quarta-feira, 2 de julho de 2025

Alargar horizontes em tempos obscuros: uma mensagem de Maria Lamas

I

Corria o outono de 1960.

O operário Cândido Capilé e o escultor José Dias Coelho ainda não tinham sido abatidos a tiro pela força policial do regime. Isso seria no outono seguinte.

Maria Lamas era uma senhora com 67 anos de idade.

Já tinha sido três vezes presa pela PIDE.

E sofrera outras formas de repressão. Como perder o emprego, de diretora de uma revista – a «Modas e Bordados».

Ou ver encerrado pela autoridade o movimento feminista do qual fora presidente, o «Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas».

Eram tempos obscuros.

A ditadura durava há três décadas. Já muita gente tinha envelhecido e morrido sem lhe ver o fim…

 

II

Em 1960, na cidade de Évora, quatro coletividades juntaram-se para promover um ciclo de conferências culturais.

Era uma forma de vivência coletiva e de cultivar pensamento crítico.

Em outubro desse ano, calhou a vez à escritora Maria Lamas de ir ali falar, na «Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar». O tema da sua conferência foi «O homem e o seu tempo».

Segundo um relato então publicado, depreende-se que Maria Lamas terá analisado a evolução do ser humano ao longo da história e a atitude de cada geração com as circunstâncias e os desafios da sua época.

A partir daqui, terá concluído que o devir histórico tem momentos de avanços e de retrocessos. Era a isso que se referia ao afirmar que “sempre houve homens e mulheres incapazes de acompanhar o ritmo de progresso do seu tempo”, mas que “também sempre tem havido homens e mulheres que pelo seu talento e sabedoria ultrapassam em muito a época em que vivem”.[1]

Alguns dias depois, numa carta, Maria Lamas sublinhou a importância deste tipo de iniciativas “em prol da difusão de conhecimentos que alarguem horizontes intelectuais e morais”.[2]

 

III

Sublinhe-se que Maria Lamas expressou estas ideias num período de derrota e retrocesso para a oposição antifascista.

Em 1960, a PIDE ainda não tinha assassinado Humberto Delgado, mas ele já tinha sido forçado ao exílio.

A ditadura conseguira abafar o abalo que sofrera com o apoio popular à candidatura de Delgado, nas falsas eleições presidenciais encenadas em 1958.

Porém, para uma das pessoas que assistiu, esta conferência de Maria Lamas foi um momento de convívio que lhe deixou “a inflexível certeza de quem nem tudo estará perdido”.[3]

E não estava.

A ditadura ainda durou mais alguns anos.

Ainda prendeu milhares de pessoas, às mãos da PIDE.

E muito mais gente matou, na guerra colonial.

Forçou mais de meio milhão de portugueses a saírem do seu país, com o fito de escaparem à pobreza…

Mas a ditadura foi derrubada.

Luís Carvalho - Investigador

[1] Democracia do Sul, 14/10/1960, p.4

[2] ibidem, 16/10/1960, p.2

[3] ibidem, 14/10/1960, p.4

sexta-feira, 27 de junho de 2025

José da Silva Rato, carteiro antifascista, da Póvoa de Santarém

 A dada altura, foi apontado como "um dos indivíduos que mais actividade desenvolveu" contra a ditadura, em Santarém.

No final da vida, foi reconhecido como "um dedicado republicano e um ardoroso defensor da justa causa democrática".

Três vezes preso político, José da Silva Rato esteve encarcerado na penitenciária de Lisboa e no presídio militar de Santarém, nas fortalezas de Elvas e Peniche. Foi deportado para África.

Depois... foi esquecido, até pela terra que o viu nascer.


O lugar do povo

A propaganda da ditadura diabolizava a oposição como se fosse, em suma, uma minoria de maus portugueses, agentes estrangeiros e terroristas.

Por sua vez, a propaganda da oposição também tendeu para se focar numa minoria: de mártires e heróis, de líderes políticos e intelectuais.

Duas visões antagónicas mas com uma característica comum: ambas diminuem o papel do povo na história.

Por essa via, ambas diminuem a real dimensão popular que teve a resistência.

Acabam também por obscurecer a natureza da ditadura em questão. Ao início, era apenas mais uma ditadura militar, que certamente seria breve. Mas tornou-se na mais longa ditadura de tipo fascista, protegendo uma minoria privilegiada nos conflitos de interesses entre classes sociais.

Por outro lado, a memória coletiva tende a privilegiar os resistentes que que ainda puderam dar o seu testemunho em liberdade, depois do 25 de Abril.

Mas, e os outros? Tanta gente que foi morrendo ao longo de quase meio século, sem chegar a ver o fim da ditadura?

Esses não viveram o 25 de Abril, mas deram o seu contributo para que esse dia acontecesse.

José Rato é um exemplo de todos esses apagados da história.

