Alimentar, Ambiental e de Saúde
Ocupacional relativo à análise científica do Anexo I da proposta da
Comissão Europeia de regulamento de 5 de julho de 2023 relativo ao GTN</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">, Anses, 21 de dezembro de 2023</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[5]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4zd9oUEPsOtuJcIEpaDzu690W/_TCu9pRnJjUU" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Aonde nos leva o caminho da UE em matéria de NGT?</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">, Agência Federal Alemã de Conservação da Natureza, 2023</span> </p></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-11691252245661445832024-02-19T14:08:00.000-08:002024-02-19T14:08:53.004-08:00CONTRA O RACISMO A XENOFOBIA E O NAZI/FASCISMO<p> </p><div class="v-slide-group__wrapper"><div class="v-slide-group__content v-tabs-bar__content"> </div></div> <div class="v-main__wrap"> <div class="container h-event pa-2 pa-sm-2 itemscope itemtype" id="event"><div class="row"><div class="col-12 col-md-8 col"><div class="img"><img alt="Manifestação Nacional contra o Racismo e a Xenofobia // National demonstration against racism and xenophobia - Lisboa" class="u-featured" height="400" itemprop="image" src="https://eventos.coletivos.org/media/thumb/34e77370645a4cdb03e791b139c48a74.jpg" style="object-position: 50% 50%;" width="400" /></div></div><div class="col-12 col-md-4 col"><div class="v-card v-sheet v-sheet--outlined theme--dark"><div class="v-card__text"><div class="title text-h5"><strong class="p-name text--primary" itemprop="name">Manifestação Nacional contra o Racismo e a Xenofobia // National demonstration against racism and xenophobia - Lisboa</strong></div></div><hr class="v-divider theme--dark" role="separator" /><div class="container eventDetails"><time class="dt-start" content="2024-02-24T15:00" datetime="2024-02-24 15:00" itemprop="startDate"><br /></time></div></div></div></div></div></div><div class="container eventDetails"><div class="p-location h-adr" itemprop="location" itemscope="itemscope" itemtype="https://schema.org/Place"><a class="vcard ml-2 p-name text-decoration-none text-uppercase" href="https://eventos.coletivos.org/place/Alameda%20Dom%20Afonso%20Henriques" itemprop="name">Alameda Dom Afonso Henriques</a><div class="font-weight-light p-street-address" itemprop="address"><br /></div></div></div><hr class="v-divider theme--dark" role="separator" /><p>Manifestação Contra o Racismo, a Xenofobia e o Fascismo</p><p>(Translation Below)</p><p style="text-align: justify;">O
Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo e Xenofobia convoca todas as
pessoas que acreditam na democracia para uma grande manifestação
nacional de luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo, no próximo
dia 24 de fevereiro, sábado, a partir das 15 horas. Esta manifestação
vai ter lugar em várias cidades do país em simultâneo.</p><p style="text-align: justify;">Numa altura
em que o racismo, a xenofobia e a extrema-direita ganham terreno, não
só em Portugal como em toda a Europa e a nível mundial, é urgente sair à
rua e mostrar a nossa força para exigir propostas e ações
significativas, concretas e eficazes para combater o racismo estrutural e
institucional patente na sociedade portuguesa! </p><p style="text-align: justify;">É urgente que,
nos próximos dias, todas as forças políticas democráticas, assumam
publicamente compromissos muito claros para combater o racismo, a
xenofobia e a islamofobia, que afetam diretamente a vida das pessoas
racializadas e comunidades imigrantes, sempre mais vulneráveis no que
respeita ao acesso a direitos básicos como a habitação, saúde, educação,
transportes, justiça, cultura e informação. </p><p style="text-align: justify;">É urgente dar um
sinal inequívoco e público de que recusamos conviver em Portugal com
organizações políticas e sociais de extrema-direita, racistas,
xenófobas, islamofóbicas e homofóbicas, que as mesmas são
inaceitáveis, anti-democráticas e ilegais, porque contrárias à
Constituição da República Portuguesa e ao artigo 240.º do Código Penal.
Queremos manifestar a nossa total solidariedade para com as vítimas de
crimes motivados por ódio em Portugal.</p><p style="text-align: justify;">A negação da realidade, a
inércia sistemática e omissão de assunção de responsabilidades que
temos testemunhado ao longo de décadas, por parte das entidades com
atribuições para zelar pela defesa do Estado de Direito são o terreno
fértil para a impunidade dos atos de racismo e de xenofobia. Não é
estranho, por isso, observar que estes têm vindo a aumentar. Assim nos
dizem os relatórios emitidos pela Comissão para a Igualdade e Contra a
Discriminação Racial, pelo Comité da ONU para a Eliminação da
Discriminação Racial, pelo Grupo de trabalho das Nações Unidas sobre
Pessoas de Ascendência Africana e pela Comissária do Conselho da Europa
para os Direitos Humanos. </p><p style="text-align: justify;">O Grupo de Ação Conjunta Contra o
Racismo enviou, no passado dia 27 de janeiro, uma carta aberta a várias
entidades públicas pedindo que impedissem uma marcha de movimentos de
extrema-direita “contra a islamização da Europa”, prevista para o
passado dia 3 de fevereiro, marcada pelo discurso de ódio contra as
comunidades imigrantes, que é um crime, previsto e punido no Código
Penal Português. A carta, com 8474 assinaturas, não obteve resposta de
nenhuma das entidades destinatárias revelando um desprezo total pelo
apelo feito, abrindo caminho para a prática de crimes pelas ruas de
Lisboa, testemunhados por um país inteiro, sem que as autoridades
fizessem cumprir a lei. </p><p style="text-align: justify;">Aqui disponível: <a href="https://drive.google.com/file/d/1KQpjEzU0cRsLpORjoLqpkvLT2Van4ZcG/view" target="_blank">https://drive.google.com/file/d/1KQpjEzU0cRsLpORjoLqpkvLT2Van4ZcG/view</a> </p><p style="text-align: justify;">Sairemos
à rua para mostrar que não nos conformamos com a indiferença, a inércia
e o desrespeito pelas conquistas do 25 de abril, de tantas pessoas que
deram a sua vida para deixarmos para trás a ditadura que a
extrema-direita quer recuperar. </p><p style="text-align: justify;">A liberdade e a igualdade são os valores que nos movem na defesa da democracia!</p><p style="text-align: justify;">O silêncio das instituições é cúmplice. Não o acompanharemos nem o legitimaremos! </p><p style="text-align: justify;">A
luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo faz-se aqui e agora,
nas escolas, nas ruas, nas pequenas e grandes ações e nas urnas, no
próximo dia 10 de março. Vamos votar contra o racismo, a xenofobia, o
fascismo e o discurso de ódio da extrema-direita!</p><p style="text-align: justify;">Vamos mostrar a nossa força, a força da democracia! Juntos somos mais fortes! </p><p style="text-align: justify;">Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo</p><p style="text-align: justify;"> VIA: <a class="nuxt-link-active" href="https://eventos.coletivos.org/" id="title">eventos.coletivos.org</a> </p>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-50383020440724422712024-02-09T13:13:00.000-08:002024-02-09T13:13:30.401-08:00APOIO E SOLIDARIEDADE COM AS PESSOAS DE COVAS DO BARROSO <div style="text-align: center;"><span style="color: #e03e2d; font-family: 'arial black',sans-serif; font-size: 18pt;"><strong>MINISTÉRIO PÚBLICO CONSIDERA <span style="text-decoration: underline;">ILEGAL</span> A DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL (DIA) DA MINA DO BARROSO</strong></span><br />
<div id="m_-3770024700960311829signature">
<div style="text-align: justify;"> </div>
<div style="text-align: justify;">
<p><span style="font-weight: 400;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">No
seguimento da ação judicial iniciada pela Junta de Freguesia de Covas
do Barroso para anular a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) atribuída
ao projeto da Savannah Resources, o Ministério Público (MP) enviou um
requerimento ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela no qual
considera que <strong>“o ato administrativo corporizado no DIA erra manifestamente de facto e de Direito e padece de vício conducente à anulabilidade</strong>”. E</span></span><span style="font-weight: 400;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">m causa estão <strong>vários erros graves na Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) e na DIA</strong>, que dizem respeito a vários âmbitos analisados e que aqui enumeramos:</span></span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><span style="color: black;"><strong>1.</strong> </span>A DIA reconhece o impacto da atividade mineira no Sistema Agro-Silvo-Pastoril do Barroso e aponta para o <span style="color: #e03e2d;"><span style="color: black;"><strong>risco de desclassificação do estatuto de Património Agrícola Mundial (SIPAM)</strong></span> </span>que lhe foi atribuido em 2018. Por este motivo, <span style="color: #e03e2d;"><strong>a decisão favorável condicionada viola as obrigações assumidas pelo Estado junto da Organização das Nações Unidas</strong></span>
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) (ponto 29 do requerimento). O
Ministério Público considera que a DIA deve mover-se no quadro dos
compromissos existentes e não pela vontade política do Executivo. Na
mesma linha, a DIA não identifica os impactos nos financiamentos
europeus em curso no SIPAM, nem os pondera à luz do Plano Estratégico da
Política Agrícola Comum (PEPAC) (ponto 47).</span><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"></span></p>
<p><br /></p>
<p style="padding-left: 40px;"><span style="color: #e03e2d;"><strong style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="color: black;">2. </span>A
DIA favorável condicionada viola legislação em vigor que não permite a
revelação e aproveitamento de recursos minerais em território SIPAM </strong></span><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">(ponto
51). Legislação essa que foi considerada em avaliações ambientais
precedentes, nomeadamente as Avaliações Ambientais Estratégicas ao PEPAC
e ao Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio, e que a DIA não refere
(pontos 95, 96, 98).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><span style="color: black;"><strong>3. </strong></span>A
AIA para a ampliação apresenta uma situação de referência para a
atividade mineira existente a partir de um contrato prévio (2016) que
não foi sujeito a avaliação ambiental. A DIA recente deveria confrontar a
atividade viabilizada com a única DIA precedente (2005) com a que
agora se pretende realizar (ponto 112).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>4. </strong>A área necessária para o projeto (851 ha) é superior à que foi considerada como área de afetação imediata (593ha) (ponto 123). <strong>Falta avaliar o que acontece na área mais ampla</strong>
e ainda os impactos cumulativos com outros projetos (ponto 128).
Considera-se ainda que apresentar o projeto como uma ampliação desvirtua
e minimiza a avaliação de impactes negativos (ponto 165).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>5. </strong><strong style="font-weight: 400;">A DIA </strong><strong>não pondera o impacto cumulativo do projeto conjuntamente com a Mina do Romano</strong>,
no município de Montalegre (pontos 260, 275) nem os resultantes da nova
estrada de acesso ao projeto, produzindo um fraccionamento da avaliação
de impacte ambiental (pontos 302 e 303).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>6</strong>. <span style="color: #e03e2d;"><strong>O MP considera que a DIA não faz uma correta avaliação da gestão de resíduos de extração mineira e viola o regime aplicável</strong> </span>(ponto
234). A DIA posterga um aspecto fulcral da avaliação - a gestão dos
resíduos - para uma fase posterior à avaliação, o procedimento de
verificação de conformidade (RECAPE).</span></p>
<p><br /></p>
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>7.</strong> Face à admissão de<strong> perigosidade dos resíduos de extração</strong>
e as soluções apresentadas para a sua eliminação, a conclusão da DIA em
matéria de recursos hídricos é insustentável pelo risco de poluição de
águas subterrâneas e superficiais (ponto 312). <strong><span style="color: #e03e2d;">O MP defende que deve prevalecer o princípio de prevenção, o qual conduziria a um parecer desfavorável</span></strong> (ponto 321).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>8. </strong>A AIA <strong>não define o risco de vulnerabilidade a acidentes e catástrofes das 6 barragens previstas</strong> (ponto 256).</span></p>
<br />
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>9. </strong>A
DIA não considera o factor de incerteza associado aos recursos
geológicos (44% corresponde a recursos inferidos e não a reservas
provadas (ponto 290) nem o pondera face aos impactos socio-económicos
negativos da exploração, nomeadamente o perigo de desclassificação do
SIPAM ou a inutilização de financiamento público na região (ponto 291).