Teve o ofício de carteiro. Era natural da aldeia de Póvoa de Santarém. E não lhe conhecemos qualquer liderança partidária ou associativa.

Seria, como se diz, um «cidadão comum».


"Sabotagem"

A primeira tentativa para derrubar a ditadura ocorreu logo em 1927, com insurreições armadas nas cidades do Porto e Lisboa.

Essa revolta também passou por Santarém, com ações de sabotagem que visaram interromper as comunicações e o transporte de forças fiéis ao regime.

Cerca de 30 cidadãos scalabitanos foram na altura presos como suspeitos de terem participado nessas ações. Só 11 chegaram a ir a julgamento.

Foram "acusados como tendo preparado o descarrilamento do comboio em que seguia, para o Norte, o sr. ministro da guerra, para o que retiraram alguns «rails» da linha férrea, próximo do Vale de Santarém colocando, ainda, na mesma linha, algumas traves de madeira". E "eram ainda acusados de terem destruído alguns postes telegráficos e telefónicos".

Nada disto ficou provado. O único testemunho direto apresentado em tribunal foi a delação de um comerciante apoiante da ditadura. Queixou-se ele que os réus "estiveram em grupos, em frente do seu estabelecimento, dando morras à ditadura e levantando vivas à revolução".

Acabaram absolvidos.

Porém, um mês depois, 4 deles voltaram a ser presos, mais um dos advogados de defesa. E foram deportados para Angola.

Foi o caso de José Rato.


Propaganda "subversiva"

Ele seria de novo preso em 1936. Foi então acusado de estar envolvido na difusão de "propaganda subversiva", numa freguesia rural do concelho de Santarém - a Romeira.

Dessa vez, José Rato não passou pela formalidade de ir a julgamento. Mas cumpriu mais 6 meses de prisão, 4 dos quais no famigerado Forte de Peniche.

No mesmo caso, foram condenados 11 cidadãos da Romeira. Entre os quais 4 trabalhadores rurais e 3 sapateiros.

Ao sair da prisão, José Rato terá sofrido outro tipo de represália política: a perda do emprego nos Correios.

Refez depois a sua vida nas Caldas da Rainha, mas acabou sendo apanhado por uma doença que o levou aos 57 anos de idade.

Passou ainda pelo desgosto de ver morrer muito jovem um dos seus filhos.

Manteve-se ligado à sua família na Póvoa de Santarém.

Aliás, devemos aqui um agradecimento ao seu sobrinho Francisco Braz, que o identificou na foto que ilustra este artigo.

Luís Carvalho - Investigador

Artigo originalmente publicado no CORREIO DO RIBATEJO, 02 DE MAIO DE 2025

sábado, 21 de junho de 2025

DOIS POEMAS DE JORGE DE SENA

 HUMANIDADE


Na tarde calma e fria que circula
por entre os eucaliptos e a distância,
olhando as nuvens quase nada rubras
e a névoa consentida pelos montes,
névoa não subindo por não ser
fumo da vida que trabalha e teima,
e olhando uma verdura  fugitiva
que a noite no céu queima tão depressa,
esqueço-me que há gente em cada parte,
gente que, de sempre, sofre e morre,
e agora morre mais ou sofre mais,
esqueço-me que a esperança abandonada,
a não ser de ninguém, é sempre minha,
esqueço-me que os homens a renovam,
que o fumo dos seus lares sobe nos ares...
Esqueço-me de ouvir cheirar a Terra,
esqueço-me que vivo... E anoitece.



GLÓRIA


Um dia se verá que o mundo não viveu um drama.

Todas estas batalhas, todos estes crimes,
todas estas crianças que não chegaram a desdobrar-se em 
                                                                               [carne viva
e de quem, contudo, fizeram carne viva logo morta,
todos estes poetas furados por balas
e todos os outros poetas abandonados pelos que
nem coragem tiveram de matar um homem,
toda esta mocidade enganada e roubada
e a outra que morreu sabendo que a roubavam,
todo este sangue expressamente coalhado
à face íntegra da terra,
tudo isto é o reverso glorioso do findar dos erros.

Um dia nos libertaremos da morte sem deixar de morrer.


Em: Jorge de Sena, Poemas Escolhidos, Círculos de Leitores, 1989, p. 50/1 


terça-feira, 20 de maio de 2025

DOIS POEMAS - Apolo de Carvalho

 Abril


Se esta rua fosse nossa, 
não nos encostariam à parede
nem nos impediriam de circular livremente

Se fosse mesmo de abril, esta rua,
«em cada esquina» haveria um cravo
e nenhum fuzil seria apontado contra a liberdade

Fosse de toda a gente esta rua
nas paredes escreveríamos um poema... pacto;
contra os muros, o bastão e a coisificação
um poema... manifesto; pela dignidade, resistência e unidade
Um poema... mundo, com palavras de todas as línguas
Para saciar todas as fomes

E se fizéssemos desta rua uma casa,
onde coubessem todas as vozes, histórias e memórias,
então poderíamos dizer que «o povo é realmente quem mais ordena»,
e que a fraternidade é a nossa única nacionalidade



Benformoso

Nesta rua e noutras também, eu bem sei!
há mãos cheias de dádivas
a semear cravos de todas as cores
vindos de outras terras
Cravos que, exalando jasmim, lilases, lótus, hibiscos
dissipam o fedor sufocante
da besta morta-viva que ainda persiste
nas entranhas deste chão colonial

Nesta rua e noutras também, Saravá!
vive gente de carne e osso
 não meros documentos
nem números ou dados fiscais
Pessoas! que sentem, sonham e lutam.
pelo direito à rua
uma rua sem paredes que impedem
sem muros que separam
pela vida,
uma vida mais digna...
mais justa


Transcritos de: MAPA / JORNAL DE INFORMAÇÃO CRÍTICA / ABRIL-JUNHO 2025

Nota: em ABRIL: A POESIA SAIU À RUA... FOI A ALEGRIA, A IMAGINAÇÃO, A CRIATIVIDADE... O INICIO DA LIBERDADE, DA FRATERNIDADE, DA SOLIDARIEDADE E DA CONSTRUÇÃO DO MUITO QUE FALTAVA...    
em novembro foi: o estado de sítio, o recolher obrigatório, confinamento e proibidos direitos como, por exemplo: reunião, manifestação, ajuntamentos, etc., ainda que temporário, de então para cá nada voltou a ser o que fora, nem semelhanças, antes pelo contrário, as semelhanças são, cada vez mais, com o 24 de Abril de 1974...   

domingo, 20 de abril de 2025

EDUCAÇÃO DE PORTUGAL - Agostinho da Silva

 



Postos a ser o que lhes é os sábios, que são os encarregados de estudar e ter dúvidas, os soldados, cujo dever é o de obedecer e agir, e os frades, como deviam ser os homens de todas as religiões, à imitação da muçulmana, irmãos de acordo com a etimologia e a prática e acabando com toda a distinção entre os homens que não fosse a de se esforçarem pelos últimos lugares, passaríamos a olhar o chamado ensino secundário, concordando em que é o mais importante entre todos, se é que há a fazer tais destrinças quando se trata fundamentalmente de libertar o ser humano de todas as limitações que lhe trouxe a vida em sociedade, ao mesmo tempo aproveitando todas as vantagens de que o rodeou a mesma vida. 

Pelo de que se trata, até veríamos o ensino secundário como exigindo mais de nós que o superior em cuidados e meios, já que, a juntar a todas as dificuldades que vêm da idade dos alunos, entre menino e homem, está o ainda se encontrarem mais próximos da perfeição que foram, mais cautela de avanço exigindo do adulto para que se vá salvando sempre que possível até que os tempos cheguem de o que veio do céu ao céu se devolva intacto; e, a respeito de quem dos alunos vai tratar, também é bom que se acentue que não deve o professor de ensino secundário saber menos que o de nível superior, primeiro pelo princípio de que nada determina que saiba qualquer homem menos que outro, antes se diria, em nova Lei, que tem sempre cada qual de saber mais do que o outro e os dois, juntos, de saber mais que separados; segundo, porque o naipe de perguntas do mais jovem é mais vasto que o do outro, que já começa, infelizmente, a especializar-se.

Por outro lado, a ideia de que o ensino secundário não o é porque está a seguir ao primário, mas porque é segundo em valor quanto aos dos universitários entra fácil demais no espírito de quem faz orçamentos e leva a tabelar salários, como se tal devesse admitir-se quanto à existência de professores: todos têm de ganhar o mesmo, e bem; todos devem ter a mesma preparação e de tal maneira se equivalerem que seja possível em qualquer altura substituir o professor de um grau de ensino pelo de outro grau vulgarmente considerado inferior; e se o lidar nos fosse escala, então mais deveriam ganhar os professores primários cuja tarefa é infinitamente mais difícil do que a dos outros e em lugares mais incómodos.