Também desconsidera a perda de oportunidade de o SIPAM poder vir a ser
declarado património classificado da UNESCO (ponto 292).</span></p>
<p style="padding-left: 40px;"> </p>
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>10.</strong> As
medidas propostas para mitigar e compensar os efeitos sobre o lobo
ibérico carecem de demonstração de efetividade, sendo remetidas para o
procedimento de verificação de conformidade (RECAPE) (pontos 327 e 328),
o que <strong><span style="color: #e03e2d;">constitui uma violação do regime jurídico de proteção do lobo ibérico</span></strong> (ponto 329).</span></p>
<p><br /></p>
<p style="padding-left: 40px;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;"><strong>11.</strong> Finalmente, o MP considera que <strong><span style="color: #e03e2d;">a
DIA viola legislação em vigor por ausência de elementos que permitam ao
público interessado, titular do direito de participação na consulta pú</span><span style="color: #e03e2d;">blica, compreender o projeto e expressar as suas opiniões e preocupaçõe</span><span style="color: #e03e2d;">s</span></strong> (ponto 348).</span></p>
<br />
<p><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;">Face
ao exposto, o Ministério Público não só aderiu à posição manifestada
pela Junta de Freguesia como ainda alargou o âmbito das ilicitudes do
projecto. Dá assim razão à tese que a associação Unidos em Defesa de
Covas do Barroso (UDCB), a Junta de Freguesia e a Comunidade Local dos
Baldios de Covas do Barroso têm vindo a defender: <strong><em>a DIA
resultou mais de uma vontade política que de um processo de avaliação
transparente, plural e realizado dentro dos parâmetros legais
estabelecidos.</em></strong></span></p>
<p><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;">A
comunidade de Covas do Barroso continuará a lutar pelo futuro da região
e apela às gentes do Barroso para que não aceitem ser sacrificadas em
nome de uma transição que apenas serve umas poucas indústrias europeias e
os interesses do poder político que delas se beneficia. </span></p>
<p><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;">O futuro do Barroso passa por defender e valorizar o Património Agrícola Mundial, não pelo seu fim.</span></p>
<p><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 400;">MINAS NÃO!</span></p>
</div>
</div>
</div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-76375315167030490392024-02-06T14:20:00.000-08:002024-02-06T14:20:24.748-08:00EM DEFESA DA SEGURANÇA E SOBERANIA ALIMENTAR<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r17-c m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-left: 30px; padding-right: 30px; padding-top: 10px; text-align: left;"><div><h2 class="m_-8298813446329546021default-heading2" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans,Arial; font-size: 32px; margin: 0px;"> <span style="font-family: Georgia,serif; font-size: 28px;">Notícias da nossa luta</span> </h2></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r18-c" style="padding: 20px 30px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 1px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 1px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r19-c m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 20px; padding-left: 30px; padding-right: 30px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Georgia,serif; font-size: 20px;"><i>CONTRA BIOTECNOLOGIAS GENÉTICAS PERIGOSAS PARA OS POLINIZADORES E PARA A VIDA</i></span> </p></div></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="75%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r7-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><br /></td></tr></tbody></table></th><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="25%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r7-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r20-c" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><img border="0" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NZolhy9_KXh1f-Z9_RkJxLdX7qV2nIyXWKNoKgNeOvxlDjSCE-4m2pU2EWIubhUkTl4E2xVkvVJ8CEwxt0KaMduTwCKmvYG4MkWvTkaNiloxjQMgGWA7L_NqkXmVYgsu2Rj3Vtzi5f-Z40mwRMrIvptbQQq6Qs=s0-d-e1-ft#https://8juv9.img.ag.d.sendibm3.com/im/sh/aU4W8-sT1K7d.png?u=92pJLo34vnrQtbCmVO4MXi70XVj3omwnCWi" style="display: block; width: 100%;" tabindex="0" width="155" /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r15-i" style="background-color: white;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r7-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r16-c" style="padding-left: 30px; padding-right: 30px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 1px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 1px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r10-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r15-i" style="background-color: white; padding-left: 30px; padding-right: 30px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="33.33%"><br /></th><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="25%"><br /></th><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="41.67%"><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r21-o" style="background-color: white; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 283px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r22-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" height="21" style="background-color: white; border-radius: 0px; color: white; font-family: Open Sans; font-size: 18px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 2px 20px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_-8298813446329546021r23-r m_-8298813446329546021default-button" href="https://mail.google.com/mail/u/0/#m_-8298813446329546021_top" style="color: white; display: block; font-family: Open Sans; font-size: 18px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;"><span><span style="color: #858588; font-family: "Arial black",helvetica,sans-serif;">#DEGENERAÇÃO</span></span></a> </td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r24-i" style="background-color: white; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r25-i" style="padding-left: 5px; padding-right: 5px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r26-o" style="table-layout: fixed; width: 90%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Nas próximas 48 horas, <strong>os eurodeputados votarão o plano para desregulamentar novos OGM na Europa</strong>
. Terão de decidir se votam nas multinacionais agro-industriais que
serão as únicas beneficiárias desta entrada em vigor dos OGM nos
domínios europeus, ou se defendem a voz dos cidadãos, dos agricultores,
dos defensores do ambiente e do todo o sector biológico, opondo-se a
este projecto que põe em perigo a nossa soberania alimentar e todos os
seres vivos.</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ6uvcx5glCuWcOMmBRtntpB6/45qitbXkxTXG" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><strong>Embora
mais de 50.000 e-mails já tenham chegado às suas caixas de correio
graças a uma mobilização sem precedentes de cidadãos para exigir a
rejeição deste texto mortal, ajude-nos a exercer uma pressão decisiva
sobre os governantes eleitos nesta reta final antes da votação: chame
diretamente os deputados clicando aqui e compartilhe esta mensagem com
as pessoas ao seu redor</strong></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">!</span> </p></div></td></tr><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="10" style="background-color: white; font-size: 10px; line-height: 10px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r28-c" style="padding-bottom: 15px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r29-o" style="background-color: #f1bd1f; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 489px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r22-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" height="23" style="background-color: #f1bd1f; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_-8298813446329546021r30-r m_-8298813446329546021default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ72igzIx7IOCO8WZKEmv9WnE/siOMrwROkXqb" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: white; font-size: 20px;">► CONVOCO OS MEUS MEPS EUROPEUS</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r31-o" style="table-layout: fixed; width: 90%;"><tbody><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="10" style="background-color: white; font-size: 10px; line-height: 10px;"><br /></td></tr><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Se
os nossos representantes eleitos cederem aos lobbies, o nosso único
recurso será o Estado francês, que ainda poderá, através do seu voto no
Conselho da União Europeia, que reúne os representantes de todos os
Estados-Membros, preservar a nossa agricultura e a nossa alimentação. de
um futuro “totalmente OGM”. É por isso que também temos trabalhado
arduamente durante muitas semanas, em França,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7AVl1WDTNrs9sgMT1g2PEPM/BeemV3g7Xdl4" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">para alertar os governantes eleitos e os decisores políticos</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">para que abordem a questão e para que o governo francês finalmente se digne a ouvir</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7IIp3jTpTLXvcq9boZ9ew1U/g7GpZCOAB5cm" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">os cidadãos que não querem esta lei inaceitável</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><strong>POLLINIS na Assembleia Nacional.</strong>
Graças ao trabalho árduo para convencer os deputados franceses da
necessidade imperiosa de intervir para defender os interesses dos
cidadãos que representam face a este projecto que está actualmente a ser
votado em Bruxelas, demos um primeiro passo crucial: quinta-feira, 25
de Janeiro,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Q5t5wkBYpDhMzwkbSGuddc/nhVOQN4g_UgV" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">organizámos uma conferência na Assembleia Nacional</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">com
Stéphane Delautrette, deputado por Haute-Vienne, para apresentar aos
governantes eleitos e aos jornalistas as consequências irreversíveis e
potencialmente desastrosas deste projecto de regulamento.</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Xsx8A0XeItT79jtOLOALFk/d2ljr5AdYd3M" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Vários especialistas testemunharam os graves problemas colocados pela desregulamentação dos novos OGM</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">.
Yves Bertheau, Diretor de Pesquisa do INRAE no Museu Nacional de
História Natural e especialista em OGM, falou dos riscos potenciais e</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7fg1ANGtjmZErJX2BEVQ2rs/0GJAQ5bW68bD" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">da total falta de base científica</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">do texto. Daniel Evain, agricultor biológico e referente de OGM da FNAB, destacou o</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7nT5CaXFpGF0bTKAy7cfkU0/cwtQ4c11t7D0" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">perigo da agricultura biológica e livre de OGM</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">,
devido ao fenómeno da contaminação genética. Guy Kastler, referente de
OGM da Confédération Paysanne, falou sobre as questões ligadas às
patentes e ao fenômeno desenfreado da privatização dos seres vivos. Por
último, Vanessa Mermet, diretora de mobilização da POLLINIS, expôs a
base antidemocrática desta lei, que pretende violar os direitos
fundamentais dos cidadãos e consumidores ao não permitir mais que
escolham alimentos isentos de OGM no futuro.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><strong>Os nossos esforços de defesa e sensibilização deram frutos</strong> : dois deputados franceses - Stéphane Delautrette e Lisa Belluco - decidiram apresentar uma <strong>proposta
de resolução, a fim de forçar o governo francês, através do parlamento,
a votar CONTRA a lei de desregulamentação dos OGM. nível europeu</strong>
. Esta proposta será em breve submetida à votação de todos os
eurodeputados e poderá mudar definitivamente as negociações a nível
europeu!</span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r32-c" style="font-size: 0px; line-height: 0px; padding-left: 35px; padding-right: 35px;"><img border="0" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NbP9ow08BqdPOgRaHoOUQcYPW2GmanqQfETBGdAfVnq97RyDr10W4LCV5eiO1DjWSOcS07wzbOafR5YhUAtTlTotEpbEI7q3ywKGiHHpxDld4GM5s1mqPtLSd_BlrP9jNvceARV-sG8nClUODh7iskSw-EkiNA=s0-d-e1-ft#https://8juv9.img.ag.d.sendibm3.com/im/sh/s4WDt7JIebOz.jpg?u=92pJLo34vnrQubXIn6BDFXVAUm4C7tsopRk" style="display: block; width: 100%;" tabindex="0" width="660" /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r24-i" style="background-color: white; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r25-i" style="padding-left: 5px; padding-right: 5px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r33-o" style="table-layout: fixed; width: 90%;"><tbody><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="5" style="font-size: 5px; line-height: 5px;"><br /></td></tr><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.15; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #3b3f44; font-family: Arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><strong>Conferência na Assembleia Nacional organizada por POLLINIS e Stéphane Delautrette, deputado por Haute-Vienne ©</strong> POLLINIS</span> </p></div></td></tr><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="30" style="font-size: 30px; line-height: 30px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 90%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><strong>Sem base científica.</strong>
Embora a Comissão baseie a sua proposta de desregulamentação numa
suposta equivalência científica entre a maioria das plantas OGM obtidas
através de novas técnicas genómicas (NTG) e as plantas convencionais, e
se baseie neste argumento para justificar que não o é. Não há
necessidade de rotular este tipo de OGM ou mesmo de submetê-los a testes
para avaliar os seus efeitos na saúde humana ou no ambiente antes de os
autorizar, a ANSES - a agência francesa de segurança ambiental e saúde -</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7vG9EnnbujumLd7Jl0jvS68/QY-qJa03szeZ" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>acaba de publicar um parecer contundente em oposição a este argumento</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Durante
muitos meses, grande parte da comunidade científica continuou a alertar
os decisores sobre este assunto. Estes alertas, infelizmente ignorados e
pisoteados pelas autoridades europeias e pelo</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ833DH13y0DaY5muSXtrB9iG/p5WafGjph4GK" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>trabalho minador dos lobbies agroquímicos</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">,
foram portanto confirmados pela ANSES, agência científica competente e
independente, no seu parecer de 21 de dezembro de 2023, que critica</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4yaod9wsnzerNL7N10Uq0Py8S/_EZVAEtgtm0v" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>severamente a falta de conhecimento científico justificação</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">da
proposta da Comissão Europeia. Apesar do significativo impacto
mediático que se seguiu a esta posição, os líderes políticos europeus
não parecem ceder: na quarta-feira, 24 de janeiro, <strong>os deputados da Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu aprovaram uma versão do texto sem salvaguardas</strong>
, que permitirá às grandes empresas globais de sementes comercializar
OGM de nova geração na Europa sem entraves, sem obrigação de informar os
consumidores, em detrimento da independência dos agricultores e dos</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4z6zDp5eLCHNqThnvIMPxG3ZU/VeXUQi4BNche" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>já precários equilíbrios dos ecossistemas</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Connosco,
muitos eurodeputados franceses pediram a rejeição do texto (Benoît
Biteau, Lydie Massard, Marina Mesure e Marie Toussaint em particular).
Estes esforços comuns levados a cabo por numerosas organizações
ambientais, cidadãs e agrícolas, e por alguns eurodeputados, foram
infelizmente esmagados pela</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4zd9oUEPsOtuJcIEpaDzu690W/rJsJYpLSneYt" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>poderosa máquina dos lobbies agroquímicos</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">.</span> <br /></p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r10-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r11-i" style="background-color: white; padding-left: 35px; padding-right: 35px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r7-i" style="padding-left: 5px; padding-right: 5px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r34-c" style="font-size: 0px; line-height: 0px; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px;"><img border="0" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NbA3cJI-E0FlHd1YV3OzN-_5fTnu1u1WxGyZxieezmGQbEUCMUP0--qCYxmBrgMBNfFGn-E3CGvh9sWrsuFqpEslUr8fWnx9LQNlAKuJCUddo8JhUBTkDhag6maVwgV0ouMV37EgNezlvsAirls_MkMdV1vyCYS=s0-d-e1-ft#https://8juv9.img.ag.d.sendibm3.com/im/sh/4oq2gKtTD89n.jpg?u=bLfru2eiMfsd3bNSbYmG9Xbd2sK7V0Wj4NNM" style="display: block; width: 100%;" tabindex="0" width="660" /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r15-i" style="background-color: white;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_-8298813446329546021r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_-8298813446329546021r7-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r33-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="5" style="font-size: 5px; line-height: 5px;"><br /></td></tr><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r35-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.15; padding-left: 25px; padding-right: 25px; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #3b3f44; font-family: Arial,helvetica,sans-serif; font-size: 13px;"><strong>POLLINIS
durante uma ação de sensibilização nas lojas em Paris para explicar aos
consumidores as questões relacionadas com a desregulamentação de novos
OGM ©</strong> POLLINIS</span> </p></div></td></tr><tr class="m_-8298813446329546021nl2go-responsive-hide"><td height="30" style="font-size: 30px; line-height: 30px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><strong>Mobilização no Parlamento Europeu!</strong>
O prazo aproxima-se: a próxima votação no Parlamento terá lugar nas
próximas 48 horas. Para esta reta final, serão todos os eurodeputados