E já que passaram perto temas de ensino secundário e de situação de professores, bom seria acentuar que a preparação de professores primários deve ser tirada do nível secundário em que tem estado e passar a nível superior; o lugar das escolas normais é nas universidades e, sobre a preparação básica das especialidades, devem oferecer as mesmas psicologias, as mesmas didácticas e as mesmas histórias de educação que já se dão aos que preferem o ensino secundário e de que estão isentos, não se sabe por que motivo, os professores de ensino superior; como excelente será declarar eu logo que não acredito demais no valor de tal preparação pedagógica, e que bons pedantes se fabricam com tais matérias; professor é o que sabe e o que mama e o que junta ao amar e saber algum sentido da ironia, para que se não tomem muito a sério ele, e o discípulo; mas sempre poderá ajudar a quem ensine saber como progresso escolar tem sido um lento desprender-se da mania de que criança, (...), se tem de moldar sobre o adulto, como se nós, tais como a vida nos fez, puséssemos ser modelo seja do que for; saber também como se está investigando o funcionamento do espírito e como a psicologia actual, ainda tão próxima do nebuloso, ainda tão hesitante entre a psicanálise e o rato de laboratório, está contribuindo para a tarefa fundamental, se homem o quer ser completo, de equiparar espírito e corpo e de mostrar que ambos podem, ao mesmo tempo, ser fortes e fracos, belos ou abjectos, inferiores ou superiores, ideia a que já chegou há muito a geometria analítica e, reflectindo sobre ela, o ibérico Espinosa; saber ainda que o resumo de toda a verdadeira didáctica consiste em não ensinar, mas em deixar que o aluno aprenda, não caindo nas tentações da exibição de ciência e da resposta pronta, quem sabe se para termos mais tempo livre, e conduzindo-o apenas a uma mais exacta formulação da pergunta e ao limiar dos meios que lhe permitirão passar dessa a outra, por intermédio de uma resposta.
 
É bom em qualquer grau de ensino que o professor deixe de ser o habitual orador e aproveite para estudar o tempo que até agora tem dispendido a falar; já há bastantes livros que o aluno por si estude, bastante material de laboratório, mais ou menos habitual e barato, para que o aluno faça por si as experiências e perceba como se edifica o saber; já há bastante vida à volta para o aluno a possa visitar, examinar, criticar e deixe de ser a escola a prisão em que habitualmente corrigimos a delinquência de se ser criança; quando menos aparecer o professor tanto melhor a escola; pode ser que um dia o suprimamos e vamos nós à escola para reaprender a infância; mas talvez baste por agora que tenhamos as maiores dúvidas sobre o nosso valor de mestres; com um acrescento: a de que esse bastar jamais nos baste.

Veria o ensino secundário como o eixo fundamental da preparação do homem, ou melhor, da libertação do homem para as tarefas de entender o mundo que há, (...), ao mesmo tempo que, (...), o de melhorar o mundo que há, (...). Para entender o mundo, outro jeito não há senão o de o olhar, decompondo-o, medindo-o e surpreendendo-lhe as mais íntimas e as mais elementares das relações de que é feito, as quais relações, por serem íntimas e elementares, são as mais difíceis de compreender e exprimir; livro só serve como relatório do que outro viu e nos pode ser útil, ou como arquivo de perguntas; se toda a escola devia ter uma biblioteca do que já se sabe, devia ser-lhe paralela outra; ainda mais fecunda, a do que se não sabe; génio é o que se concentra no mistério; vamos tomando a pouco e pouco consciência de que toda a criança é um génio; que sirvam ao menos os adultos para lhe levantar um catálogo de nossa extensa ignorância. É com o universo à volta que a criança deve ter o seu essencial contacto, dando-se-lhe linguagem na medida em que dela precise para exprimir com exactidão e pondo-lhe claro, logo de princípio, que ela se divide em duas grandes categorias, a da língua que fala, que deve ser no nosso caso a daquele português ecuménico que não ache errado o modo brasileiro e aprenda a pronunciar a sua língua de forma que o entendam todo o espaço português e o estrangeiro que já o sabe ler; e a da matemática, que por isso lhe deve ser ensinada, desde o primário, como o que ela própria foi de início, uma ciência tão experimental como o é hoje a química; o que não quer dizer que ache eu que jamais teria sido possível matemática se não houvesse na estrutura do espírito humano a possibilidade de distinguir pela análise que todo o par é composto de um mais um.

Em: da Silva, Agostinho, Educação de Portugal, Ulmeiro, Lisboa, 1989, p.p. 61 a 64.


 
Do mesmo autor, em: 

«Quadras Inéditas»

POEMA EM METRO

Saldanha Campo Pequeno
Campo Pequeno Saldanha
muita gente pouca vida
pouco amor e muita manha.
_______________________

Podes bem viver contente
se digeriste o passado
e ordenas todo o presente
para um futuro inventado.
______________________

Para tantos existir
é uma queixa pegada
terem de ganhar a vida
quando afinal lhe foi dada.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

AJUDE-NOS A OBTER AS 10.OOO ASSINATURAS QUE FALTAM CONTRA OS LOBBIES DA AGROGENÉTICA!


Senhora, Senhor,

Apenas 10.000 assinaturas !

É isso que precisamos urgentemente reunir para atingir a marca decisiva de 100.000 apoiadores da petição lançada pela POLLINIS contra a disseminação descontrolada de novos OGM em nossos campos e em nossos pratos , cujos efeitos serão potencialmente devastadores para a biodiversidade, os agricultores e os cidadãos.