que terão de votar este texto, por isso é essencial mobilizar-se
massivamente e desafiá-los diretamente a pedir-lhes que rejeitem em
bloco este projeto que só beneficiará as multinacionais agroindustriais,
ao em detrimento da nossa agricultura e do nosso ambiente. Para fazer
ouvir o nosso protesto e fazer ouvir a voz dos 540.000 cidadãos que
assinaram a petição contra os novos OGM na Europa,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ509KP9NBPbWQmksfjs5ZqwERY/hV2aQQjnZqae" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>a
equipa POLLINIS irá manifestar-se amanhã com agricultores e
representantes de associações que defendem a transparência e o ambiente
em Estrasburgo,</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">em frente ao Parlamento Europeu. Se você gostaria de se juntar a nós, escreva para</span> <a href="mailto:contact@pollinis.org" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>contact@pollinis.org</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Onde quer que esteja em França e na União Europeia, a sua voz pode chegar dentro das portas seguras do Parlamento Europeu:</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ50fUzoVwwo8xFtT6e9x9nmJsa/E1IfwWdi6FF-" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;"><u>utilize
a ferramenta de contacto direto para eurodeputados que criámos para
enviar mensagens e-mails de protesto diretamente para as caixas de
correio dos eurodeputados</u></span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">,
para exigir que rejeitem este texto inaceitável que irá torpedear os
métodos de agricultura que respeitam os seres vivos de que, no entanto,
tanto necessitamos para salvar os polinizadores e a biodiversidade
ameaçada de extinção.</span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r28-c" style="padding-bottom: 15px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r29-o" style="background-color: #f1bd1f; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 469px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r22-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" height="23" style="background-color: #f1bd1f; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_-8298813446329546021r30-r m_-8298813446329546021default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51BfaTeiU0lTj23XYRojkcPJc/jKA4XmG4i3-R" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: white; font-size: 20px;">► CONVOCO OS MEUS MEPS EUROPEUS</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_-8298813446329546021r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_-8298813446329546021r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_-8298813446329546021r27-i m_-8298813446329546021nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">E se puder,</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51hqB8nU1DO0CAdySjgJhSUke/t7WAi1_qZeS6" style="color: #3355cf; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">faça uma doação à associação para nos ajudar a financiar todas as ações futuras necessárias para bloquear</span></a> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">as
tentativas agroquímicas de impor suas novas tecnologias genéticas em
nossos campos com o objetivo de perpetuar um sistema destrutivo da vida
do qual obtém os maiores benefícios, e forçar os responsáveis eleitos e
os líderes institucionais a iniciar uma transição essencial para um
sistema agrícola que respeite a biodiversidade e a independência dos
agricultores.</span></p><p style="margin: 0px;"><br /> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Obrigado e até breve,</span></p><p style="margin: 0px;"><br /> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">Com esperança e determinação,</span></p><p style="margin: 0px;"><br /> <span style="font-family: "Times new roman",times,serif; font-size: 18px;">A equipe POLLINIS</span></p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-31250922330429987452024-01-29T16:21:00.000-08:002024-02-02T14:49:09.292-08:00LUÍS VAZ DE CAMÕES - 500 ANOS <p><span style="font-family: arial;">Luís Vaz de Camões terá nascido em 1524. Sendo assim, prestamos-lhe esta singela homenagem, relembrando que a sua obra é composta por os seguintes livros: 1572 Os Lusíadas; 1585 Anfitriões; 1587 El-Rei Seleuco; e, Auto de Filodemo; 1595 Rimas. E, também, uma obra poética considerável.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Luís Vaz de Camões passou por Ceuta, Índia, Macau, Goa, Moçambique e, após os amigos lhes terem pago dívidas e a viagem, regressou a Lisboa, em 1569. Tendo por objectivo editar «<i>Os Lusíadas»,</i> consegui-o em 1572, após ter obtido autorização do Rei e da Inquisição, mas não obtiveram reconhecimento. Os anos subsequentes foram de pobreza e miséria, apesar da importância da sua obra poética e demais escritos. <br /></span></p><p><span style="font-family: arial;">Camões optou por escrever os <i>«Os Lusíadas»</i> na língua portuguesa, apesar de dominar o latim e o castelhano, que eram as línguas habitualmente usadas na escrita da época, contribuindo assim para a afirmação, idoneidade e autonomia da língua portuguesa. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Língua que séculos mais tarde Fernando Pessoa considerou como:</span></p><p><span style="font-family: arial;">«A minha pátria é a língua portuguesa»</span></p><p><span style="font-family: arial;">E, José Mário Branco, adaptando um dos poemas de Camões, mantendo o título, criou esta belíssima letra, que cantou e faz parte da sua obra, porque<i>:</i> </span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;">MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES</span></p><p><span style="font-family: arial;"><br />(Luís de Camões, adaptação de José Mário Branco – Jean Sommer)</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><div style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades<br /></span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>Muda-se o ser, muda-se a confiança</span><span> </span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>Todo o mundo é composto de mudança</span><span> </span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>Tomando sempre</span><span> </span></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>Tomando sempre novas qualidades</span></span></span><span style="font-family: courier;"><span><i> </i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"><span><i> E se todo o mundo é composto de mudança</i></span><span><i> </i></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"><span><i> Troquemos-lhe as voltas, que inda o dia é uma criança</i></span></span></span></div><p><span style="font-family: arial;"><br /><span style="font-size: medium;">Continuamente vemos novidades<br />Diferentes em tudo da esperança<br />Do mal ficam as mágoas na lembrança<br />E do bem<br />E do bem, se algum houve, as saudades</span><br /><i> <span style="font-size: medium;">Mas se todo o mundo é composto de mudança<br /> Troquemos-lhe as voltas, que inda o dia é uma criança</span></i></span></p><div style="text-align: left;"><p style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: courier;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;">O tempo cobre o chão de verde manto<br />Que já coberto foi de neve fria<br />E em mim converte em choro o doce canto<br />E em mim converte<br />E em mim converte em choro o doce canto</span></span><i><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /> Mas se todo o mundo é composto de mudança<br /> Troquemos-lhe as voltas, que inda o dia é uma criança</span> </span></i></span></span><span style="font-family: arial;"> <br /></span></p></div><p><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;">E afora este mudar-se cada dia<br />Outra mudança faz de mor espanto<br />Que não se muda já como soía<br />Que não se muda<br />Que não se muda já como soía</span><br /><span style="font-size: medium;"><i> Mas se todo o mundo é composto de mudança<br /> Troquemos-lhe as voltas, que inda o dia é uma criança</i></span></span><br /></p>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-59296940886152331672024-01-26T13:59:00.000-08:002024-01-26T13:59:12.140-08:00POR UMA CASA PARA VIVER<div class="x78zum5 xqtp20y x1emribx"><span class="xt0psk2"></span></div><div class="x1iyjqo2"><div class="x78zum5 xdt5ytf xz62fqu x16ldp7u"><div class="xu06os2 x1ok221b"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x xudqn12 x3x7a5m x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xi81zsa x1yc453h" dir="auto"><h2 class="x1heor9g x1qlqyl8 x1pd3egz x1a2a7pz x1gslohp x1yc453h" id=":rh:"><span class="xt0psk2"><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv xzsf02u x1s688f" href="https://www.facebook.com/casaparaviverPT?__cft__[0]=AZWjz1g_yHkmK6QOEI1fT-062M7LUeFMV3H6JyQIttPMA7jJm9j0eq1SqEnh6h5sS8yC20R9vr-ef5oOLpLi-41xtgwexgPOwqxcfKo_QHiunIKbvQH1pUmSGLaouRSOrcL3Qy2m2caV0gDm9Tigb2SecQ3B4Fm0EEc63Aq37CldFANpKr0-CKubJQT3YsagEGQ&__tn__=-UC%2CP-R" role="link" tabindex="0"><b><span>Plataforma Casa Para Viver</span></b></a></span></h2></span></div><div dir="auto" style="text-align: start;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x x4zkp8e x676frb x1nxh6w3 x1sibtaa xo1l8bm xi81zsa x1yc453h" dir="auto"><span id=":ri:"><span class="xuxw1ft"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"><span class="x1rg5ohu x1n2onr6 xs7f9wi"><svg class="x19dipnz x1lliihq x1k90msu x2h7rmj x1qfuztq" fill="currentColor" height="12" style="--color: var(--secondary-icon);" title="Conteúdo partilhado com: Público" viewbox="0 0 16 16" width="12"><g fill-rule="evenodd" transform="translate(-448 -544)"><g></g></g></svg></span></span></span></span></span> <a href="https://www.esquerda.net/artigo/casa-para-viver-nova-manifestacao-pelo-direito-habitacao-27-de-janeiro/89184" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://www.esquerda.net/sites/default/files/styles/manual_crop_350/public/imagens/01-2024/casa_0.png?itok=Po4VHigj&c=81e9bc7019d43d9f03bc2839c2a0026d" /></a></div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Lisboa foi leiloada na última terça-feira pelos movimentos <span><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2F_u%2Fvidajusta.pt%3Ffbclid%3DIwAR3BCPaxjRgoUb6qz-xCLadszMtz3g6tW1i3gzC2rqG3MwzRxvzcqS96ArM&h=AT3oqzkaV9H5x8mBJ0hfXcxApAMCxw4yXLBM5EyPU16HGORWfdYBY22KXyPGBJzMKxqFMDesKPWL4IisNjYGmPbFHp0Tyt_vgKpO2jLSsRvcRvDnrX0QcM4m5pd_vH8X5v_5&__tn__=-UK-R&c[0]=AT0fvAndDPIuJz0Mr1JDYWsO17Cfklnlu2EIRUUpt1CLiFLQzMenN4wPlMjw8SPuI96k6ET0-1HpW0TNZDUavbl_9LcYPmaQM5-doqmJ8Co9Y4XjnECAXtelcRk-iW0M7WihUD2aXPxjTNN5-rkEg3CRp5eUkarqcT-yAqak02j9OnmGnOQhw4RgAzf5BAc6Synfm7pVNCA9" rel="nofollow noreferrer" role="link" tabindex="0" target="_blank">@vidajusta.pt</a></span> <span><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2F_u%2Freferendohabitacaolx%3Ffbclid%3DIwAR1ZZxF3TdujB_fuqV5W-82DbX13ixAfraHGArnH_6r2QBgM1gh2Qw12VhY&h=AT2tth0xI7yqQkibTickKClMn4L7MYLmA1xursK3-7l_jx-rjnZFlsKMAuzr2EDu9eOxIpBptaajcMKYKsac3oUei5Izc5xEBtHgqeb6jQC6UDWieYca6_gOsYt2iY_n_mJQ&__tn__=-UK-R&c[0]=AT0fvAndDPIuJz0Mr1JDYWsO17Cfklnlu2EIRUUpt1CLiFLQzMenN4wPlMjw8SPuI96k6ET0-1HpW0TNZDUavbl_9LcYPmaQM5-doqmJ8Co9Y4XjnECAXtelcRk-iW0M7WihUD2aXPxjTNN5-rkEg3CRp5eUkarqcT-yAqak02j9OnmGnOQhw4RgAzf5BAc6Synfm7pVNCA9" rel="nofollow noreferrer" role="link" tabindex="0" target="_blank">@referendohabitacaolx</a></span>, mas não só: tem vindo a ser leiloada, todos os dias, à nossa frente. É quase impossível encontrar uma casa com um preço acessível e com condições mínimas para uma qualidade de vida. É quase surreal o que estamos a viver. </span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="x1iorvi4 x1pi30zi x1l90r2v x1swvt13" data-ad-comet-preview="message" data-ad-preview="message" id=":rj:"><div class="x78zum5 xdt5ytf xz62fqu x16ldp7u"><div class="xu06os2 x1ok221b"><span style="font-family: arial;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x xudqn12 x3x7a5m x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u x1yc453h" dir="auto"><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"><div dir="auto" style="text-align: start;">Por isso, contamos com todos vocês, este sábado, para reverter a situação. Encontramo-nos na Alameda, às 15h. </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"><div dir="auto" style="text-align: start;">Não só em Lisboa, mas em diversas cidades do país, por uma casa para viver:</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"><div dir="auto" style="text-align: start;"><span class="x3nfvp2 x1j61x8r x1fcty0u xdj266r xhhsvwb xat24cr xgzva0m xxymvpz xlup9mm x1kky2od"><img alt="📍" class="xz74otr" height="16" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t2d/1/16/1f4cd.png" width="16" /></span></div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Lisboa (Alameda);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Porto (Batalha);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Braga (Avenida central);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Covilhã (Pelourinho);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Faro (Rotunda do Teatro da Figueiras);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Lagos (Rua Silva Lopes, em frente à igreja de Santo António);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Leiria (Largo da República);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Portimão (Largo 1.º de Dezembro);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">15h — Sines (Jardim das Descobertas);</div><div dir="auto" style="text-align: start;"><span class="x3nfvp2 x1j61x8r x1fcty0u xdj266r xhhsvwb xat24cr xgzva0m xxymvpz xlup9mm x1kky2od"><img alt="📍" class="xz74otr" height="16" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t2d/1/16/1f4cd.png" width="16" /></span></div><div dir="auto" style="text-align: start;">9h — Beja (Em frente ao Mercado de Santo Amaro);</div><div dir="auto" style="text-align: start;"><span class="x3nfvp2 x1j61x8r x1fcty0u xdj266r xhhsvwb xat24cr xgzva0m xxymvpz xlup9mm x1kky2od"><img alt="📍" class="xz74otr" height="16" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t2d/1/16/1f4cd.png" width="16" /></span></div><div dir="auto" style="text-align: start;">10:30 — Setubal (Praça Quebedo);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">10:30 — Aveiro (Largo Manuel Fiirmino);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">10:30 — Coimbra (Largo da Portagem);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">10:30 — Funchal (Frente à assembleia Legislativa Regional da Madeira);</div><div dir="auto" style="text-align: start;"><span class="x3nfvp2 x1j61x8r x1fcty0u xdj266r xhhsvwb xat24cr xgzva0m xxymvpz xlup9mm x1kky2od"><img alt="📍" class="xz74otr" height="16" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t2d/1/16/1f4cd.png" width="16" /></span></div><div dir="auto" style="text-align: start;">11h — Évora (Praça do Giraldo);</div><div dir="auto" style="text-align: start;">11h — Portalegre (Rossio).</div><div dir="auto" style="text-align: start;"> </div><div dir="auto" style="text-align: start;">Jhon Douglas, Luís Severo, Catarina Branco e Luca Argel fazem parte dos milhares que se vão juntar à luta pela habitação no próximo Sábado, dia 27 de Janeiro. <br /></div></div></span></span></div></div></div></div><div class="xq8finb x16n37ib"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span><div><div><div class="x1yztbdb x1n2onr6 xh8yej3 x1ja2u2z"><div class="x1n2onr6 x1ja2u2z"><div><div><div class="x1a2a7pz" role="article"><div class="x78zum5 xdt5ytf"><div class="x9f619 x1n2onr6 x1ja2u2z"><div class="x78zum5 x1n2onr6 xh8yej3"><div class="x9f619 x1n2onr6 x1ja2u2z x2bj2ny x1qpq9i9 xdney7k xu5ydu1 xt3gfkd xh8yej3 x6ikm8r x10wlt62 xquyuld"><div><div><div><div><div><div class="x1cy8zhl x78zum5 x1q0g3np xod5an3 x1pi30zi x1swvt13 xz9dl7a"><div class="x78zum5 xqtp20y x1emribx"><span class="xt0psk2"></span></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><div class="x1iyjqo2"><div class="x78zum5 xdt5ytf xz62fqu x16ldp7u"><div class="xu06os2 x1ok221b"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x xudqn12 x3x7a5m x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xi81zsa x1yc453h" dir="auto"><h2 class="x1heor9g x1qlqyl8 x1pd3egz x1a2a7pz x1gslohp x1yc453h" id=":r12:"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x x4zkp8e x676frb x1nxh6w3 x1sibtaa xo1l8bm xi81zsa x1yc453h" dir="auto"><span id=":r13:"><span class="xh99ass"><span><span> </span></span></span><span class="xuxw1ft"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"><span class="x1rg5ohu x1n2onr6 xs7f9wi"><svg class="x19dipnz x1lliihq x1k90msu x2h7rmj x1qfuztq" fill="currentColor" height="12" style="--color: var(--secondary-icon);" title="Conteúdo partilhado com: Público" viewbox="0 0 16 16" width="12"></svg></span></span></span></span></span><span style="color: #2b00fe;">@jhondouglas,</span> <span><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2F_u%2Fluissevero_%3Ffbclid%3DIwAR2I-Zzl0FNngmpvZHQpFQxvSC_wcczYcvcdPpF5gaELhCd0mHZvG_iANrc&h=AT1Efc6V1gMhRunM2rHkplgC203UMAFQ4Y0nwWh80hkca6i7vk9g6rKO-t2jpApdzXZiV74K6MGOeEgLJwvcwdxydvm_nTJb4M6ZpJ-Zsz22vS0ihPzUXpdZLoyuvKXr5WKd&__tn__=-UK-R&c[0]=AT0H1d9uGOOmHSi6T4wNMAY7eUmTQvl9jRRxDJKJ8s31tDvUFcIgrBFgRaEQAM8opFfKe03mGbmwLCad3O8TwL1lSZeAdGtzrnI4rqjXN2jnpeMHVoiSq-rZ2RhwlOfKXpWf4SQqv3QVAspKUhb4AaI-FP7tvfa4OxHdk5CRKlHIgSIFx_U5bdKH4Nc0q3s5ogAYtWWkoMcl" rel="nofollow noreferrer" role="link" tabindex="0" target="_blank">@luissevero_</a></span>, <span><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2F_u%2Fcatarinabranc0%3Ffbclid%3DIwAR1yErwunK2Jor1TbWfJesApmRqKDabP3pKLtP3gdUn_JtvheEVH-w_Tigo&h=AT38FHyyTIgO8F5kyzn8r3lEkHRr8U4GnSVUBOMn2I9nM5gAhDLcbiG8EAqiJMq_vgyqHD8GUPHji6OESreEYZgDGF1n0IDkEQV6fomBvbXegwVt-jykg2dZQQ96mLXnDVLs&__tn__=-UK-R&c[0]=AT0H1d9uGOOmHSi6T4wNMAY7eUmTQvl9jRRxDJKJ8s31tDvUFcIgrBFgRaEQAM8opFfKe03mGbmwLCad3O8TwL1lSZeAdGtzrnI4rqjXN2jnpeMHVoiSq-rZ2RhwlOfKXpWf4SQqv3QVAspKUhb4AaI-FP7tvfa4OxHdk5CRKlHIgSIFx_U5bdKH4Nc0q3s5ogAYtWWkoMcl" rel="nofollow noreferrer" role="link" tabindex="0" target="_blank">@catarinabranc0</a></span> e <span><a class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2F_u%2Flucargel%3Ffbclid%3DIwAR2o9L0Qqb-ziryjX1oRwX-n62_R9K9hwsdOmdrV26w4nbUIPdoRHsnkf3c&h=AT0mQ5b8rEWH-LW5imOT1tjvq4SJXL_3U2Iqj7n9qKqcyuSUYu0uIYLaH_AbaXeIzVFW3OTQc4eOrU7Rpsw4WgdXa_ogVR8T4iAuv4qoIzpBR7qrPti0gqPM38KHkVBMqfvv&__tn__=-UK-R&c[0]=AT0H1d9uGOOmHSi6T4wNMAY7eUmTQvl9jRRxDJKJ8s31tDvUFcIgrBFgRaEQAM8opFfKe03mGbmwLCad3O8TwL1lSZeAdGtzrnI4rqjXN2jnpeMHVoiSq-rZ2RhwlOfKXpWf4SQqv3QVAspKUhb4AaI-FP7tvfa4OxHdk5CRKlHIgSIFx_U5bdKH4Nc0q3s5ogAYtWWkoMcl" rel="nofollow noreferrer" role="link" tabindex="0" target="_blank">@lucargel</a></span> </h2></span><div style="text-align: justify;"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x xudqn12 x3x7a5m x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xi81zsa x1yc453h" dir="auto"><h2 class="x1heor9g x1qlqyl8 x1pd3egz x1a2a7pz x1gslohp x1yc453h" id=":r12:" style="text-align: left;"><br /></h2></span></div></div></div></div><div dir="auto"><div class="x1iorvi4 x1pi30zi x1l90r2v x1swvt13" data-ad-comet-preview="message" data-ad-preview="message" id=":r14:"><div class="x78zum5 xdt5ytf xz62fqu x16ldp7u"><div class="xu06os2 x1ok221b"><span class="x193iq5w xeuugli x13faqbe x1vvkbs x1xmvt09 x1lliihq x1s928wv xhkezso x1gmr53x x1cpjm7i x1fgarty x1943h6x xudqn12 x3x7a5m x6prxxf xvq8zen xo1l8bm xzsf02u x1yc453h" dir="auto"><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: arial;">Nesse dia, vamos marchar todos juntos da Alameda até ao Arco da Rua Augusta, onde teremos intervenções dos organizadores da plataforma Casa para Viver e concertos destes grandes artistas que apoiam a nossa luta <span class="x3nfvp2 x1j61x8r x1fcty0u xdj266r xhhsvwb xat24cr xgzva0m xxymvpz xlup9mm x1kky2od"><img alt="✊" class="xz74otr" height="16" src="https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t5f/1/16/270a.png" width="16" /></span></span></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a"><div dir="auto" style="text-align: start;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Muito obrigada a todos. A cultura também pode — e deve — ser luta!… </span></div><div class="x1i10hfl xjbqb8w x6umtig x1b1mbwd xaqea5y xav7gou x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv xzsf02u x1s688f" role="button" tabindex="0"><br /></div></div></div></span></div></div></div></div><div><div class="x168nmei x13lgxp2 x30kzoy x9jhf4c x6ikm8r x10wlt62" data-visualcompletion="ignore-dynamic"><div><div><div><div class="x1n2onr6"><div class="x6s0dn4 xi81zsa x78zum5 x6prxxf x13a6bvl xvq8zen xdj266r xktsk01 xat24cr x1d52u69 x889kno x4uap5 x1a8lsjc xkhd6sd xdppsyt"><div class="x6s0dn4 x78zum5 x1iyjqo2 x6ikm8r x10wlt62"><span class="x1ja2u2z" role="toolbar"><span class="x6s0dn4 x78zum5 x1e558r4" id=":r17:"><span class="x6zyg47 x1xm1mqw xpn8fn3 xtct9fg x13zp6kq x1mcfq15 xrosliz x1wb7cse x13fuv20 xu3j5b3 x1q0q8m5 x26u7qi xamhcws xol2nv xlxy82 x19p7ews xmix8c7 x139jcc6 x1n2onr6 x1xp8n7a xhtitgo"><span class="x12myldv x1udsgas xrc8dwe xxxhv2y x1rg5ohu xmix8c7 x1xp8n7a"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span></span></span></span></span></div></div></div></div></div></div></div></div><span class="x1ja2u2z" role="toolbar"><span class="x6s0dn4 x78zum5 x1e558r4" id=":r17:"><span class="x6zyg47 x1xm1mqw xpn8fn3 xtct9fg x13zp6kq x1mcfq15 xrosliz x1wb7cse x13fuv20 xu3j5b3 x1q0q8m5 x26u7qi xamhcws xol2nv xlxy82 x19p7ews xmix8c7 x139jcc6 x1n2onr6 x1xp8n7a x1vjfegm"><span class="x12myldv x1udsgas xrc8dwe xxxhv2y x1rg5ohu xmix8c7 x1xp8n7a"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span></span></span></span></span><div><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span></div><div class="x9f619 x1n2onr6 x1ja2u2z x78zum5 xdt5ytf x2lah0s x193iq5w xeuugli xsyo7zv x16hj40l x10b6aqq x1yrsyyn"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span></div><div class="x9f619 x1n2onr6 x1ja2u2z x78zum5 xdt5ytf x2lah0s x193iq5w xeuugli xsyo7zv x16hj40l x10b6aqq x1yrsyyn"><span class="x4k7w5x x1h91t0o x1h9r5lt x1jfb8zj xv2umb2 x1beo9mf xaigb6o x12ejxvf x3igimt xarpa2k xedcshv x1lytzrv x1t2pt76 x7ja8zs x1qrby5j"></span></div></div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-1105563411655324452024-01-20T15:18:00.000-08:002024-01-20T15:18:18.181-08:00PESTICIDAS GENÉTICOS: VAMOS IMPEDIR QUE OS LOBBIES FAÇAM A LEI!<div class="separator"><img border="0" class="CToWUd a6T" data-bit="iit" src="https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NaGIG-yyxK0IoLmNS7dcD0Ftcvvol6TLM2Ax37M5p1JWqDlKl50XOnT-Vbx4HobTrWBf15B5oG_CFi5LcuOjfHCD1MGlLxwD8kflx7xpaZenJ9_PVU2D-2Ki9SwRfaIJd9_GtbLDkK4Y5j7-0VSZAHmqba7NqM=s0-d-e1-ft#https://8juv9.img.ag.d.sendibm3.com/im/sh/p8IeUYRtGUwQ.png?u=92pJLo34vnrQtizqXbKidBmmHfWCbg42u8q" style="display: block; width: 100%;" tabindex="0" width="338" /></div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r8-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"><span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">POLLINIS publica hoje um</span><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"> </span><a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ6uvcx5glCuWcOMmBRtntpB6/gc7Cj-FuNw_4" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>nova parte de uma investigação de vários meses sobre pesticidas genéticos com interferência de RNA (RNAi)</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">,</span> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">uma tecnologia resultante da engenharia genética que <strong>grandes empresas agroindustriais gostariam de impor aos nossos campos, camuflando os seus riscos potenciais</strong> contra outros insectos essenciais para a agricultura como joaninhas ou abelhas.</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ72igzIx7IOCO8WZKEmv9WnE/iMDWYK9ScIpu" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Nossa investigação</u></span></a><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"> </span><span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">mostra como, apesar dos perigos e das grandes incertezas associadas à <strong>crucial falta de estudos científicos sobre os potenciais danos</strong> destas substâncias para os ecossistemas ou mesmo para a saúde humana, as empresas que as produzem <strong>colocaram os seus lobbies em ordem de batalha para obter a sua aprovação rápida e facilitada</strong> na Europa.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Conseguiram até <u>interferir nos grupos de trabalho mandatados pela Comissão Europeia</u> para desenvolver procedimentos destinados a avaliar a periculosidade destas moléculas antes de autorizar a sua comercialização.</span> </p></div></td></tr></tbody></table><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r7-i" style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><br /></td></tr></tbody></table></th><th class="m_3751582274885323624r9-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r10-c" style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 0px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 0px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r11-o" style="table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr class="m_3751582274885323624nl2go-responsive-hide"><td height="1" style="background-color: black; font-size: 1px; line-height: 1px;"><br /></td><td height="1" style="background-color: black; font-size: 1px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr><tr></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r4-i" style="background-color: white; color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r9-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="50%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td style="color: #3b3f44; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r2-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r11-o" style="table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r13-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r14-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td><td align="center" class="m_3751582274885323624r15-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 10px; padding-top: 10px; text-align: center;" valign="top"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>O nosso</strong></span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7AVl1WDTNrs9sgMT1g2PEPM/Pl9jJ00B1M2H" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong><u>novo capítulo investigativo</u></strong></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>revela
as manobras dos lobbies agroquímicos para esconder o perigo potencial
dos seus novos pesticidas genéticos e para decidir por si próprios as
condições da sua autorização nos campos europeus.</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Ajude-nos a acabar com o escândalo</strong></span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7IIp3jTpTLXvcq9boZ9ew1U/fCLqBvqLYQX9" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong><u>compartilhando informações</u></strong></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>e</strong></span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Q5t5wkBYpDhMzwkbSGuddc/NnY8NQp5tg84" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong><u>junte-se
à mobilização para recusar que novas biotecnologias potencialmente
devastadoras para as abelhas, os ecossistemas e todos os seres vivos
sejam espalhadas de forma imprudente na natureza!</u></strong></span></a> </p></div></td><td class="m_3751582274885323624nl2go-responsive-hide" style="background-color: black; font-size: 0px; line-height: 1px;" width="1"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r16-c" style="padding-bottom: 0px; padding-top: 0px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r17-o" style="background-color: #f8f115; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 1px; table-layout: fixed; width: 340px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r18-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #f8f115; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_3751582274885323624r19-r m_3751582274885323624default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7Xsx8A0XeItT79jtOLOALFk/nZ8hdX14U_lh" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► JUNTE-SE À MOBILIZAÇÃO</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r20-i" style="background-color: white; padding-bottom: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r21-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r22-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: #3b3f44; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-top: 3px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Tal como acontece com os pesticidas químicos, <strong>os lobbies agroquímicos terão o poder de minimizar os impactos dos seus produtos</strong> , e simplesmente impedir que as autoridades de saúde se interessem pelos seus <u>reais efeitos sobre as abelhas, borboletas ou outros organismos essenciais,</u> simplesmente porque <strong>os terão excluído do mercado. protocolos oficiais que eles próprios terão elaborado!</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">É
graças a este tipo de manobra que fabricantes de agroquímicos como a
Bayer ou a Syngenta conseguem vender pesticidas neonicotinóides na
Europa há mais de 20 anos, que <u>dizimaram milhares de milhões de abelhas</u> enquanto os testes regulamentares realizados na altura não encontraram qualquer toxicidade particular neles.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Não deixem que os lobbies façam a lei: ajudem-nos a trazer à luz o escândalo através</strong></span><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong> </strong></span><a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7fg1ANGtjmZErJX2BEVQ2rs/Wkv76t7mUJ2g" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong><u>lendo e compartilhando nossa pesquisa</u></strong></span></a> <span style="color: #222222; font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>, e</strong></span><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong> </strong></span><a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7nT5CaXFpGF0bTKAy7cfkU0/ZBUd02ni0XeI" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong><u>junte-se à mobilização contra a autorização prematura e perigosa destes novos pesticidas nos nossos campos!</u></strong></span></a> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r23-i" style="background-color: white; color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r24-i" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r25-o" style="background-color: #222222; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r18-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #222222; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_3751582274885323624r26-r m_3751582274885323624default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ7vG9EnnbujumLd7Jl0jvS68/VfDwNaHbufee" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: #fbfbfb;">► LEIA A PESQUISA</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r25-o" style="background-color: #f8f115; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r18-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #f8f115; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_3751582274885323624r27-r m_3751582274885323624default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/WCPzyXJTZ833DH13y0DaY5muSXtrB9iG/rOHjtJLfw5US" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► JUNTE-SE À MOBILIZAÇÃO</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r28-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 8px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Depois de</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4yaod9wsnzerNL7N10Uq0Py8S/SIURtyz49Muv" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">revelar o perigo potencial destas novas substâncias genéticas para os insetos e ecossistemas auxiliares agrícolas</span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">... depois de ter</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4z6zDp5eLCHNqThnvIMPxG3ZU/iDnJSh2M9YMZ" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">destacado os <strong>ensaios realizados em campo aberto em vários países europeus</strong></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>, incluindo a França, em total opacidade</strong> e em desrespeito ao princípio da precaução...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">...esta</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4zd9oUEPsOtuJcIEpaDzu690W/Z9F_1QrXfrBS" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>terceira parte da investigação</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">detalha o <strong>poder crescente dos lobbies agroquímicos</strong> que estão actualmente a trabalhar nos corredores das instituições europeias para <u>subverter as leis</u> para ter os seus produtos autorizados.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Não só conseguiram <strong>assegurar uma influência decisiva</strong> na forma como os seus produtos serão avaliados…</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">… mas estão a liderar uma campanha muito coordenada entre os decisores para <u>fazer passar os seus produtos como “naturais”</u>
e, assim, permitir que sejam classificados como moléculas de
biocontrolo – da mesma forma que as feromonas ou a terra de diatomáceas!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Um impasse impiedoso <strong>colocou recentemente a nossa pequena equipa contra os seus poderosos lobbies na arena do Parlamento Europeu</strong> :</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">então,
no meio da batalha para reduzir o uso de pesticidas químicos no âmbito
do regulamento sobre o uso sustentável de pesticidas (SUR), os lobbies
agroquímicos tentaram um jogo de pôquer, convencendo certos deputados a
inserir</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ509KP9NBPbWQmksfjs5ZqwERY/cK69MW4iDOSg" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>seus novos pesticidas com RNA interferente ( RNAi) entre as soluções de “proteção biológica”</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">...</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">…com o objectivo de <strong>promover a comercialização</strong>
destas novas biotecnologias na Europa, sem necessidade de avaliação de
riscos, procedimento no entanto essencial e indispensável à protecção da
biodiversidade e da nossa saúde!</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A POLLINIS levantou-se imediatamente e <strong>organizou
a resposta, mobilizando deputados para bloquear a introdução oculta de
pesticidas genéticos potencialmente perigosos para as abelhas e os seres
vivos na Europa.</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Alertámos</u> os legisladores europeus em Bruxelas e <u>obtivemos a apresentação de uma alteração</u> que exclui os pesticidas genéticos das soluções de controlo biológico.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Mas
os lobbies estão a tentar distorcer outras leis em seu benefício, e
precisamos absolutamente do apoio do maior número possível de cidadãos
para <u>defender a nossa posição</u> :</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ50fUzoVwwo8xFtT6e9x9nmJsa/MqBUBPzlt5od" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>ajude-nos
a impedir que a indústria imponha os seus novos pesticidas nocivos como
um disfarce, como “alternativas” ou “alternativas”. produtos
orgânicos”, assinando a petição e compartilhando esta mensagem com seus
contatos.</u></span></a> </p></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r25-o" style="background-color: #f8f115; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r18-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #f8f115; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_3751582274885323624r27-r m_3751582274885323624default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51BfaTeiU0lTj23XYRojkcPJc/edpJX7eqh-4n" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► ASSINO A PETIÇÃO</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r29-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Cientistas de todo o mundo estão preocupados</strong>
com o impacto destes pesticidas genéticos nos insectos polinizadores
que se alimentam e nidificam em ambientes agrícolas, onde atacam
incansavelmente as culturas em flor e aumentam os rendimentos.</span><br /><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"> </span></p><p style="margin: 0px;"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Assinaram
um apelo aos decisores internacionais [1], solicitando a aplicação do
princípio da precaução a este tipo de biotecnologia genética, à margem
da COP15 sobre biodiversidade, realizada em Montreal no ano passado.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Por
seu lado, a altamente respeitada instituição internacional OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) informa que <strong>os pesticidas genéticos RNAi poderiam ser utilizados em adição aos pesticidas químicos</strong> , a fim de aumentar a sua eficácia.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Tecnologias que, portanto, nada têm a ver com “alternativas”, e cujo único objectivo é <u>manter os lucros colossais</u> que algumas grandes empresas agroquímicas obtêm do modelo agrícola industrial que é devastador para os seres vivos.</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Graças ao trabalho de investigação inicial, gradualmente <u>divulgámos estes pesticidas e os seus perigos nos meios de comunicação social</u> . Elaborámos o nosso alerta na imprensa francesa [2], internacional [3] e na rádio [4].</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Mas
para informar e reunir dezenas, centenas de milhares de cidadãos o mais