O tempo está se esgotando. No dia 6 de maio, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia se reunirão em Bruxelas para finalizar um texto feito sob medida para os lobbies do agronegócio que:

>> exporia diretamente os polinizadores e os ecossistemas a perigos potenciais adicionais, uma vez que quase todos os novos OGM serão comercializados sem qualquer avaliação de risco prévia;

>> violaria o direito à informação e a liberdade de escolha dos alimentos de todos os consumidores franceses e europeus;

>> colocaria seriamente em risco as alternativas agroecológicas, devido ao fenômeno incontrolável e irreversível da contaminação genética;

Diante deste escândalo, não nos resta outra opção senão criar uma avalanche de protestos e dar um último impulso a esta mobilização crucial, para evitar que a agroindústria nos inunde com seus produtos geneticamente modificados em laboratório!

Juntos, vamos mostrar às autoridades europeias que os cidadãos estão de olho nelas e exigem que elas assumam a responsabilidade pela desregulamentação sem sentido dos novos OGM .

Graças aos cidadãos envolvidos com a POLLINIS, reunimos mais de 90.000 assinaturas para se opor aos novos OGM em apenas algumas semanas.

Hoje, sua associação está mais determinada do que nunca a resistir até o fim para derrubar os lobbies do agronegócio.

Então, por favor, assine imediatamente a petição contra a desregulamentação criminosa dos OGM. Ajude-nos, com a sua voz e a dos seus entes queridos, a alcançar 100.000 assinaturas nas próximas semanas para bloquear os lobbies!

Essas assinaturas são essenciais para criar uma onda de protestos que abalará os corredores das instituições francesas e europeias e exigirá que o governo finalmente assuma a responsabilidade e ouça as vozes de centenas de milhares de cidadãos que, como você, estão comprometidos com a agricultura sem insumos químicos ou genéticos.

► EU ASSINO A PETIÇÃO

O cerco aperta na batalha contra os novos OGM agroquímicos:

Nos bastidores, em Bruxelas, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia estão se preparando para estender o tapete vermelho para as novas plantas geneticamente modificadas promovidas pela indústria...

…e deixá-los inundar as prateleiras de milhões de cidadãos europeus sem sequer os informar e sem qualquer possibilidade de voltar atrás .

Tudo será decidido durante o trílogo, a reta final das negociações que poderá ocorrer nos próximos dias e mudar nossa agricultura e nossa alimentação para sempre .
 

Diante da emergência, a POLLINIS lança uma resposta cidadã para obter da França o abandono firme e definitivo deste louco projeto 2 que, na ausência de uma mobilização massiva e imediata dos cidadãos:

>> exporia diretamente o mundo vivo a perigos potenciais adicionais, uma vez que quase todos os novos OGM serão comercializados sem qualquer avaliação de risco prévia 3 ;

 

>> violaria o direito à informação e a liberdade de escolha dos alimentos de todos os consumidores franceses e europeus, uma vez que não haveria mais rotulagem, nem rastreabilidade e, portanto, nenhuma maneira de sabermos se os alimentos que compramos nas lojas contêm OGM 4 ;

 

>> colocaria seriamente em risco as alternativas agroecológicas devido ao fenômeno incontrolável e irreversível da contaminação e poluição genética 4 ;

>> fortaleceria o domínio já generalizado das multinacionais agroindustriais sobre os nossos alimentos , que estão a monopolizar o que resta da vida e da natureza 5 ;

 

Tudo isso, sem outra razão senão a de nos submetermos aos interesses econômicos de um punhado de poderosas multinacionais agroquímicas...

 

Para permitir que os cidadãos reajam contra esse projeto maluco e para pressionar implacavelmente os representantes políticos franceses e europeus que têm o poder de impedir a chegada de novos OGM, a POLLINIS escreveu uma carta aberta ao Primeiro Ministro e ao Ministro da Agricultura, que já recebeu o apoio de mais de 90.000 cidadãos .

Você também, assine imediatamente a petição POLLINIS para exigir que os tomadores de decisão se oponham imediatamente à desregulamentação criminosa dos OGM. Juntos, ainda temos alguns dias para atingir 100.000 assinaturas e bloquear os lobbies antes do início das negociações finais!

► EU ASSINO A PETIÇÃO

Os próximos dias, semanas e meses serão decisivos para levar esta luta à vitória .