rapidamente possível, contamos convosco. Você apoiou nossas lutas no
passado, em defesa das abelhas e dos polinizadores selvagens, e sabe
como <strong>nossos números são a nossa força.</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">O número de cidadãos que apoiam os nossos argumentos é <u>a arma mais temida pelos agroquímicos e pelos seus lobbies</u>
. Eles sabem muito bem que foi porque éramos 1 milhão de pessoas contra
os neonicotinóides que matam as abelhas que obtivemos a sua proibição.</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">O
que também sabemos é que quando as empresas vêem a sua estratégia
exposta em plena luz do dia, como acontece com os pesticidas genéticos
RNAi que tentam sub-repticiamente impor na Europa, rapidamente mobilizam
a força dos seus lobbies para <strong>contra-atacar.</strong></span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Por outro lado, <u>devemos ser fortes o suficiente para manter a posição.</u> Isto só será possível com o seu apoio, e de todas as pessoas que nos permite unir para esta luta.</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51hqB8nU1DO0CAdySjgJhSUke/CVTfPQrDf_Mf" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Por
favor, assine imediatamente a petição contra os pesticidas genéticos
RNAi que matam as abelhas e transmita esta mensagem o mais amplamente
possível aos seus amigos, colegas e familiares.</u></span></a><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Juntos,
vamos evitar que as empresas manipulem as leis europeias para aumentar
os seus lucros em detrimento dos seres vivos e do mundo que deixaremos
às gerações futuras!</span> </p></div></td></tr><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r16-c" style="padding-bottom: 30px; padding-top: 15px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r25-o" style="background-color: #f8f115; border-collapse: separate; border-color: rgb(0, 0, 0); border-radius: 0px; border-style: solid; border-width: 0px; table-layout: fixed; width: 355px;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r18-i m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" height="18" style="background-color: #f8f115; border-radius: 0px; color: white; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; line-height: 1.15; padding: 12px 5px; text-align: center;" valign="top"> <a class="m_3751582274885323624r27-r m_3751582274885323624default-button" href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ52E0lnwFYQ0WfJEPN1XteIaBg/3wFjYW1KcKkS" style="color: white; display: block; font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 1.15; overflow-wrap: break-word; text-decoration: none;" target="_blank"><span><span style="color: black;">► ASSINO A PETIÇÃO</span></span></a> </td></tr></tbody></table></td></tr><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r29-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Agradecemos
antecipadamente o seu apoio neste novo impasse para proteger as abelhas
e os polinizadores selvagens dos pesticidas que os estão dizimando.</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">Com esperança e determinação.</span><br /></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A equipe POLLINIS</span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r30-i" style="background-color: white; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r21-i" style="padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="center" class="m_3751582274885323624r31-c"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-clip: border-box; border-top: 1px solid rgb(74, 74, 74); font-size: 1px; height: 1px; line-height: 1px; width: 100%;"><tbody><tr><td height="0" style="font-size: 0px; line-height: 0px;"><br /></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r3-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r32-i" style="background-color: white; color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; padding-bottom: 20px; padding-top: 20px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><th class="m_3751582274885323624r5-c" style="font-weight: normal;" valign="top" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="m_3751582274885323624r6-o" style="table-layout: fixed; width: 100%;"><tbody><tr><td class="m_3751582274885323624r24-i" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; padding-left: 15px; padding-right: 15px;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 100%;"><tbody><tr><td align="left" class="m_3751582274885323624r33-c m_3751582274885323624nl2go-default-textstyle" style="color: black; font-family: Open Sans; font-size: 16px; line-height: 1.5; text-align: left;"><div><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Referências</strong></span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[1]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ52kBMT515cd38RoqHJPTb8fci/Z0UQkeLcXICK" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Risco das biotecnologias para os polinizadores: o apelo dos cientistas.</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">POLLINIS (9 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[2]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ53GLx8DmcpFZbaPHBbH3Xyl3k/xX1UgeXWuRWF" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Os cientistas pedem cautela em relação à biotecnologia genética</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. França 24 (9 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4yawQDz64LkL36rWo9Hj7ffka/LFa5vBntaDMr" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Os cientistas pedem cautela em relação à biotecnologia genética</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. Ciências e o Futuro (9 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4z770t7rbYMrWFRxiR9J4VlBc/aEvOy9YE3fVg" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>COP15:
em Montreal, um apelo de cientistas de todo o mundo por uma moratória
sobre a disseminação de organismos geneticamente modificados</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. Francetvinfo.fr (11 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ4zdHbYGd8kzNzO2Ocj0t1Lqce/Ck1vXpqU7Ecv" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Na COP15, a batalha subterrânea das biotecnologias</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. A Cruz (19 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ509SCDPOfxbuSWcpX0sSyBw3g/MSWY47bldbwL" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>RNAi, uma nova tecnologia inseticida que está causando debate</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. França Agrícola (4 de abril de 2023)</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[3]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ50fcmsYADAEQvfDGRIk2v21Ui/KhTxUl3y1l1D" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Os cientistas devem ser prudentes na utilização da biotecnologia genética</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. Diário Las Américas (9 de dezembro de 2022)</span><br /> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51BnNXgvkMqxOnnhLabcrs6vk/ZvP5ASwZV5DY" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Os especialistas recomendam cautela em relação à biotecnologia, que pode eliminar as pragas de insetos</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. França 24 (9 de dezembro de 2022)</span><br /> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ51hxyCphHZTTrwO8FsTCoiCMm/tYdIjSzS4psv" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Os cientistas pedem prudência não utilizam biotecnologia genética</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. Notícias (09 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ52E8YrySom60L4yZAAKmlYHno/KLGvkhDSndoG" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Grito de alerta contra as novas “biotecnologias genéticas”</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">. La Presse (10 de dezembro de 2022)</span></p><p style="margin: 0px;"> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">[4]</span> <a href="https://8juv9.r.ag.d.sendibm3.com/mk/cl/f/sh/28xHLtxYQ52kJ9X7ELyiWoDZ04SCMiONEq/MSk9_bJ-yQsu" style="color: #0a5ec4; text-decoration: underline;" target="_blank"><span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;"><u>Pesticidas de RNA: perigos de uma revolução agrícola.</u></span></a> <span style="font-family: Arial,helvetica,sans-serif;">A transição da semana, França Cultura (15 de abril de 2023)</span> </p></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></th></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-91975978722906949592024-01-19T15:59:00.000-08:002024-01-19T15:59:51.479-08:00PLATAFORMA CASA PARA VIVER<div class="dmwr" id="dm">
<div class="dm_wrapper standard-var5 widgetStyle-3 standard">
<div class="dm-home-page" id="1901957768"> <div class="standardHeaderLayout dm-bfs dm-layout-home hasAnimations rows-1200 header-over-content layout-drawer_push-content dmPageBody d-page-1716942098 dmFreeHeader" data-background-parallax-selector=".dmHomeSection1, .dmSectionParallex" data-page-class="1716942098" data-soch="true" id="dm-outer-wrapper"> <div class="dmOuter" id="dmStyle_outerContainer"> <div class="dmInner" id="dmStyle_innerContainer"> <div class="dmLayoutWrapper standard-var dmStandardDesktop"> <div> <div id="iscrollBody"> <div id="site_content"> <div class="dmHeaderContainer fHeader d-header-wrapper"> <div class="u_hcontainer dmHeader p_hfcontainer" id="hcontainer"> <div class="dmHeaderResp dmHeaderStack noSwitch" id="1709005236"> <div class="dmRespRow dmDefaultListContentRow u_1564503321 fullBleedChanged fullBleedMode" id="1564503321" style="text-align: center;"> <div class="dmRespColsWrapper" id="1805519117"> <div class="u_1073852303 small-12 dmRespCol medium-6 large-6" id="1073852303"> <div class="u_1016525038 imageWidget align-center" data-element-type="image" data-widget-type="image" id="1016525038"><div class="relacionado-direita">
<div class="ds-1col node node-article node-promoted node-teaser view-mode-teaser clearfix">
<div class="miniatura-resumo"><a href="https://www.esquerda.net/artigo/casa-para-viver-nova-manifestacao-pelo-direito-habitacao-27-de-janeiro/89184" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://www.esquerda.net/sites/default/files/styles/manual_crop_350/public/imagens/01-2024/casa_0.png?itok=Po4VHigj&c=81e9bc7019d43d9f03bc2839c2a0026d" /></a></div><a href="https://www.esquerda.net/artigo/casa-para-viver-nova-manifestacao-pelo-direito-habitacao-27-de-janeiro/89184"></a></div></div><div class="relacionado-direita"><br /></div><div class="relacionado-direita"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Manifestação dia 27 de Janeiro de 2024</b></span></span></div><div class="relacionado-direita"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b></span></span></div><div class="relacionado-direita"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Lisboa, 15h, Alameda D. Afonso Henriques.</b></span></span><br /></div><div class="relacionado-direita"><br /></div><div class="relacionado-direita"><span style="font-family: arial;"><b>Estão confirmadas manifestações e concentrações em mais 19 cidades</b></span><br /></div></div>
</div>
<div class="u_1406570566 dmRespCol small-12 medium-6 large-6" id="1406570566"> <div class="u_1336797347 align-center text-align-center dmSocialHub" data-element-type="social_hub" icon="true" id="1336797347"> <div class="socialHubWrapper"> <div class="socialHubInnerDiv"> <a href="mailto:manif.casaparaviver@gmail.com"> <span class="dmSocialEmail dm-social-icons-email oneIcon socialHubIcon style5" data-hover-effect=""></span>
</a>
<a href="https://www.facebook.com/manifcasaparaviver" target="_blank"> <span class="dmSocialFacebook dm-social-icons-facebook oneIcon socialHubIcon style5" data-hover-effect=""></span>
</a>
<a href="https://twitter.com/casa_para_viver" target="_blank"> <span class="dmSocialTwitter dm-social-icons-twitter oneIcon socialHubIcon style5" data-hover-effect=""></span>
</a>
<a href="http://instagram.com/manifcasaparaviver" target="_blank"> <span class="dmSocialInstagram dm-social-icons-instagram oneIcon socialHubIcon style5" data-hover-effect=""></span>
</a>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="dmBody u_dmStyle_template_home dm-home-page" id="1901957768"> <div class="allWrapper" id="allWrapper"> <div class="dmContent" id="dm_content"> <div class="dmHomeRespTmpl mainBorder dmRespRowsWrapper dmFullRowRespTmpl" id="1716942098"> <div class="dmRespRow" id="1187959949"> <div class="dmRespColsWrapper" id="1826153534">
</div>
</div>
<div class="dmRespRow" id="1586643769"> <div class="dmRespColsWrapper" id="1766744405"> <div class="dmRespCol large-12 medium-12 small-12" id="1562010208"> <div class="u_1142561084 dmNewParagraph" data-version="5" id="1142561084" style="display: block; text-align: left; transition: none 0s ease 0s;"> <h4 class="text-align-center" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"> </span></span></h4><h4 class="text-align-center" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">Apelo Público</span></span></h4><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><h2 class="text-align-center" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">EXIGIMOS SOLUÇÕES!</span></span></h2><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><p class="m-size-14 text-align-center size-18" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span class="font-size-18 m-font-size-14" style="display: initial;">A 27 DE JANEIRO VOLTAMOS A LUTAR NAS RUAS PARA EXIGIR CASA PARA VIVER!</span></span></p><p class="text-align-center" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><br /></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">Estamos fartos da mesma conversa de sempre. Às portas dos cinquenta
anos do 25 de abril, continuamos a ter de lutar para chegar ao fim do
mês, com salários miseráveis, sem conseguir comprar casa ou arrendar
casa e sem dinheiro para viver dignamente. Temos de partilhar casa até
aos quarenta anos e somos empurrados para longe dos centros das cidades,
condenados a perder duas e três horas cada dia apenas em viagens, a
viver em sobrelotação, em casas sem condições adequadas, ou em pânico
perante a ausência de alternativas quando o proprietário resolve não
renovar o contrato. Somos vítimas de despejo para dar lugar a hotéis,
investimentos turísticos e condomínios de luxo. Nós, que queremos viver
dignamente, que queremos habitar as cidades sem ter de nos preocupar com
despejos e aumentos de rendas e prestações, que não queremos ser
vítimas da banca nem da ganância dos senhorios, exigimos soluções!</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">O agravamento dos problemas de acesso à habitação em 2024 é o resultado
de uma política ao serviço da banca e dos grandes interesses
económicos, feita por sucessivos Governos que não teve interesse em
proteger quem trabalha. Nas últimas décadas, a habitação em Portugal tem
sido direcionada com políticas de direita, cujo objectivo é privatizar e
vender as cidades, aumentando as rendas e os preços das casas.</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">Anunciámos a saída à rua no dia 1 de Abril, e o Governo anunciou o
pacote Mais Habitação. Mas capitulou logo aos interesses financeiros e
esvaziou-se em promessas. Saímos à rua no dia 30 de Setembro, e o
Governo anunciou o fim do regime dos residentes não habituais, mas agora
quer deixar tudo como estava. Temos feito uma grande pressão sobre o
poder político, demos visibilidade às dificuldades de acesso a
habitação, conseguimos que se discutissem soluções sobre o problema que
todos queriam ignorar e esconder. Agora, às portas de novas eleições,
não podemos deixar de nos fazer ouvir. Este é o momento de vir à rua
ainda com mais força e exigir que se assumam as soluções propostas por
esta Plataforma Casa para Viver, como as soluções que de facto fazem
falta a quem vive e trabalha em Portugal!</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><span style="display: initial;">Não aceitamos que arrendar uma casa custe muito mais que o nosso
salário, que nunca sobe quando tudo aumenta, e - não obstante isso -
acabam de nos impor mais um aumento de 7% nas rendas. Não aceitamos ser
expulsos das cidades e obrigados a viver longe dos bairros onde sempre
vivemos pagando hoje por um quarto, ou até uma cama, o que pagávamos há
muito poucos anos por uma casa longe do local de trabalho e da escola
das crianças; que pessoas divorciadas sejam obrigadas a viver debaixo do
mesmo tecto porque, sozinhos, não conseguem encontrar uma casa que
possam pagar; que pessoas reformadas sejam despejadas das casas onde
viveram uma vida inteira; que os imigrantes ou pessoas racializadas
sejam discriminados no acesso à habitação, que muitos dos que vivem e
trabalham em Portugal sejam obrigados a viver amontoados em camaratas e
contentores sem qualquer privacidade e dignidade. Não aceitamos que o
número de pessoas a viver sem abrigo esteja a aumentar.</span>
</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><span style="display: initial;"></span></span><span style="display: initial;">Não podemos continuar a aceitar que todos os dias, mais famílias percam
a casa para os bancos ou sejam despejadas pelos senhorios por deixarem
de conseguir pagar as prestações do crédito ou o valor das rendas. Tudo
isto para que, à nossa conta, a banca e os fundos imobiliários continuem
a somar lucros históricos! Sim, históricos - só a banca lucra mais de
12 milhões de euros por dia em Portugal! Até quando? As casas são para
viver, não são para especular.</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><span class="ql-cursor"></span>Por isso, neste momento fundamental da história do nosso país,
continuamos a sair à rua para defender as nossas propostas que,
aplicadas, ajudariam a resolver em grande parte a crise na habitação.</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"> </span><b><span style="display: initial;">Exigimos Soluções:</span></b></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">· baixar as prestações pondo os lucros da banca a pagar;</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">· baixar e regular as rendas e prolongar a duração dos contratos;</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">·
pôr fim aos despejos, desocupações e demolições, sem alternativa de
habitação digna, que preserve a unidade da família na sua área de
residência;</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">· a revisão imediata de todas as formas de licenças para a especulação turística;</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><span style="display: initial;">·
o fim do Estatuto dos Residentes Não Habituais, dos incentivos para
nómadas digitais, das isenções fiscais para o imobiliário de luxo e
fundos imobiliários;</span>
</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><span style="display: initial;">.
colocar no mercado de imediato os imóveis devolutos dos grandes
proprietários, fundos e empresas que só têm como fim a especulação</span>
</span></span></p><p class="ql-indent-1" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;">. aumentar o parque de habitação pública do Estado.</span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="display: initial;"><b>Apelamos, assim a que te juntes ao movimento e, sobretudo, que saias à rua.</b></span></span></p><p style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b><span style="display: initial;">Vamos denunciar a situação e exigir soluções! Vamos, em conjunto, construir uma grande Manifestação!</span></b></span></p><p class="text-align-justify" style="letter-spacing: 0.07em; line-height: 1.5;"><span style="display: initial;"></span><b><span style="color: black; display: initial;">Organizações subscritoras</span></b>
</p><p><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">A Coletiva </span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> ATERRA</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Abolir Jatos</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> A TROCA - Plataforma por um Comércio Internacional Justo</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">APPA - Associação do Património e da População de Alfama </span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação de Moradores das Vilas Operárias do Beato</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação Olho Vivo</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">c.e.m.- centro em movimento</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação ComuniDária</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação de Inquilinos Lisbonenses - AIL</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação MOLA</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Associação de Combate à Precariedade - Precários Inflexíveis</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação Bairros</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Associação Renovar a Mouraria</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Associação ForçAfricana</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Canto do Curió Associação Cultural</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> APDES — Agência Piaget para o Desenvolvimento</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Braga Fora do Armário</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Casa É Um Direito</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">CIVITAS Braga</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> CENEA-Circuito Explosivo Núcleo de Expressão Artística</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Chão das Lutas</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">CIDAC</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">CEFUM - Coletivo de Estudantes Feministas da Universidade do Minho</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa Lutas</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Climáximo</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Colectivo de Solidariedade Mumia Abu Jamal</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Colectivo Marxista</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Coletivo Mulheres Negras Escurecidas</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Coletivo Dôia Sequeira</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Coletivo Aldrava</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Colombina Clandestina</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Consciência Negra</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Cooperativa Mula</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Convergência</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Comissão Organizadora da marcha LGBTQIAP+ (Famalicão, Vizela, Santo Tirso, Guimarães)</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Comissão de Moradores de Marvila</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">CIVITAS Braga</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Djass - Associação de Afrodescendentes</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Esquerda Revolucionária</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Espaço Escuta Activa - Saúde Mental Anti-Autoritária</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Chaves Comunitária</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">GRUPO EducAR — Plataforma de Educadores Antirracistas</span></span><span style="display: initial;"> <span style="display: initial;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Comité de Solidariedade com a Palestina</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> É hora de agir</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Fazer do Bairro a Nossa Casa</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">FEMAFRO - Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Feministas Em Movimento</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Feminismos Sobre Rodas</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Fruta Feia</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">GAIA</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Guimarães LGBTQIAmais</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Greve Climática Estudantil</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Greve Climática Estudantil - Braga</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Greve Climática Estudantil - Guimarães </span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Gato Vadio</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Habita! </span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">HabitAção Barreiro</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;"> Habitação Hoje</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;"> Habitat Açores</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Headbangers Antifascistas</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">HuBB - Humans Before Borders</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Humanamente - Movimento pela Defesa dos Direitos Humanos</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Iniciativa Cigana</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Iniciativa dos Comuns</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> ICE—Instituto das Comunidades Educativas</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Insubmissas</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Jornal MAPA</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Jornal Em Luta</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Kosmicare</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Livraria das Insurgentes </span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Manas</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Marcha Mundial de Mulheres</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;"> Morar em Lisboa</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento Anti-Racista</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Movimento Referendo pela Habitação</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento Virgínia Moura</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento Ar Puro</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento por Uma Casa</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento BAQUE MULHER</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Men Talks</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Núcleo Feminista de Évora</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Núcleo Antifascista de Guimarães</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Núcleo Antifascista de Braga</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Núcleo Antifascista de Bragança</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Núcleo Antifascista de Barcelos</span><span style="display: initial;"> <span style="display: initial;">|</span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Panteras Rosa</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Ocupa Arroio</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">OVOpt - Observatório de Violência Obstétrica</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Petição pela Proteção do Direito à Habitação</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Plataforma Geni</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Plataforma Já Marchavas</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Porta a Porta - Casa para Todos</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Queer Tropical</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Rede 8 de Março - Greve Feminista Internacional (Assinatura nacional, 14 Cidades)</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Rede de Apoio Mútuo</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Rede Afrolink</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">República Marias do Loureiro</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;"> |</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;">Recostureiras</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Rebelião Climática</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Sirigaita</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS)</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">SOS Racismo</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;"> Solidários: Trabalhadores Atacados Não Podem Ficar Isolados</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Stop Despejos</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">S.TO.P. - Sindicato de Todos os Profissionais da Educação</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">| </span><span style="display: initial; font-weight: bold;">The Worst Tours </span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">The Revolution Will Not Happen On Your Screen</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Vida Justa</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Vizinhos de Arroios - Associação de Moradores</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Vozes de Dentro</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;"><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"><span style="display: initial; font-weight: bold;">Zona Franca dos Anjos</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Mobilizar Ciências</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Marcha LGBTI+ Aveiro</span>
</span><span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">Coletivo Aveiro Sem Armários</span></span><span style="display: initial; font-weight: normal;"> <span style="display: initial; font-weight: normal;">|</span></span><span style="display: initial; font-weight: bold;"> <span style="display: initial; font-weight: bold;">ILGA</span></span><span style="display: initial;"><br /></span><span style="display: initial; font-family: Poppins, 'Poppins Fallback'; font-weight: 400;"><br /></span></p></div></div></div></div><div class="u_Manifesto dmRespRow fullBleedChanged fullBleedMode" data-anchor="Manifesto" id="Manifesto" style="text-align: center;"><div class="dmRespColsWrapper" id="1111914098">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="dmFooterContainer"> <div class="u_fcontainer f_hcontainer dmFooter p_hfcontainer" id="fcontainer"> <div class="dmFooterResp generalFooter" id="1943048428"> <div class="dmRespRow u_1632155419" id="1632155419" style="text-align: center;"> <div class="dmRespColsWrapper" id="1253858808"> <div class="u_1063824722 dmRespCol small-12 medium-12 large-12" id="1063824722">
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="dmPopupCloseWrapper"> </div>
<div class="dmPopupTitle"><div class="u_1901167991 imageWidget align-center" data-element-type="image" data-widget-type="image" id="1901167991"> <a href="https://www.casaparaviver.pt/" id="1067941554"><img data-dm-image-path="https://irp.cdn-website.com/df556a1c/dms3rep/multi/pessoa.png" height="132" id="1669146944" src="https://lirp.cdn-website.com/df556a1c/dms3rep/multi/opt/pessoa-150w.png" width="450" /></a>
</div> <span></span> </div>Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702472852144262479.post-34289821629103378362024-01-14T11:34:00.000-08:002024-01-14T11:34:47.287-08:00Illan Pappé: “A nacionalidade israelita baseia-se na desumanização do palestino, do árabe”<p><a class="user__login-btn" href="https://setentaequatro.pt/user"><span class="user__icon"><svg height="50px" viewbox="0 0 50 50" width="50px" xmlns="http://www.w3.org/2000/svg"><g fill-rule="evenodd" fill="none" id="Home" stroke-width="1" stroke="none"><g id="Rain-Generic-Desktop" stroke="#FFFFFF" transform="translate(-1767.000000, -39.000000)"><g id="Group-11" transform="translate(1768.000000, 40.000000)"><circle cx="24" cy="24" id="Oval" r="24"></circle>
<g id="Group-10" stroke-linecap="round" stroke-linejoin="round" stroke-width="2" transform="translate(14.000000, 12.000000)">
<path d="M4.77060606,5.56818196 C4.77060606,7.55750174 5.83189548,9.39570904 7.55469695,10.3903689 C9.27749841,11.3850288 11.4000773,11.3850288 13.1228788,10.3903689 C14.8456803,9.39570904 15.9069697,7.55750174 15.9069697,5.56818196 C15.9069697,3.57886217 14.8456803,1.74065485 13.1228788,0.745994935 C11.4000774,-0.248664978 9.2774984,-0.248664978 7.55469693,0.745994935 C5.83189546,1.74065485 4.77060606,3.57886217 4.77060606,5.56818196 Z" id="Path"></path>
<path d="M5.55651515,2.7575759 C7.29786515,4.55531561 9.69413811,5.56955029 12.1969697,5.56818657 C13.446999,5.56943076 14.6842664,5.31685357 15.8337879,4.82575772" id="Path"></path>
<path d="M-7.81597009e-14,23.8636365 C-7.81597009e-14,18.1525102 4.62978279,13.5227276 10.3409091,13.5227276 C16.0520354,13.5227276 20.6818182,18.1525102 20.6818182,23.8636365" id="Path"></path>
<polyline id="Path" points="13.5206061 23.8636365 10.3387879 13.5227274 7.68939394 23.8636365"></polyline>
</g>
</g>
</g>
</g>
</svg>
</span>
</a>
</p><header class=" not-landing" role="banner"><div class="header-content">
</div>
<div class="region region-header-bottom">
</div>
</header>
<div class="layout-content">
<div class="region region-content">
<div class="block block-system block-system-main-block" id="block-setentaquatro-content">
<article class="node node--type-artigos-longos node--promoted node--view-mode-full" role="article">
</article></div>
</div>
</div>
<div class="imagem-destaque">
<source media="(min-width: 1381px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 1024px) and (max-width: 1380px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(min-width: 767px) and (max-width: 1024px)" type="image/jpeg"></source>
<source media="(max-width: 767px)" type="image/jpeg"></source>
<img alt="soldados israelitas " height="138" src="https://setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/hero_full/public/2023-05/timon-studler-sjynunr9ika-unsplash_0.jpg?h=f9ca26fe&itok=jF87PtnF" width="400" />
</div>
<div class="legenda img-header"> <p>Foto: Timon Studler</p>
</div>
<div class="node__body container">
<div class="conteudo-esquerda">
<div class="autor-esquerda">
<article class="node node--type-autor node--promoted node--view-mode-autor product-card" role="article">
<div class="foto-card-autor"><img alt="joão biscaia" src="https://setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/cara_400/public/2022-02/74fotos2.jpg?h=49790884&itok=p9DxVRAp" title="" /></div>
<div class="titulo-autor-conteudo">
<a href="https://setentaequatro.pt/joaobiscaia" rel="bookmark"> João Biscaia
</a>
</div>
<div class="autor-contactos">
<a href="https://twitter.com/joobiscaia" target="_blank"><span class="fa-stack fa-lg">
</span></a><a href="https://setentaequatro.pt/entrevista/joao.biscaia@setentaequatro.pt" target="_blank"><span class="fa-stack fa-lg">
</span></a>
</div>
</article>
</div>
</div>
<div class="conteudo-principal">
<div class="wrapper-destaque-clean ensaio">
<div class="wrapper-txt-destaque"><div class="txt-destaque-sem"><div class="page-lead">
<p>O historiador israelita diz que a chegada da
extrema-direita ao poder em Israel era “inevitável” e que a
radicalização do projeto colonial sionista vai alienar os israelitas
mais liberais e judeus de todo o mundo. E garante que os palestinos não
procuram vingança, apenas a descolonização.</p>
</div>
<div class="wrapper-autor-data ensaio">
<div class="article-categoria"> Entrevista
</div>
<div class="article-card__date">https://setentaequatro.pt - 11 Maio 2023</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="paragraph paragraph--type--text paragraph--view-mode--default paragraph-id--1298" id="paragraph-id--1298">
<p><span class="cor-base"><span class="capitulat">N</span></span>a
madrugada de terça-feira, 9 de maio, Israel voltou a bombardear Gaza.