Graças à sua mobilização e aos milhares de cidadãos já engajados na batalha:

>> Aumentaremos a pressão sobre nossos líderes, garantindo o máximo de reuniões necessárias com o Primeiro-Ministro e o Ministro da Agricultura, políticos eleitos e representantes de instituições e administrações francesas e europeias , para exigir que finalmente ouçam as vozes dos milhões de cidadãos que não querem OGM em seus campos ou em seus pratos;

>> alertaremos a mídia e o público em geral, insistiremos sempre que necessário na defesa da biodiversidade, das abelhas e dos consumidores e soaremos o alarme repetidamente contra essa lei desastrosa para os vivos;

>> continuaremos a luta ao lado de cientistas e especialistas 6 para desvendar o grande engano das multinacionais agroindustriais para nos fazer engolir seus novos OGM, alegando que são semelhantes às plantas naturais;

>> e, se necessário, defenderemos os direitos dos cidadãos, até mesmo em tribunal, para fazer valer o nosso direito a uma alimentação natural e saudável, que não tenha sido adulterada em laboratórios!

Para derrotar os planos sórdidos das multinacionais agroindustriais e organizar uma resistência cidadã imparável , precisamos da sua voz, para que, em toda a Europa, a proteção da biodiversidade seja garantida, a vontade dos cidadãos seja respeitada e os OGM permaneçam rigorosamente regulamentados graças às medidas de proteção já em vigor.

► EU ASSINO A PETIÇÃO

Enquanto a Comissão Europeia se prepara para entregar nosso sistema agrícola e alimentar às multinacionais agroindustriais,...

...que estão monopolizando uma parcela crescente do Mundo Vivo por meio de milhares de patentes e já estão contaminando maciçamente alternativas agroecológicas com seus pesticidas tóxicos, mas representam nossa única esperança diante da catástrofe ecológica em curso...

... mesmo que isso signifique atropelar sem pensar duas vezes a opinião de várias autoridades científicas nacionais 7 , incluindo a Anses , a agência francesa para a saúde e a segurança ambiental, que gritaram alto e claro o seu desacordo mordaz 8 ao insistir na existência real de riscos potenciais para o ambiente 9 ,...

...lutaremos com todas as nossas forças, em seu nome, para resistir ao projeto de lei europeu que se prepara para satisfazer os anseios da agroindústria, a única grande vencedora desta desregulamentação...

…e recusar a entrada em vigor de novos OGM!

Diante desse projeto absurdo, a POLLINIS está lutando arduamente ao lado de organizações francesas e europeias.

E nossos esforços foram recompensados, pois conseguimos bloquear as negociações: NENHUM acordo foi alcançado no Conselho por quase dois anos .

Mas a luta está agora entrando na reta final.

Sem nenhuma razão aceitável além de se submeter aos desejos das multinacionais da agroindústria e seus vis interesses econômicos , o Conselho da União Europeia finalmente adotou o texto em 14 de março de 10 …

E no dia 6 de maio , a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia se reunirão em Bruxelas para iniciar a fase final das negociações europeias que podem enfraquecer para sempre as proteções existentes contra organismos geneticamente modificados .

Temos que agir rápido : temos três semanas para criar uma avalanche de protestos e dar um último impulso a essa mobilização crucial para impedir que o agronegócio nos inunde com seus produtos geneticamente modificados em laboratórios!

Juntos, vamos combater as multinacionais e sua armada de lobistas, mobilizando milhares, até centenas de milhares de cidadãos o mais rápido possível contra a autorização de novos OGM.
 

► EU ASSINO A PETIÇÃO

Obrigado pelo seu comprometimento e apoio.

E, por favor, não se esqueça de compartilhar esta mensagem com outras pessoas para convencer os cidadãos a se juntarem a esta coalizão sem precedentes.

Com esperança e determinação,

A equipe POLLINIS

Referências

1. Novos OGM: os 7 principais riscos para o meio ambiente e a alimentação , POLLINIS, 2024

2. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a plantas obtidas por meio de determinadas novas técnicas genómicas e a géneros alimentícios e alimentos para animais delas derivados, e que altera o Regulamento (UE) 2017/625 , Comissão Europeia, 2023

3. Parecer e relatório sobre os riscos e questões socioeconómicas associadas às centrais NTG , Anses, 2024

4. Novos OGM: os 7 principais riscos para o meio ambiente e a alimentação , POLLINIS, 2024

5. Novos OGM: 200 organizações alertam para os perigos da desregulamentação , POLLINIS, 2025

6. Vídeo: Novos OGM, riscos e desafios , POLLINIS, 2025

7. Para uma regulação de plantas baseada na ciência a partir de novas técnicas genéticas , BFN, 2024

8. Parecer da Anses sobre a análise científica do Anexo I da proposta da Comissão Europeia de regulamento de 5 de julho de 2023 sobre novas técnicas genómicas (NGT) – Revisão dos critérios de equivalência propostos para definir plantas NTG de categoria 1 , Anses, 2023

9. Parecer e relatório sobre os riscos e questões socioeconómicas associadas às centrais NTG , Anses, 2024

10. Novos OGM: acordo do Conselho da UE ameaça a agricultura e a biodiversidade , POLLINIS, 2025

segunda-feira, 14 de abril de 2025

POLLINIS ENFRENTA CORPORAÇÕES de AGROQUÍMICOS no TRIBUNAL de JUSTIÇA da UNIÃO EUROPEIA!


Nota: Partilhamos a informação que nos chegou sobre o processo em tribunal, movido pela POLLINIS, contra a União Europeia, com a finalidade de bloquear a comercialização de pesticidas tóxicos que matam abelhas e provocam doenças nas pessoas e nos animais, assim como a introdução, nos campos e nos nossos pratos, de novos organismos geneticamente modificados em laboratório. 

Senhora, Senhor,

Este é um alerta científico de seriedade sem precedentes :

>> Um estudo internacional publicado recentemente na revista Nature documentou pela primeira vez os estragos de mais de 400 pesticidas em centenas de espécies vivas (1).

A observação é impressionante:

TODOS os pesticidas estudados, sem exceção, atacam maciçamente e cegamente os insetos, peixes, pássaros e mamíferos que eles deveriam proteger, com mais de 20.000 efeitos devastadores registrados afetando seu crescimento, reprodução, sobrevivência...

Diante do massacre silencioso de abelhas, borboletas, zangões e moscas-das-flores que estão morrendo sob o fogo da indústria e seus lobbies...

…toda a equipe POLLINIS está a postos para organizar a resistência e impedir que as empresas continuem sacrificando os Vivos:


>> em tribunal: a POLLINIS obrigou a Comissão Europeia a submeter-se ao Tribunal de Justiça da União Europeia ao vencer um caso histórico que facilitará grandemente o acesso às negociações que foram prejudicadas pelos lobbies que estão a bloquear qualquer saída de pesticidas que matam abelhas (2); em seguida, confrontou diretamente os advogados do poderoso lobby agroquímico CROPLIFE e da multinacional BASF para obter dos tribunais europeus a proibição de um fungicida SDHI altamente tóxico para a saúde humana e animal, cuja autorização é sistematicamente prorrogada em violação à legislação europeia;

>> ao lado dos agricultores, do setor orgânico e dos consumidores: nossa equipe está na linha de frente para evitar a enxurrada de novos OGM em nossos campos e em nossos pratos , cuja desregulamentação descontrolada foi fortemente criticada pela autoridade sanitária francesa (3): uma luta já apoiada por mais de 90.000 cidadãos comprometidos ao nosso lado (4)!

>> com cientistas e cidadãos, no terreno: sua associação participou da mobilização de resistência "Primavera Barulhenta" , lançada a pedido do movimento de revolta Cientistas em Rebelião para denunciar o colapso alucinante da biodiversidade e das populações de insetos essenciais à humanidade.

Para saber mais sobre as dificuldades da POLLINIS para obter apoio dos cidadãos, leia nosso Boletim Informativo nº 30, disponível agora.

► LEIA O BOLETIM DE LIAISON

Diante do terrível destino que a indústria agroquímica está trazendo para todo o mundo vivo e para as gerações futuras, sua associação está trabalhando duro em 2025, graças ao apoio de milhares de cidadãos comprometidos em trabalhar ao nosso lado...


… aumentando ações e reuniões com autoridades eleitas para contrabalançar as manobras mortais da indústria e seus lobbies:

>> Para combater o projeto de lei insano que reintroduziria pesticidas neonicotinoides em toda a França , a POLLINIS lançou uma campanha contundente que permitiu que quase 50.000 cidadãos invadissem as caixas de entrada de e-mail de seus senadores para exigir a rejeição firme e definitiva da lei Duplomb, que planeja reautorizar três pesticidas neonicotinoides matadores de abelhas;

>> Para impedir que novas técnicas genômicas sejam autorizadas em larga escala em nosso continente , a POLLINIS continuou a liderar o ataque aos políticos, à mídia e ao público em geral: carta ao Primeiro Ministro, declaração conjunta apoiada por mais de 200 organizações de 20 países da União Europeia para combater o projeto das empresas agroquímicas que poderiam modificar para sempre o equilíbrio da Vida, e entrevista inédita com o biólogo e antigo pesquisador de imunologia do Instituto Pasteur Frédéric Jacquemart, assim como com a agrônoma, geneticista e pesquisadora do INRAE ​​Isabelle Goldringer , que voltam francamente aos riscos que essas novas tecnologias representam para os Vivos;

>> Para destacar a necessidade urgente de proteger as abelhas selvagens , a POLLINIS publicou as conclusões de mais de 4 anos de pesquisa financiada por doações de cidadãos: Os resultados deste estudo sem precedentes, conduzido em três vastas áreas naturais na França pelo Dr. Fabrice Ruquier, destacaram notavelmente colônias selvagens de abelhas "autossuficientes"!
 