Numa operação apelidada “Escudo e Flecha”, mais de 40 caças israelitas
sobrevoaram o território palestino (que tem menos de metade do tamanho
da ilha da Madeira e mais de 2,3 milhões de habitantes) para levar a
cabo um bombardeamento de “<a href="https://www.theguardian.com/world/2023/may/09/israel-bombs-gaza-strip-killing-three-islamic-jihad-leaders" rel="noopener" target="_blank">precisão</a>”. O ataque matou 13 pessoas, incluindo três comandantes da Jihad Islâmica da Palestina — os alvos originais. Colateralmente, <a href="https://www.middleeasteye.net/news/israel-gaza-assassinates-islamic-jihad-commanders" rel="noopener" target="_blank">foram mortos dez civis</a>:
quatro crianças, quatro mulheres e um homem. No dia seguinte,
quarta-feira, houve novos bombardeamentos. Morreram mais cinco
palestinos, incluindo uma <a href="https://www.middleeasteye.net/news/israel-gaza-fighter-jets-renew-bombing">criança de dez anos</a>.</p>
<p>A Jihad Islâmica é um dos grupos armados que se vem reorganizando na
luta pela descolonização da Palestina desde a “intifada da unidade”, em
maio de 2021. Khader Adnan, um dos seus porta-vozes, morreu numa prisão
israelita no passado dia 2 de maio, após 87 dias de greve de fome contra
a sua detenção sem direito a julgamento. As mortes causadas pela
operação "Escudo e Flecha" já levaram os palestinos a retaliar. Vários <em>rockets </em>foram disparados <a href="https://www.haaretz.com/israel-news/2023-05-10/ty-article-live/israeli-army-surprising-no-gaza-rockets-launched-but-anything-could-happen-today/00000188-0436-db4b-afbb-2e7692ea0000">em direção a Tel Aviv</a>. Não há qualquer notícia de vítimas.</p>
<p>Há dois anos que a situação em Gaza e na Cisjordânia se vem tornando
cada vez mais tensa, repetindo-se as incursões armadas e os
bombardeamentos israelitas. Um relatório das Nações Unidas contou <a href="https://reliefweb.int/report/occupied-palestinian-territory/pulling-trigger-first-resort-palestinians-killed-israeli-army-and-settlers-2022-enar" rel="noopener" target="_blank">204 palestinos mortos</a>
pelas forças armadas israelitas em 2022. Foi o ano mais mortífero para o
povo palestino desde 2006, mas nos primeiros três meses deste ano pelo
menos <a href="https://www.newarab.com/news/95-palestinians-killed-israel-first-quarter-2023" rel="noopener" target="_blank">95 palestinos</a> foram mortos só na Cisjordânia ocupada. Como retaliação, multiplicaram-se os ataques contra civis israelitas, com <a href="https://news.un.org/en/story/2022/12/1131852" rel="noopener" target="_blank">20 mortos</a>
e vários feridos em 2022. Ao mesmo tempo, aumentou a violência letal de
colonos israelitas contra palestinos. A mais recente vítima foi Dayar
Omari, de 20 anos, <a href="https://twitter.com/OmarBaddar/status/1655407781510275075" rel="noopener" target="_blank">morto a tiro</a> no trânsito, na região da Galileia.</p>
<p class="text-align-center"><strong><a class="botao roxo" href="https://setentaequatro.pt/contribuir" rel="noopener" target="_blank">Dependemos de quem nos lê. Contribui aqui.</a></strong></p>
<p>Para Illan Pappé, historiador israelita exilado no Reino Unido, Gaza
está “a ser sitiada porque a sua população elegeu [em 2007] um governo
que desagrada” a Israel. Na manutenção desse estado de sítio, o Estado
israelita aplica “políticas genocidas” e obriga a população palestina a
viver “em humilhação, sem dignidade, num medo constante da morte”. O
diretor do Centro Europeu de Estudos Palestinos da Universidade de
Exeter, e autor dos livros <em>The Ethnic Cleansing of Palestine</em> e <em>Dez mitos sobre Israel</em> (publicado em Portugal pela <a href="https://www.almedina.net/dez-mitos-sobre-israel-1640186856.html" rel="noopener" target="_blank">Edições 70</a>), passou por Portugal e esteve à conversa com o <strong><span class="cor-base">S</span><span class="cor-base">etenta e Quatro</span></strong>.</p>
<p>O professor nascido e crescido em Haifa, filho de refugiados judeus
alemães, refletiu sobre a recente radicalização do governo e da
sociedade civil israelitas, o possível futuro do sionismo e da luta
anti-colonial palestina, a resistência das populações de Gaza e da
Cisjordânia e o silêncio mundial em relação ao <em>apartheid </em>Israelita.</p>
<p>“Israel tem de perceber que onde houver palestinos haverá
resistência”, afirma Pappé, considerando que a adesão das novas gerações
palestinas à luta armada “é apenas o início”. E, a par e passo, a
radicalização generalizada da juventude israelita também é um fator
disruptivo: o sistema educativo de Israel tornou os jovens mais
dispostos “a praticar atos brutais e cruéis contra os palestinos”.</p>
<figure class="caption caption-drupal-media align-right" role="group"><article class="media media--type-image media--view-mode-imagem-direita"><div>
<div class="visually-hidden">Image</div>
<div> <img alt="illan pappe" class="image-style-miniatura-4x3" height="515" src="https://setentaequatro.pt/sites/default/files/styles/miniatura_4x3/public/2023-05/ilan-pappe_frankfurt_2017-06-10_front-micro_lws6715cut.jpg?itok=GpRdIUvm" width="432" /></div>
</div>
</article><figcaption>Em Gaza, "os níveis de desespero são
inqualificáveis", considera o historiador israelita. "A única
resistência possível é a resistência violenta, desesperada e pouco
eficaz." | Foto: <a href="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ilan-Pappe_Frankfurt_2017-06-10_front-micro_LWS6715cut.jpg" rel="noopener" target="_blank">L. Willms</a></figcaption></figure><p class="pergunta"><strong>No
seu livro mais recente lista e critica dez mitos sobre Israel. Um deles
diz que Israel é a única democracia no Médio Oriente. Com seis meses de
governo de extrema-direita, parece ter ficado claro que esse chavão é,
precisamente, um mito. Como se explica a radicalização política em
Israel?</strong></p>
<p>A chegada ao governo de políticos e partidos de extrema-direita —
depois de 30 anos nas margens — era inevitável. É um resultado direto da
forma como o Estado de Israel foi criado e, especificamente, da nova
realidade criada depois de 1967, com a tomada de controlo da Cisjordânia
e da Faixa de Gaza e uma nova conceção sionista dos nativos palestinos.</p>
<p>Há 75 anos que se repete que Israel pode ser, ao mesmo tempo, um
Estado judeu e um Estado democrático. Muitos de nós percebemos que
chegaria um momento em que o eleitorado judeu israelita teria de
perguntar a si próprio se quer ser democrático ou judeu. Não pode ser
ambos.</p>
<p>É infeliz que a maioria dos israelitas prefira viver num Estado
judeu, mesmo que não seja democrático, que num Estado democrático que
não seja judeu. Ainda assim, dentro dessa ideia de um Estado judeu
não-democrático — e que a Amnistia Internacional categorizou
acertadamente como uma espécie de <em>apartheid</em> — há duas versões.</p>
<p>A primeira é a de um Estado secular de <em>apartheid</em>, em que a
maioria dos palestinos vê os seus direitos básicos negados, enquanto
todos os judeus israelitas os têm garantidos, incluindo direitos LGBTQ+,
autodeterminação de género e liberdade de expressão e tudo mais. Na
África do Sul, chamava-se "a democracia da raça superior", <em>herrenvolk</em>.</p>
<p>Do outro lado está um outro grupo, o que está agora no poder, que diz
que se Israel é um Estado judeu, então não pode ser secular. Tem de ser
leal ao judaísmo enquanto religião. São contra a comunidade LGBTQ+,
contra a vida secular e cosmopolita celebrada em Tel Aviv. Não dão
qualquer valor aos ideais democráticos. Não querem jogar à democracia,
nem percebem porque é uma questão. Crêem que quem está no poder também
deve controlar os tribunais, o parlamento, todo o aparelho de Estado.
Como numa ditadura. </p>
<p>Estas duas ideias sobre o que deveria ser o <em>apartheid </em>israelita
estão hoje em confronto. No Ocidente, os protestos protagonizados pelos
israelitas seculares são vistos como manifestações por uma democracia
real. Esses protestos nada têm que ver com a colonização da Palestina ou
com a opressão dos palestinos, apenas com os direitos dos judeus
israelitas, uma comunidade privilegiada.</p>
<p class="pergunta"><strong>Como é que os israelitas conseguem ignorar essas contradições?</strong></p>
<p>Primeiro, aqueles a quem chamamos sionistas liberais, ou sionistas de
esquerda — pessoas que querem sentir que vivem num Estado judeu mas com
liberdades democráticas —, mentem a si mesmos. Não conseguem ser
honestos e há várias coisas que os ajudam a viver nesse paradoxo. Uns
dirão que o <em>apartheid </em>"é temporário", que o problema da
opressão dos palestinos será um dia resolvido. Muitos acreditam na
solução de dois Estados, vagamente, e não se preocupam muito com isso,
porque o problema se resolverá sozinho.</p>
<p>Depois, repetem para si mesmos que "o problema é dos palestinos, que
não querem a paz". Dizem que não há ninguém do lado palestino com quem
se possa conversar. Portanto, não há alternativa a não ser viver assim,
em <em>apartheid</em>. A antiga primeira-ministra Golda Meir disse uma
vez: "nunca perdoaremos os palestinos pelo que eles nos obrigaram a
fazer aos seus filhos". Essa é a lógica dos sionistas liberais. Têm
muita pena por fazerem o que fazem aos palestinos, mas a culpa é deles. E
é assim que se reconciliam com a sua própria culpa.</p>
<p>Depois, repara, o <em>apartheid </em>não afeta as relações com os governos do resto do mundo. Continuam a apoiar Israel ou a ignorar a questão do <em>apartheid</em>. Até Estados do mundo árabe aceitam Israel como é. Nada empurra os israelitas para encontrarem uma solução.</p>
<p>É possível viver numa fantasia de Israel, onde se pode ter uma democracia em Tel Aviv, um <em>apartheid </em>na
Cisjordânia e uma ditadura militar na Faixa de Gaza. Basta acreditar
que o importante é o que se passa em Tel Aviv, não o que está a
acontecer a dez quilómetros.</p>
<p class="pergunta"><strong>Algo particular deste governo é a conceção
bastante restrita de quem deve ser considerado judeu israelita. Israel
tem dependido do retorno da diáspora para aumentar a sua população, mas
os fanáticos religiosos no governo querem limitar profundamente quem
pode ser considerado cidadão pleno do Estado judeu. Que pensa disto?</strong></p>
<p>É um processo de politização da religião judaica que acontece desde o
início da criação de Israel. Quando se politiza uma religião,
redefine-se o que é a fé. A identidade religiosa torna-se parte da
identidade nacional. Isso será sempre problemático. Uma religião poderá
ter sempre diversas escolas de pensamento, diferentes interpretações.
Não é assim tão fácil reinterpretar identidades nacionais, é mais
exigente.</p>
<p>O sionismo começou como uma tentativa de redefinir o judaísmo
enquanto nacionalismo. Em si mesma, a ideia não era má, mas, quando se
tornou parte de um projeto colonial a autodefinição de um judeu passou a
estar ligada a uma conceção de raça. Um judeu era aquele que não era
árabe. Tudo se baseou numa noção racista do mundo. Havia um problema:
muitos judeus eram árabes. Foram "desarabizados". Convenceram-nos que
quanto mais odiassem a sua ascendência árabe, mais judeus israelitas se
tornariam. A nacionalidade israelita baseia-se no racismo e na
desumanização do Outro. De que outra maneira se pode justificar não dar
os mesmos direitos a toda a população? Ou não dar quaisquer direitos a
milhões de palestinos que estão sob algo erroneamente chamado de
"ocupação". Já não é uma ocupação, é anexação, é colonização.</p>
<p>O sistema de educação israelita, produtor de uma certa cultura
israelita, reflete esse racismo. Não é fácil — especialmente na Europa,
e eu percebo porquê — falar de racismo judaico. Pode falar-se de
racismo islâmico ou de racismo cristão. Mas quando se fala de racismo
judaico metemo-nos em sarilhos. Isso é ridículo. Hindus podem ser
racistas. Podemos ver isso no partido de Narendra Modi, atual
primeiro-ministro da Índia. Cristãos e muçulmanos podem ser racistas —
e judeus também. Nem todos os judeus são racistas, nem todos os
racistas são judeus. Mas os judeus racistas têm uma ferramenta
importante: um Estado. Isso causa muita dor e sofrimento às suas
vítimas.</p>
<p class="pergunta"><strong>É o resultado de se construir um
Estado-Nação sobre o desprezo pelo Outro? O "nós" torna-se uma categoria
cada vez mais restrita?</strong></p>
<p>Absolutamente. Hoje em dia, na academia, falamos muito sobre o
sionismo enquanto colonialismo de povoamento: comparamos a colonização
da Palestina à colonização da América do Norte, por exemplo. Creio que a
maioria dos académicos concordaria que, ao contrário do colonialismo
clássico (como o português), no colonialismo de povoamento o desejo não é
explorar os colonizados em nome do império. É remover a população
indígena e nativa, para que se construa um novo lugar. Há quem lhe chame
a lógica da eliminação do nativo. Quando é esta a lógica que te guia,
não é surpreendente que quando não se tem sucesso em eliminar todos os
nativos, e estes rejeitam essa tentativa de eliminação, haja um conflito
quase impossível de resolver. E essa ainda é a ideologia vigente, que
só se pode radicalizar.</p>
<p class="pergunta"><strong>O caminho obrigatório dessa ideologia é a aniquilação total? </strong></p>
<p>É um cenário possível. Não creio que seja, ou será, o tipo de
genocídio que concebemos quando pensamos no passado — algo massivo,
feito de uma só vez. É algo gradual. É o que vemos na Cisjordânia onde
todos os dias são mortos três ou quatro palestinos. Vemos isso em
território israelita, quando gangues de colonos entram em áreas
palestinas para matar palestinos com a aquiescência das autoridades. </p>
<p>As políticas são genocidas, mas não creio que terão sucesso a
eliminar o povo palestino. Até entenderem que estas ações não resultarão
em nada, muita gente morrerá. É terrível pensar nesses termos, porque
os palestinos jamais desistirão, nunca deixarão de resistir. Aliás, a
evolução política em Israel poderá fazer com que haja mais solidariedade
internacional, seja de governos ou das sociedades civis. </p>
<p>Os sionistas não conseguirão completar o seu projeto genocida. Estão,
aliás, a enfrentar a sua maior crise ideológica e, creio, estamos a
assistir ao fim do sionismo enquanto ideologia. Mas um "fim", na
história, pode demorar 20 ou 30 anos a acontecer. Esse momento é muito
perigoso para os palestinos. Na África do Sul, as últimas fases do
regime de <em>apartheid </em>foram as mais violentas e cruéis. Ainda assim, o fim do sionismo é mais provável que o fim do povo palestino. </p>
<p>Mas, como disse, vejo isto no tempo longo e o cenário não é
favorável. Preferiria assistir a um processo genuíno de reconciliação,
sem derramamento de sangue. Mas, por enquanto, não vejo essa opção.</p>
<blockquote>
<p class="text-align-center"><br /><span class="cor-base"><strong>"Sabíamos
que chegaria um momento em que os israelitas teriam de perguntar a si
próprio se queriam um Estado democrático ou judeu. Não pode ser ambos.
[...] </strong><br /><strong>A maioria dos israelitas prefere viver num
Estado judeu, mesmo que não seja democrático, que num Estado democrático
que não seja judeu"</strong></span></p>
</blockquote>
<p class="pergunta"><strong>O cineasta israelita Avi Mograbri, famoso
dissidente, diz que se o sionismo completar o genocídio do povo
palestino, a sua própria existência deixa de fazer sentido. Essa crise
do sionismo a que se refere, é uma crise existencial?</strong></p>
<p>O sionismo é suportado por um pilar moral e um pilar material.