Neste novo ano de luta ao seu lado, que promete ser mais decisivo do que nunca, a associação POLLINIS está na linha de frente para enfrentar os colossais desafios que temos pela frente e traçar o caminho para um modelo agrícola que respeite a natureza, a biodiversidade e a saúde humana:

>> Lutaremos na arena política e organizaremos uma mobilização massiva para exigir que a Assembleia Nacional rejeite por ampla maioria o projeto de lei Duplomb, que poderia reintroduzir os neonicotinoides matadores de abelhas na França, quase 7 anos após sua proibição;

>> Continuaremos a luta judicial com o processo Justiça para os Vivos, para obrigar o Estado francês a atualizar urgentemente o sistema de avaliação de risco de pesticidas, responsáveis ​​pelo colapso vertiginoso da biodiversidade; e, juntamente com a associação L214, apoiar a luta pela dissolução da unidade de gendarmaria Demeter – que silencia os opositores do agronegócio – mesmo perante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos;


>> Continuaremos a ir às ruas sempre que necessário para lembrar às pessoas os fatos dramáticos que cercam a sexta extinção do mundo vivo, que está se desenrolando diante de nossos olhos, como fizemos recentemente ao lado de centenas de cientistas e ativistas que vieram de toda a França a pedido do movimento de revolta Cientistas em Rebelião.

Nosso plano de ação contra os lobbies está pronto: não temos mais tempo para esperar que nossas instituições se libertem da influência do agronegócio e seus interesses bilionários!
 

Mas para derrubar esse sistema mortal, bloqueado pela Monsanto, Bayer, BASF e companhia, e seus poderosos lobbies, precisaremos de força e uma onda de generosidade sem precedentes de todos os defensores da natureza que desejam bloqueá-los.

Para ajudar a POLLINIS a continuar a luta pela sobrevivência das abelhas, moscas-das-flores, borboletas e todos os insetos essenciais aos ecossistemas e à sobrevivência da humanidade, clique aqui.

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É somente graças à generosidade dos cidadãos que estão se mobilizando ao nosso lado para salvar os polinizadores da extinção e preservar um futuro para os Vivos…

... que todas as nossas ações e mobilizações podem ser realizadas diretamente contra os lobbies e instituições que deveriam proteger nossa saúde e os ecossistemas dos quais dependemos.

Como desde o seu primeiro dia, a POLLINIS mantém com afinco sua independência e liberdade , asseguradas exclusivamente por doações e pela generosidade de indivíduos:

É por isso que todo apoio, por mais modesto que seja, é essencial para resistir aos ataques do lobby e garantir vitórias jurídicas vitais .
 

Suas doações também são uma tremenda fonte de legitimidade para a associação e nos permitem fazer com que a voz dos cidadãos seja ouvida alta e clara para nossos políticos todos os dias.
 

Desde a sua criação em 2012, a POLLINIS é escrupulosamente certificada pela "Don en Confiance", uma organização independente de rotulagem e monitoramento de associações, que garante o cumprimento pela POLLINIS de 4 grandes princípios essenciais: transparência, busca de eficiência, probidade e desinteresse, e respeito ao doador.
 

Todas as suas doações para a POLLINIS também são dedutíveis de impostos em até 66% para aqueles sujeitos ao imposto de renda. Por exemplo, uma doação de 30 euros custará apenas 10,20 euros após a dedução de impostos.

Sem o apoio financeiro de milhares de cidadãos comprometidos com a nossa causa, não seríamos capazes de manter as barricadas ao lado dos agricultores para impedir que os agrotóxicos imponham novos organismos geneticamente modificados, perigosos à vida e indetectáveis ​​em nossos pratos.

Nem poderíamos dedicar centenas de horas de pesquisa para revelar as manobras de empresas que buscam introduzir pesticidas cada vez mais tóxicos no meio ambiente, em detrimento das abelhas e de todos os seres vivos.
 

E, finalmente, não poderíamos lutar com unhas e dentes contra os lobbies nos corredores da Assembleia para impedir o retorno dos neonicotinoides aos nossos solos, ao nosso ar e aos ninhos e corpos dos polinizadores.
 

Então, por favor, faça uma doação para a POLLINIS para nos ajudar a continuar a luta clicando aqui.

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Em nome de toda a equipe, 100% investido nessas lutas, agradecemos desde já o seu apoio e aproveite a leitura da sua newsletter!

Atenciosamente,

A equipe POLLINIS

Referências

  1. Wan, NF., Fu, L., Dainese, M. et al. Os pesticidas têm efeitos negativos em organismos não alvo. Nat Commun 16, 1360, 2025.
  2. TJUE, POLLINIS vs. Comissão Europeia , 16 de janeiro de 2025.
  3. ANSES, Parecer sobre a análise científica do Anexo I da proposta de regulamento da Comissão Europeia de 5 de julho de 2023 sobre novas técnicas genômicas (NGT) , 2023.
  4. POLLINIS, Contra um mundo geneticamente modificado , 2025.