Materialmente, Israel poderia continuar a existir — enquanto potência
militar, tecnológica e industrial. Muitos Estados párias sobrevivem
dessa forma. O problema é que o pilar moral ruiu. É difícil convencer as
pessoas com os argumentos morais do sionismo, que está agora a perder a
batalha moral. </p>
<p>O sionismo sem qualquer justificação moral, e sem apoio moral — até
mesmo dos judeus de todo o mundo, porque é isso que vai acontecer —,
não criará um Estado sionista. Deixará um Estado pária, especialmente
agressivo, que muitos judeus israelitas, especialmente os de origem
europeia, não irão tolerar. Não creio que irão lutar contra ele, mas não
continuarão lá. Emigrarão. Muitos judeus com passaportes europeus já
estão a sair de Israel. A última batalha está a ser travada em Tel Aviv
com estas manifestações. Não querem desistir da sua fantasia, do Israel
em que acreditam, mas não terão sucesso. </p>
<p>No futuro, Israel será um Estado governado por forças teocráticas,
nacionalistas e racistas. Até para muitos judeus sionistas de todo o
mundo isso será demasiado para tolerar. Depois, irão os Estados Unidos
continuar a considerar Israel um "<em>asset</em>"? Quando Israel se
parecer mais com o Irão ou a Arábia Saudita, continuará a ser preferido
sobre esses? Talvez a Arábia Saudita seja mais importante: tem mais
petróleo. Se Israel tiver de competir pelo apoio norte-americano — não
no que diz respeito à moral e aos valores —, baseado naquilo que pode
oferecer, não estará estrategicamente numa posição melhor que qualquer
outro país do mundo árabe. </p>
<p>Se os israelitas forem espertos, perceberão que têm muita sorte. Os
palestinos não procuram vingança, procuram uma vida normal, e Israel
poderia oferecer-lhes isso. Não seria um Estado judeu, mas um Estado
democrático. Teria problemas, como todos os Estados, mas seria muito
melhor do que temos hoje.</p>
<p class="pergunta"><strong>Mencionou os ataques de colonos a
palestinos. Sabemos que o exército está a recrutar jovens colonos das
zonas mais violentas dos colonatos na Cisjordânia. Além disso, a
radicalização da sociedade israelita está estreitamente ligada à
educação das gerações nascidas depois da Segunda Intifada. Como é que
isso aconteceu?</strong></p>
<p>Em 1999, escrevi um artigo para o Journal of Palestine Studies em que
afirmava que Israel se iria tornar numa "zelotocracia", um regime
liderado por fanáticos. Muita gente ficou irritada: "isso não vai
acontecer!". Disseram que era uma estupidez. Os trabalhistas estavam no
governo, a Segunda Intifada ainda não tinha começado e, enfim, achavam
que estava maluco. Justifiquei-me dizendo que não estava a afirmar isso
por causa da realidade política de então. Simplesmente conseguia ver
como o sistema educativo israelita estava a doutrinar as gerações mais
novas. Vi que se tornariam racistas, nacionalistas, mais religiosas e
mais extremistas. Mais dispostas a praticar atos brutais e cruéis contra
os palestinos. Ou seja, a radicalização da sociedade civil israelita é,
primeiro, resultado do sistema educativo criado e desenvolvido por
Israel.</p>
<p>Israel também socializa o seu povo na sua ideologia através do
exército. O serviço militar é obrigatório. Fá-lo também através da
comunicação social, que é extremamente leal ao Estado, muito temerosa de
criticar as ideias básicas do Estado.</p>
<p>É muito difícil sair desta teia. Muitos israelitas crêem que a sua
realidade, que lhes é doutrinada, é a única que existe, e orgulham-se
muito dela. A maioria da juventude israelita vive nessa realidade. Em
centros urbanos como Tel Aviv ou Haifa, o sistema educativo privado pode
dar aos jovens formas diferentes de pensar, outras perspetivas, mas são
uma minoria. Muitos deles não servirão nas forças armadas e,
provavelmente, sairão do país. </p>
<p class="pergunta"><strong>A colonização da Palestina acontece em várias frentes, numa rede de diferentes <em>apartheids</em>.
O professor já chamou à Faixa de Gaza "a maior prisão do mundo", o
filósofo Achille Mbembe fala numa lógica de campo de concentração. Qual
seria a melhor definição para o que acontece todos os dias em Gaza?</strong></p>
<p>O campo de concentração é um método único que pertence ao período
tardio da colonização europeia (como na África do Sul, na Namíbia, na
Indonésia) e, especialmente, na Alemanha Nazi. Chamar-lhe gueto seria
mais acertado. O campo de concentração é um sítio de extermínio
industrial. Não é isso que acontece em Gaza, ainda que lá sejam
aplicadas políticas genocidas.</p>
<p>O problema de todos estes conceitos é que, apesar de estarem
corretos, falham na particularidade da situação em Gaza. Mas não faz
mal. Digo sempre aos meus estudantes para nunca se contentarem com um <em>soundbite</em>.
Quando afirmamos algo temos de garantir que há tempo para nos
explicarmos. Se não descrevermos exatamente o que Israel faz em Gaza, e
optamos em vez disso por simplesmente lhe dar um nome, não vamos
entender o essencial do problema.</p>
<blockquote class="direita">
<p><br /><span class="cor-base"><strong>"Cristãos e muçulmanos podem ser
racistas — e judeus também. Nem todos os judeus são racistas, nem todos
os racistas são judeus. Mas os judeus racistas têm uma ferramenta
importante: um Estado"</strong></span></p>
</blockquote>
<p>O cerco a Gaza foi, em primeiro lugar, um castigo pela escolha
democrática do povo em ser governado pelo Hamas, em 2007. Gaza está a
ser sitiada porque a sua população elegeu um governo que desagrada a
Israel. Há uma tendência para esquecer isso. Diz-se que era porque o
Hamas estava a lançar <em>rockets</em>. Não. </p>
<p>Em segundo lugar, o cerco permite que Israel controle tudo o que se
passa em Gaza: quantas calorias consome cada palestino, que tipo de
materiais de construção podem lá entrar, quem entra e quem sai. Isso é
insuportável. Gaza é uma das áreas com maior densidade populacional no
mundo. O desemprego é altíssimo. Os níveis de desespero são
inqualificáveis. No final, a única resistência possível é a resistência
violenta, desesperada e pouco eficaz. A maioria dos palestinos prefere
uma solução pacífica. Por outro lado, também creem que o Hamas não tem
alternativa e que deve mostrar alguma resistência, nem que seja com
morteiros rudimentares.</p>
<p>A ONU previu, em 2020, que Gaza se tornaria um sítio inabitável e é
verdade. Piora de ano para ano: não há medicamentos, não há emprego ou
qualquer tipo de assistência social. Até os israelitas perceberam isso e
passaram a permitir que um grande número de palestinos de Gaza
trabalhem em Israel. Mas a situação continua desumana e inaceitável.</p>
<p class="pergunta"><strong>Milhares de palestinos estão hoje detidos em
prisões israelitas, incluindo centenas de crianças, sem julgamento. São
vítimas de torturas arbitrárias e sobrevivem em condições desumanas.
Khader Adnan, ativista palestino, morreu no dia 2 de maio depois de 87
dias de greve de fome contra a sua prisão sem julgamento. Entretanto,
formam-se novos grupos de resistência armada. Após duas intifadas,
vários acordos internacionais falhados e incumpridos, quais podem ser os
futuros do povo palestiniano na luta contra a sua colonização?</strong></p>
<p>Há muito desentendimento e muita desinformação sobre a luta
palestina. Em 1962, os palestinos que estavam nas prisões entraram em
greve de fome. Muita gente morreu. Também houve guerrilha contra a
ocupação israelita em Gaza e na Cisjordânia. Portanto, não estamos numa
fase nova. O capítulo é o mesmo. Como dizem os palestinos: "a <em>nakba </em>["catástrofe"; designa, de maneira lata, a limpeza étnica do povo palestino iniciada em 1948] continua, mas a intifada também". </p>
<p>Não creio que a resistência palestina tenha descansado um só dia nos
últimos 75 anos. Também não creio que tenha ideias novas sobre o que
fazer. Lutam pelas suas vidas, pela sua existência. Lutam com armas, com
bombas — mas também com protestos, com marchas pacíficas, com greves de
fome. Faz tudo parte da mesma resistência. A comunicação social
ocidental pega num aspeto só, mas tudo isto acontece simultaneamente.
Não há qualquer estratégia nova.</p>
<p>O que está a mudar é a demografia. Os palestinos são uma das
populações mais jovens do mundo. Está a haver um render da guarda, uma
troca geracional. Temos de ser pacientes e tentar perceber o que a nova
geração de ativistas e líderes palestinos irá fazer. Já vemos alguns
indicadores de certas tendências: não acreditam em política
internacional nem processos diplomáticos, ao contrário das lideranças
anteriores. Será interessante ver como isso evoluiu. Acreditam, ainda
assim, que a luta palestina deve estar mais ligada a outras lutas em
redor do mundo, como a dos afro-americanos ou a dos nativos indígenas
nos Estados Unidos, na Austrália e na Nova Zelândia. </p>
<p>Não deslegitimizam a luta armada — pelo contrário. E jamais lhe
chamarão terrorismo. Será uma guerrilha. A maioria não tem afinidade
política com qualquer partido ou grupo, seja o Hamas ou a Fatah. Não se
limitam geograficamente, trabalham em todos os territórios. Vimos isso
na "intifada da unidade", em maio de 2021, organizada a partir das bases
— e não pelo Hamas — de forma impressionante. É apenas o início. </p>
<p>Israel tem de perceber que onde houver palestinos haverá resistência.
Não será da mesma maneira, nem ao mesmo tempo. Enquanto a colonização
continuar, a vida será miserável tanto para os palestinos como para os
israelitas. Estejam em Tel Aviv ou num colonato na Cisjordânia. Ainda
assim, não creio que os palestinos tenham uma estratégia. Querem a
descolonização da Palestina. Estão pouco interessados em discussões
pós-coloniais. </p>
<p>Deveríamos prestar atenção ao que eles dizem: "vamos ser nós, e não
os judeus israelitas, a decidir o futuro de uma Palestina livre". Haverá
espaço para toda a gente, e tempo para conversar sobre isso, mas não
vão abdicar dessa liderança. No futuro próximo, teremos uma nova espécie
de Carta Nacional, como a de 1968, e provavelmente uma nova Organização
para a Libertação da Palestina, que incluirá grupos políticos
islâmicos, mas terá uma presença muito mais forte da sociedade civil
palestina. Já vemos alguns sinais disso, mas é um processo longo. Não
acontece num dia. </p>
<p>As pessoas em Jenin e Nablus pensam no dia de amanhã, não no dia
depois de amanhã. Pensam na sua sobrevivência, pensam se será melhor
lutar e morrer ou não lutar e deixar a humilhação continuar. As
autoridades israelitas humilham e abusam os palestinos, diária e
quotidianamente, de formas horríveis. E permitem que os colonos sejam
ainda piores na sua crueldade. </p>
<p>Os jovens, desempregados e desesperados, escolhem lutar. Morrerão,
provavelmente. Mas, para esses, é melhor morrer mártir que viver em
humilhação, sem dignidade, num medo constante da morte, do assédio, da
violência. As gerações mais velhas dirão: "também isto passará", "é
preciso acreditar na vontade de Deus". Deve haver quem acredite na
vontade da "comunidade internacional". Haverá reações diferentes, mas há
um núcleo forte na sociedade civil palestina que sabe o que está a
fazer e tenta trabalhar com governos e organizações estrangeiras na
denúncia do <em>apartheid</em>. E a sua principal questão para esses governos e organizações é: "se Israel é considerado um <em>apartheid</em>, porque é que vocês não fazem nada?".</p>
<blockquote>
<p class="text-align-center"><br /><strong>"A radicalização da sociedade
civil israelita é, primeiro, resultado do sistema educativo criado e
desenvolvido por Israel. As novas gerações estão mais dispostas a
praticar atos brutais e cruéis contra os palestinos"</strong></p>
</blockquote>
<p class="pergunta"><strong>E porquê?</strong></p>
<p>A resposta difere de lugar para lugar. Na Europa, a sombra do
Holocausto e do antissemitismo tem um papel muito importante na
incapacitação de qualquer tentativa de abordagem política à questão. Há
muita preocupação em se ser considerado antissemita. As novas gerações
de políticos, praticamente todos nascidos depois da II Guerra Mundial,
concordam com as velhas: a colonização da Palestina é uma óptima solução
para o "problema judeu". É uma pena, porque não há qualquer problema
judeu na Europa hoje em dia.</p>
<p>O problema é que quando alguém é racista contra um grupo de pessoas, e
não lida com isso, então será racista com qualquer grupo. Neste
momento, o racismo europeu está direcionado contra muçulmanos, ciganos e
refugiados africanos. E esse racismo existe porque a Europa nunca lidou
devidamente com o seu racismo contra os judeus. O sionismo ofereceu aos
europeus uma solução demasiado fácil para o seu antissemitismo. </p>
<p>Nos Estados Unidos, por sua vez, há uma comunidade sionista cristã
muito forte politicamente e que acredita que Israel representa a
consumação da vontade de Deus, da qual não se pode duvidar. O
lóbi israelita também é muito forte e garante que a política americana
não se esquece de Israel. Depois, há uma série de governos que precisam
das tecnologias militares israelitas e do seu saber-fazer securitário
para lidar com os seus problemas domésticos. São várias as cínicas
razões que muitos governos arranjam para não falar do <em>apartheid </em>em Israel.</p>
<p class="pergunta"><strong>Mencionou a humilhação diária do povo
palestino. Nos últimos meses, tem estado na Palestina a fazer trabalho
de campo. Como é que essa humilhação se expressa no dia-a-dia dos
palestinos?</strong></p>
<p>Há centenas de exemplos. Pense num dia normal, aqui, em Portugal, e
lá será completamente diferente. É o momento no posto de controlo, em
que te despem dos pés à cabeça, em frente a toda a gente. É seres detido
sem julgamento, sem saberes porque foste detido. É seres deixado num
campo, por horas, algemado e vendado, porque a polícia não gostou da tua
postura ou da tua presença. É a possibilidade de um soldado entrar em
tua casa, destruir o que quiser e roubar o que sobrar. É não permitir os
teus filhos irem à escola. É fazer-te perder o emprego porque demoraste
demasiado tempo no posto de controlo e chegaste atrasado. É destruir o
teu olival, se fores agricultor. </p>
<p>Depois, há a atividade terrorista dos colonos: queimam colheitas,
casas, carros, envenenam árvores, animais domésticos, espancam e matam
pessoas. A cada minuto uma coisa destas acontece a um palestino. Não
acontece a toda a gente ao mesmo tempo, mas toda a gente vive, a
qualquer hora do dia, na possibilidade de que algo assim lhe aconteça. </p>
<p>A tua vida está nas mãos de polícias e soldados israelitas, que podem
fazer contigo o que bem entenderem, mais do que em qualquer ditadura. É
uma maneira assustadora de viver. É por isso que os palestinos lutam
com tudo o que têm — chegando até ao cúmulo horrível de fazer do corpo
uma bomba. Quando olhamos para um palestino que sai à rua com uma faca,
sabemos que o faz por desespero. Ele tem perfeita noção de que será
abatido a tiro. Nas notícias dirão que os palestinos não estão a agir da
forma correta, mas não falarão do desespero a que estão condenados.</p>
</div>
</div>
</div>
Movimento Cívico "Ar Puro"http://www.blogger.com/profile/02558636867798281903noreply@blogger.com